2 de julho de 2011

God of War Collection

A capa podia ser melhor...
Desenvolvido por: SCE Studios Santa Monica, Bluepoint Games
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director(es): David Jaffe, Cory Barlog (GOW2)
Produtor: Shannon Studstill
Designer(s): David Jaffe, Cory Barlog (GOW2)
Artista: Dave Matthews
Argumentista(s): Cory Barlog, David Jaffe, James Balrog, Marianne Krawczyk
Compositor(es): Gerard Marino, Mike Reagan, Cris Velasco, Ron Fish
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation 2
Lançamento: 17-11-2009 (EUA), 18-03-2010 (JP), 19-03-2010 (EU),
Género: Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o o 1º três vezes e o 2º duas vezes.

(É Sábado, nada a declarar.)

Duas aventuras épicas, damn right!
Com tanta consola e jogo é natural que muitos outros nos passem completamente ao lado, por vários motivos. Seja falta de tempo para jogar tudo ou dinheiro para comprar todos, o certo é que mesmo que quisesse e pudesse não o fazia pois é um passatempo e é para se dar atenção de vez em quando. Ainda assim, esta actual geração de consolas tem permitido jogar alguns dos clássicos que "perdi" no passado e os jogos de hoje são um claro exemplo disso. Não os joguei na PS2 porque os ignorei por completo, apesar de ter tido bastantes opiniões de facto para os comprar. Quando soube que iam surgir na PS3 nem pensei duas vezes. Este exemplar faz parte da Ultimate Trilogy Edition de God of War III que foi adquirida na Game do Almada Fórum por 100 e muitos euros. Não me arrependo nada mesmo.


Inlay, manual e disco.
God of War Collection, como o nome sugere, reúne os dois primeiros títulos da saga saídos para PS2, contendo também o material de bónus que vinha no segundo DVD da edição de dois discos de GOW2. Contando assim a história por algo, no primeiro jogo, Kratos, um guerreiro ao serviço dos deuses, é incumbido por Athena com a tarefa de achar a Pandora's Box, a chave para derrotar o Deus da Guerra, Ares. No segundo jogo, Kratos assume o papel de Ares, tendo derrotado o mesmo anteriormente mas é traído por Zeus. No entanto, visto Zeus não estar na boas graças de muita gente, Kratos é ajudado pelo titã Gaia, iniciando assim uma demanda de vingança contra os seus superiores. E é isto, basicamente, o resto é porrada.

Tratando-se de uma versão remasterizada, os dois jogos foram alvo de um facelift completo e com tudo a que se tem direito. Começando pelo visual, agora renovado, correndo a uns sólidos 60 frames constantes, onde o anti aliasing é usado de forma precisa e correcta, conferindo-lhes um aspecto fabuloso. Como é de esperar, a resolução é agora de 720p em ambos os jogos com uma benesse especial para os vídeos em CG de GOW2, que estão agora também em HD assemelhando-se ao grafismo de GOWIII.

Ninguém sai daqui vivo.
Em termos sonoros não houve alterações, pois o que já estava excelente muito dificilmente se podia melhorar. Se existe palavra para descrever as bandas sonoras destes jogos diria que "épica" será a que mais se adequa. A acção não teria o mesmo impacto se todas estas músicas não estivessem sempre a acompanhá-la. E com excelentes bandas sonoras, vem toda uma componente áudio brutal, onde grunhidos, gritos e metal contra metal, compõem todo este arranjo. Os diálogos são também algo de destaque, pois o voice-acting é perfeito, não havendo espaço para pirosices como em outros jogos. Obviamente os clichés fazem parte do pacote mas isso é algo que se vê em quase todos os jogos.

Este bicho tem os dias contados...
Quem jogou os originais não vai ter problemas de qualquer espécie em se habituar aos controlos pois são iguais. Quem não jogou, rapidamente aprende. Quem jogou Ninja Gaiden poderá encontrar pequenas semelhanças mas sobretudo vai achar qualquer um destes muito mais fácil do que as aventuras do senhor Hayabusa. Não existem grandes diferenças entre os estes dois God of War, a não ser em termos de alguns movimentos novos no segundo ou omissão de outros que existiam no primeiro. Sendo ambos um festival de espadada e pancadaria, não creio que faça muita diferença. Apesar disto, os puzzles são uma componente forte em ambos os jogos, algo que se prolonga por todos os jogos desta série, sem serem demasiado complicados. Contudo alguns são frustrantes e requerem algumas tentativas até se atingir o sucesso. Uma das novidades introduzidas foram os troféus da PlayStation Network, que a meu ver dão um bocadinho mais de lifespan aos jogos, especialmente para quem gosta de desafios. Há sempre que não ligue nenhuma aos troféus e respeito isso, mas o facto é que estes proporcionam mais umas horitas extra aos persistentes. Dentro do BluRay estão ainda os extras de GOW2, presentes no disco de bónus que se fazia acompanhar na versão de PS2.

O colosso de Rhodes vai ser demolido.
Para quem jogou estes jogos na PS2 creio que não faz muito sentido voltarem a repetir a dose na PS3 a menos que sejam verdadeiros fãs da saga. Quem não jogou, tal como eu, é a melhor forma de começar esta saga em grande. Há quem considere que os originais é que devem ser jogados e não outras versões mas a verdade é que a única coisa que realmente mudou foi mais a parte visual do que outra coisa. O resto está intacto e a experiência é a mesma. Sem mais palavreado este é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, pancadaria da grossa à antiga! :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Aqui está uma outra série que estou interessado em começar na PS2... já me passaram uma série de leilões baratos no ebay, mas infelizmente nunca consegui vencer nenhum, ou pela inflação do preço nos momentos finais, ou por não ter estado presente no final do leilão, tendo acabado por ter sido vendido muito barato...

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