22 de abril de 2011

Resident Evil: The Umbrella Chronicles

Capa elaborada, me gusta.
Desenvolvido por: Capcom, Cavia
Publicado por: Capcom
Director(es): Yasuhiro Seto, Hiroaki Kotake
Produtor(es): Masachika Kawata, Toru Takahashi
Designer(s): Naoshige Kamamoto, Daichi Kurumiya
Argumentista(s): Yasuhiro Seto, Haruo Murata
Compositor(es): Masafumi Takada, Jun Fukuda
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 13-11-2007 (EUA), 15-11-2007 (JP), 30-11-2007 (EU)
Género: On-rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com o modo 50/60Hz, Compatível com o modo EDTV/HDTV.
Outros nomes: Biohazard: The Umbrella Chronicles (バイオハザード アンブレラ・クロニクルズ) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Imensas horas de jogo, acabei-o vezes sem conta e dá para jogar muitas mais.

(Maldita chuva...)

Zombies! Adoro-os! E como é possível não gostar destas odiosas e repugnantes amostras de pessoa? Sempre fizeram parte do imaginário de todos nós, mais ainda de quem vê filmes e tem uma imaginação muito grande. Quem joga, tem ainda mais crédito nessa área pois existem N jogos onde o prato principal são os zombies, ou diria, nós é que somos o prato principal deles e como tal, teremos de sobreviver. E há para todos os gostos, uns mais sérios, outros mais cómicos mas todos eles cheios de suspense q.b., muitos zombies para abater e matéria vermelha a decorar as paredes, tectos e chão. Como calculam, o jogo de hoje tem muitos zombies e faz parte de uma conhecida saga onde estes têm um grande destaque. Este exemplar adquiri-o na Fnac do Almada Fórum, pouco depois de ter saído e custou 49.90€. Podia ter sido online e pagaria muito menos mas ainda não me tinha inteirado dessa situação, em 2007...


Autocolante by Concentra.
Resident Evil: The Umbrella Chronicles, é um on-rail shooter que se baseia em vários jogos desta saga, dando-nos a conhecer as respectivas histórias vistas na primeira pessoa e com umas nuances um bocadinho diferentes dos originais, sem no entanto deturpar nada do que se passou. Deste modo qualquer pessoa que nunca tenha jogado os originais, pode desfrutar deste título ficando a saber tanto quanto quem os jogou. A história engloba os eventos de Resident Evil Zero, Resident Evil e Resident Evil 3, apresentando ainda um capítulo completamente novo e original passado na Rússia, que não consta em nenhum outro jogo da saga até à data. Vamos reviver os eventos destes jogos na pele de Rebecca Chambers, Billy Coen, Chris Redfield, Jill Valentine, Carlos Oliveira, e para gáudio dos fãs, Albert Wesker, Ada Wong, e Hunk.

Manual, papelada e disco.
The Umbrella Chronicles apresenta-se com um visual fabuloso, já antes visto nos jogos da GameCube mas que na Wii consegue ainda apresentar mais detalhe, com cenários tão pormenorizados que até chateia, no bom sentido. A iluminação é fabulosa com excelentes efeitos visuais e jogos de sombras a surpreenderem-nos a todos os instantes. O ambiente não podia ser melhor mantendo-nos sempre alerta pois nunca se sabe quando vai surgir um zombie ou qualquer outra espécie de mutante e neste jogo a expressão trigger happy faz todo o sentido e mais algum! Os modelos das personagens e inimigos estão excelentes, como seria de esperar, com boas animações e uma fluidez constante sem quebras. Algumas pessoas queixam-se da câmara que treme com frequência podendo atrapalhar a jogabilidade mas creio que isso são picuinhices visto tal facto ser propositado para dar ênfase à acção, fazendo-o de maneira inteligente.

Lisa Trevor, 45 anos, solteira.
A nível auditivo, as músicas a saga encontram-se cá, pelo menos algumas, com várias faixas novas, outras tantas remixadas mas acima de tudo ideais para acompanhar os momentos de tensão que se fazem sentir durante quase o jogo todo. O som desempenha um papel crucial e é usado de forma subtil, pelo que estar com atenção é algo indispensável quando se quer evitar dar um pulinho no sofá. Poderá acontecer aos mais impressionáveis. Grunhidos será aquilo que mais se irá ouvir em conjunto com os disparos que serão mais do que muitos. O voice-acting deu uma reviravolta na série, deixando de ser mau mas divertido, para passar a ser bem melhor e mais sério. Os diálogos entre as personagens são pertinentes e bem conseguidos, ainda que o Wesker e a Ada pareçam um bocado empertigados demais mas no final de contas, ele é o badass e ela a bitch in the red dress, portanto podem armar-se em bons, porque realmente o são!

Albert Wesker, profissão: DURO!
No que concerne à jogabilidade não tenho muito a dizer visto ser um on-rail shooter e tudo o que temos de fazer é apontar e disparar. Obviamente podemos trocar de arma utilizando o D-pad ou o joystick, atirar granadas e fazer uso da nossa faca, abanando o Wii Remote freneticamente. O caminho a seguir obedece a rotas pré-definidas mas a certas alturas podemos escolher por onde ir, ainda que no final vá tudo ter ao mesmo sítio. Pelo caminho podemos literalmente disparar sobre tudo, incluindo objectos destrutíveis que por vezes ocultam armas, dinheiro, itens regenerativos e vários "ficheiros secretos", que se traduzem em documentação diversa de todos os jogos para lermos mais tarde e ficarmos a saber mais sobre a história. A progressão dos níveis é medida no final consoante o nosso desempenho, podendo depois adquirirmos novas armas e fazer upgrade às que já temos. A dificuldade pode ser seleccionada ao início mas mesmo em Normal nota-se que o jogo vai ficando mais difícil à medida que vamos avançando, sendo que no último capítulo, o tal inédito, é consideravelmente um pequeno grande desafio. A dois torna-se ligeiramente mais fácil, como é natural, se os dois jogadores forem igualmente bons. O que gosto neste jogo são as batalhas contra os bosses, que recriam perfeitamente o ambiente dos jogos antigos e têm algo a seu favor que é chegarmos a elas rapidamente, sem perder horas.

Free hugs!
Factos interessante sobre este jogo apontam para um manga que saiu em simultâneo chamado Biohazard Umbrella Chronicles ~Overture to the Collapse e que nos relata os eventos anteriores ao último capítulo do jogo, onde Chris e Jill começam por investigar uma pequena aldeia na Rússia. A par disto foram lançadas duas novels entre 2007 e 2008 que dão pelo nome de Biohazard - The Umbrella Chronicles SIDE A e SIDE B, para quem tiver interesse pela leitura.

Depois de um dia de trabalho, faculdade ou outra coisa qualquer que provoque algum stress, se ainda tiverem paciência para um joguito, este é um caso a considerar pois é pegar e disparar sem compromisso. Além disso dá para jogar N vezes, com ou sem companhia pois é tão divertido e viciante que uma pessoa só pára quando chega ao fim ou perdeu as vidas todas. E que melhor para os fãs mais nostálgicos que não querem perder cinco horas com paragens pelo meio? Por estes motivos não há dúvida que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Voltamos aos RPG's amanhã, sem falta! :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Um jogo que certamente fará parte da minha colecção, um dia que compre uma Wii ou dê directamente o salto para o Project Café. Tenho imensa curiosidade em jogar particularmente esse capítulo que relata o final da Umbrella.

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