11 de março de 2011

Metroid Prime 3: Corruption

Samus e Dark Samus!
Desenvolvido por: Retro Studios
Publicado por: Nintendo
Director: Mark Pacini
Produtor(es): Kensuke Tanabe, Bryan Walker, Jeff Miller
Compositor(es): Kenji Yamamoto, Minako Hamano, Masaru Tajima
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 27-08-2007 (EUA), 26-10-2007 (EU), 08-11-2007 (AUS), 06-03-2008 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas, First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da Wii, Funções online para troca de medalhas entre jogadores com Friend Codes para desbloquear extras de jogo, Suporta os modos 50Hz/60Hz e EDTV/HDTV.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, ia na segunda ronda mas deixei a meio não sei porquê.

(Mais um dia bastante cinzento. Solinho! Onde estás tu?)

Caçador? Caçadora, sff!
A saga Metroid é sem dúvida alguma, uma das mais emblemáticas nas consolas Nintendo e a minha favorita. Não há Mario nem Zelda que bata uma boa aventura na pele de Samus pelos confins do espaço, a explorar zonas inóspitas, onde outra floresceram civilizações bem mais avançadas do que a nossa mas agora são um antro de criaturas prontas a levarem uns tiros no rabo. E com a evolução dos tempos, esta saga tem vindo a acompanhar quase todas as consolas Nintendo até à data. A Wii não foi excepção e este é provavelmente um dos melhores jogos da saga. Foi o motivo pelo qual comprei a consola em primeiro lugar, pois tenho muito esse hábito de comprar os jogos antes das consolas. Assim já sei que mais cedo ou mais tarde tenho de as comprar. Este exemplar foi comprado dias após o lançamento, mais concretamente a 02-11-2007, na Fnac por 49.99€. Não olhei ao preço...


Manual, disco e papelada.
Metroid Prime 3: Corruption é o culminar de uma trilogia dentro desta saga, onde Samus se vê no meio de uma guerra com os Space Pirates, logo após os eventos de Echoes. Estes eternos inimigos continuam a sua demanda para obterem Phazon, que lhe permite fortalecer a sua tecnologia e exército mas após a pressão da Galactic Federation e de Samus, os Space Pirates viram-se para Dark Samus, que decide tirar proveito desta aliança, transformando-os em serventes obedientes e liderando ataques em três planetas - Norion, Bryyo, e Elysia. Cabe a Samus impedir que esta ameaça de Phazon se espalhe pelo resto da galáxia e pôr fim ao seu nemesis, Dark Samus.

Puzzles, fazem parte do dia de Samus.
Embora não se note muita diferença, eu pelo menos não notei assim tanta, o grafismo de Corruption assemelha-se muito aos das anteriores entregas na GameCube, embora esteja mais detalhado. Tal e qual os seus predecessores, é um jogo rico em ambientes, com muita vida orgânica, muitos pormenores e acima de tudo imensa diversidade de visuais o que faz que seja um título bastante agradável de se jogar. Qualquer um dos planetas tem características próprias que os tornam únicos e se isso não bastar, existem também algumas naves por explorar. Fluidez é a palavra de ordem neste jogo, pelo que não há defeitos visíveis a assinalar neste campo.

Quase que nem é necessário fazer referência à parte sonora, pois o que estava excelente anteriormente continua a manter esse padrão. Música, som ambiente, efeitos sonoros, tudo é perfeito em Corruption e será muito difícil encontrar algo que esteja mal neste campo. Se encontrarem retiro tudo o que disse mas tenho dúvidas, a parte sonora é boa, muito boa mesmo.

Agora é possível desarmar inimigos.
Uma coisa que a Wii trouxe de bom foi mesmo o esquema de controlo, onde se utiliza o Wii Remote e o nunchuk de forma inteligente. Inicialmente pensei que ia ser uma banhada e ia ter problemas mas felizmente, todos os atrasos que o jogo sofreu devido a este aspecto, justificam a espera. Não notei diferença para o comando tradicional, pois tudo funciona de igual forma mas com muito mais precisão no que toca a apontar e disparar. A jogabilidade, de um modo geral, mantém-se na mesma, com os mesmos movimentos, o tão útil lock-on e afins. Claro que incluíram algumas novidades como o Grappling Hook que para além de servir de meio de transporte, também pode ser utilizado em batalha para desarmar os inimigos. Alguns visores novos, muito mais interacção com diversos objectos para tirar partido da liberdade de movimentos do Wii Remote, um sistema de créditos (azuis, dourados, vermelhos e verdes) que podemos ir apanhando durante o jogo se cumprirmos determinados objectivos tais como analisar inimigos, objectos e bosses, derrotar estes mesmos bosses e até troca entre jogadores via Friend Code. Mas para mim a maior e melhor novidade é podermos usar a nave de Samus para andarmos entre planetas e naves que povoam aquela parte da galáxia onde a história decorre. É simplesmente o que a série precisava em termos de variedade. Por outro lado, não quero descurar outra grande novidade que é o Hypermode. O nome pode parecer simpático mas na verdade é algo a usar com cuidado pois apesar de nos conferir um poder extremo, drena a nossa energia vital a troco deste poder. Isto dito de um modo muito simples, pode fazer com que o Phazon dentro de Samus a consuma, corrompendo-a assim na totalidade e originando um Game Over fora do comum. O subtítulo Corruption tinha de ter fundamento, certo? Podem sempre exceder o limite um bocadinho e entrar no Corrupt Hypermode mas é sempre um risco a ter em atenção.

Aquele tipo vai levar um balázio.
Curiosamente a Retro Studios não gostou muito desta ideia pois pensava que iria afectar o balanço entre diversão e a próprio modo mas após sugestão da Nintendo, decidiram dar uma hipótese e vá lá que se saíram muito bem.

E assim chego ao final desta análise, concluindo assim esta trilogia. Ainda me restam uns jogos da saga para trazer até aqui mas ainda muito outros hão-de vir antes desses. Só falta mesmo o final da praxe e que é... este é um JOGALHÃO DE FORÇA! :D

Algo impensável na SNES, vai aparecer por aqui amanhã...

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

2 comentários:

  1. Apenas tive a oportunidade de jogar uns 10 minutos desse jogo em casa de um amigo meu. Não foi o suficiente para me habituar aos controlos, sempre estive bastante habituado ao de MP1 e MP2 e acho que será um pouco complicado de habituar nos primeiros tempos. De resto é um dos jogos mais apetecíveis de todo o catálogo da Wii... qualquer dia compro uma.

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  2. Eu também tive o mesmo pensamento mas é como a Coca-Cola, primeiro estranha-se e depois entranha-se. E no caso deste, resulta que é um espanto, de tal forma que quando consiga o Prime Trilogy, novo a um preço porreiro, jogo-os todos de seguida.

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