30 de maio de 2011

Kensei: Sacred Fist

Tão mauzões que eles são...
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Tokyo
Publicado por: Konami
Compositor(es): Akira Yamaoka, Kyoran Suzuki, Norikazu Miura
Plataforma: PlayStation
Lançamento: 19-11-1998 (JP), 30-11-1998 (EUA), 19-03-2001 (EU)
Género: 3D Fighting
Modos de jogo: Modo Arcade para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores, Outros modos para um ou dois jogadores
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco), Compatível com controlo analógico.
Outros nomes: Bugi - 武戯 (JP)
Estado: Incompleto, falta o manual em inglês
Condição: Impecável
Viciómetro: Nunca o acabei e pouco joguei.

(Bem, parece que é Inverno novamente...)

Que dizer destes belos autocolantes?
A dada altura do tempo de vida da Saturn e da PlayStation, começaram a aparecer imensos clones de alguns jogos bem conhecidos como Virtua Fighter e Tekken. Alguns deles tinham bastante qualidade e até conseguiam ultrapassar estes clássicos mas outros situavam-se abaixo da média resultando em experiências medíocres e que mais valia nem sequer ter experimentado. Outros tantos são medianos, conseguindo manter aquilo que interessa neste tipo de jogos, dentro do limiar do aceitável. O jogo de hoje é um claro exemplo disso, clonando à bruta um jogo que dá pelo nome de Tekken 3 mas não lhe chegando aos calcanhares. Não o joguei muito pois foi uma doação e nem sequer está completo, sabendo-se lá por onde andou...


Kensei: Sacred Fist é mais um jogo de pancadaria 3D onde por um motivo qualquer existe um torneio para acertar as coisas e cada lutador tem a sua motivação pessoal para participar e tentar sagra-se campeão. Ou por outras palavras, não faço a mínima ideia de qual será a história deste mas uma vez que este tipo de jogos são todos iguais, a história pouco importa a não ser para os fanboys mas esses claramente não têm voto na matéria.

Manual PT e disco.
Graficamente, Kensei assemelha-se muito a Tekken 3, com modelos tridimensionais grandes e dotados de boas animações ainda que não tão fluídas como o jogo no qual se inspirou. Por outro lado os modelos são mais "suaves" do que os de Tekken e têm um aspecto menos pixelizado. As meninas foram presenteadas com bouncing, à semelhança de Dead or Alive mas não tão notório. Os cenários é que deixam um bocado a desejar pela falta de inspiração e por parecem demasiado extensos, dando uma sensação de vazio descomunal. Ainda assim são bastante variados não nos cansando a vista com visuais repetitivos.

PIM! Voa cão!
E que dizer da parte audível? Nada de especial, considerando que o mestre Yamaoka fez parte do trabalho. De facto era de se esperar algo melhor mas a música não é nada que nos faça recordar do jogo mais tarde e o som no geral também não deixa memórias. É competente, está lá e faz o seu trabalho mas não deixa saudades.



Deve ter doído...
No que toca à jogabilidade, aqui assemelha-se um pouco mais a Virtua Fighter em certos aspectos dado que a mecânica se traduz em botões de murro, pontapé, defesa e um de projecção. O jogo assenta essencialmente nos combos, que existem na dose adequada e requer alguma estratégia. Por norma, tentar o button bashing resulta mal pois se falharmos um combo ficamos em aberto para o contra-ataque inimigo. O botão de defesa funciona também como uma espécie de dodge, visto podermos esquivar-nos dos golpes ainda que este movimento seja lento, tal como o jogo em si. Existem 9 personagens inicialmente, com mais 14 secretas para desbloquear, bosses incluídos, mas para grande desilusão nossa, a maioria destas personagens têm os mesmos movesets das restantes, com pequenas variações em certos golpes. Os modos de jogo incluem o tradicional Arcade Mode, que se divide em 11 níveis ou combates, se preferirem, o Vs. para pancadaria entre amigos e outros modos como o Survival, Time Attack, Watch e um secreto chamado Racing, onde corremos contra o oponente numa partida de button mashing. Caso para dizer, era dispensável.

Muito lutador por desbloquear.
Sem ser um jogo brilhante, Kensei: Sacred Fist é um clone decente de Tekken e até de Virtua Fighter. Não será certamente um título que tenha tido muito êxito, nem tenha puxado muitos jogadores mas estando na colecção tem de ser um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã partimos para uma guerra extrasolar... :D

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

3 comentários:

  1. O melhor jogo de luta 3d que eu já joguei até hoje, a trilha sonora é impecável, principalmente a do Hyoma, fase do prédio.

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  2. Até postei sua imagem nesse fórum dá uma olhada no tópico:

    http://forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/desbravando-underrated-games-ps1.281141/page-8#post-8056180

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    1. Agradeço desde já a visita amigo Vitor. Por acaso este nem é dos jogos de luta 3D que mais gostei mas ainda assim é uma boa adição na colecção. Em relação às imagens, pode utilizá-las nesse fórum (ou noutros) mas agradecia que indicasse o link do blog como fonte das mesmas. :)

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