24 de junho de 2011

Medal of Honor: Frontline HD

Mais uma feita pelo je.
Desenvolvido por: EA Los Angeles
Publicado por: Electronic Arts
Compositor: Michael Giacchino
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 12-10-2010 (EUA), 15-10-2010 (EU)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Suporte digital
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (6GB), Gravação de progresso no disco rígido, HD 720p, Compatível com Função de Vibração
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(O calor parece querer apertar.)

Esta actual geração de consolas trouxe a moda dos jogos remasterizados em HD, que por outras palavras é o mesmo que dizer, "vamos lá fazer dinheiro com a tralha antiga que produzimos no passado". O facto é que parece resultar pois esta remasterização é sempre um chamariz ainda que nem sempre seja algo que se note assim tanto. Mas que está lá, está. Pessoalmente prefiro remakes, quando estes se justificam mas um jogo no seu modo HD Remastered também me desperta algum interesse, particularmente se não joguei o original e não faço tenção de o comprar actualmente. O jogo de hoje é um exemplo desta história que acabei de escrever, ainda que já o tivesse jogado na velhinha PS2. Este meu exemplar vinha como extra da Limited Edition do Medal of Honor de PS3 e é a única maneira de o ter pois não existe para download na PSN.


O famoso desembarque.
Medal of Honor: Frontline HD é nada mais, nada menos do que o jogo que foi lançado para PS2, Xbox e GameCube, com uns visuais renovados e alguns ajustes no geral por todo o jogo. Decorrendo em plena 2ª Guerra Mundial, controlamos Lt. Jimmy Patterson, numa série de missões que começam no desembarque da Normandia, provavelmente um dos níveis mais difíceis que qualquer FPS viu logo de inicio. Após esta primeira investida iremos mais tarde armadilhar alguns U-boats alemães, bem como roubar um protótipo de um avião chamado HO-IX.

Tratando-se de uma versão remasterizada é natural que o grafismo esteja melhor. Bom, neste caso nota-se uma ligeira mudança visual, que passa por texturas melhoradas, resolução HD e afins. Mas não existe nenhum extenso trabalho de remodelação gráfica nem tão pouco novidades ou melhorias significativas. É agradável de se ver mas não é uma das sete maravilhas do mundo. Se jogaram a versão de PS2, pensem exactamente na mesmíssima coisa mas a 720p, com a acção a decorrer toda de uma forma mais suave.

O nosso camarada dá-nos ordens.
Sonoramente, a saga Medal of Honor sempre primou por ter uma banda sonora à altura, digna de um filme de época, com música inspiradora e sobretudo atmosférica que ajuda imenso ao decorrer da acção, especialmente em missões de infiltração, as minhas favoritas. O som é também um dos pontos fortes, estando cuidadosamente estudado pois é uma ajuda preciosa em certas situações. Como seria de esperar, o voice-acting é excelente, desde os discursos eloquentes dos nossos compatriotas e aliados, a todas as frases ditas pelos alemães, cuja maior parte não entendo mas decorei por ter jogado tanto.

Zee german iz communicating!
E "falando" em jogar, a parte jogável de MOH: Frontline HD mantém-se praticamente intacta face ao original, podendo o jogador optar por vários esquemas de controlo. Felizmente há um parecido a CoD4, que facilita imenso a tarefa. Para os mais destemidos, sempre podem optar pelo Classic MOH, que nos recompensa com um troféu se acabarmos um nível com este esquema. É de loucos, andei a maior parte do tempo a olhar para o céu. De resto é o que se pode esperar de um FPS desta época, não existe muita movimentação da parte da nossa personagem a não serem os movimentos básicos, levamos três armas e granadas para complementar. O jogo baseia-se num sistema de missões, divididas por vários níveis com diversos objectivos para completar. Cada missão recompensa-nos com uma medalha de honra se completarmos tudo, isto é, objectivos, não perder menos de X% de energia e limpar todos os inimigos. A tarefa mais complicada é mesmo limpar todos os mauzões pois isto por vezes obriga-nos a voltar atrás num nível, visto alguns inimigos aparecerem ao acaso depois de cumprimos algum objectivo. É um bocado estúpido a meu ver. Pior ainda são os níveis onde existem alguns glitches que fazem com que os inimigos não apareçam de todo ou façam respawn ilimitado, dificultando a tarefa.

Acção na trincheira.
Esta nova versão introduz também os habituais troféus, algo que vai fazer os mais persistentes repetir vários níveis para os conseguirem a todos. O pior mesmo é acabar o jogo na dificuldade máxima, pois os inimigos têm uma pontaria brutal, são mais duros e claro, não existem checkpoints de espécie alguma. Este é um FPS à antiga, só se grava depois de passar o nível e caso tenhamos a infelicidade de morrer a meio, começamos o nível do inicio. Não vale a pena criticar este jogo neste aspecto, os FPS actuais é que são os culpados dos nossos maus hábitos.

Medal of Honor: Frontline HD poderá não ser o melhor dos jogos remasterizados que vi até hoje mas é sem dúvida um dos mais desafiantes e para quem não jogou ou não tem o original é certamente uma boa adição à colecção. Como é de calcular, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Volto amanhã com samurais e demónios. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Tenho pena que não seja um remake, aquela cena do desembarque da Normandia merecia um melhor tratamento.

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