1 de julho de 2011

Onimusha 3

Aquele nariz é inconfundível!
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Minoru Nakai
Produtor: Keiji Inafune
Argumentista(s): Noboru Sugimura, Shin Yoshida, Hiroaki Kanazawa, Minoru Nakai
Compositor(es): Akari Kaida, Hideki Okugawa, Kota Suzuki
Plataforma: PlayStation 2, PC
Lançamento: 26-02-2004 (JP), 27-04-2004 (EUA), 09-07-2004 (EU)
Género: Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (379KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Função de Vibração.
Outros nomes: Onimusha 3: Demon Siege (EUA)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes.

(Isto hoje nem parece Verão.)

Mais um par de autocolantes...
Ultimamente tenho trazido até aqui vários jogos da Capcom uma vez que a minha colecção tem bastante, todos eles variados mas sempre bastante conhecidos do público em geral. Escusado será dizer que esta empresa tem produzido alguns dos meus títulos favoritos, ou que pelo menos, vão de encontro aos meus gostos. Desde Resident Evil a Street Fighter, passando por outras sagas menos populares, ao longo destes anos têm preenchido bastante tempo de jogo no calendário. O jogo de hoje não é excepção, sendo dentro desta saga, um dos melhores. Este meu exemplar foi adquirido algures em 2005, tendo custado cerca de 25 euros, no Jumbo do Almada Fórum.


Manual, papelada e disco.
Onimusha 3 poderá ser considerada a verdadeira sequela de Onimusha - Warlords, visto assumirmos o papel de Samanosuke, uma vez mais. Mas se considerarmos a timeline, esta aventura decorre depois dos eventos de Onimusha 2, portanto faz todo o sentido que seja a sequela deste. Este terceiro capítulo começa com Samanosuke a destruir o exército Genma, em 1582, saltando a acção abruptamente para Paris, mais concretamente durante o ano de 2004, onde Jacques Blanc vai ao auxílio do seu amigo Philippe, quando de repente o exército Genma começa a invadir Paris. No passado, Samanosuke luta contra Ranmaru Mori e chegada a vez de confrontar Nobunaga Oda, é puxado por um portal que o leva até ao futuro. Aqui Samanosuke encontra Jacques, que tenta ajudar Philippe mas ambos não conseguem comunicar verbalmente. Sem dar conta, Jacques e Philippe são puxados para o passado através do portal e cabe agora a cada um destes heróis achar o caminho de volta.

Jacques distribui fruta.
Todas as consolas nos conseguem surpreender tecnicamente e a PS2 não foi excepção. Para provar isso, Onimusha 3 chega-se à frente mostrando o seu potencial gráfico que já não nos apresenta cenários de fundo pré-renderizados mas sim em tempo real, com efeitos visuais fabulosos e um foto-realismo sem precedentes. Ainda assim, a câmara é controlada pelo computador, não nos dando margem para qualquer espécie de manobra e retendo aquele aspecto dos jogos anteriores. Os modelos das personagens estão impecáveis e facilmente reconhecemos os dois actores que dão vidas aos nossos heróis, Takeshi Kaneshiro e Jean Reno. Os inimigos e afins estão também excelentes, com muito boas animações e o melhor de tudo, é toda a acção se desenrolar a 60 frames constantes. Para melhorar ainda a parte visual, as cutscenes em CG são de nos deixar de boca aberta, com especial menção para a cena de abertura que a meu ver é das melhores que vi até hoje num videojogo.

Obviamente não podia faltar uma banda sonora de luxo que recria perfeitamente o ambiente em ambos os mundos, tanto no feudal com as suas batalhas intensas, como no presente, na bela cidade de Paris, por entre ruas estreitas e edifícios. Tal como nos jogos anteriores, a música é de topo e dá gosto ouvir. Não querendo destoar, o som cumpre o seu papel na perfeição, desde os habituais grunhidos, espadadas e afins, ao voice-acting que está muitíssimo bom. E não era para menos com uma produção destas.

Muito gosta esta gente de queimar coisas!
À semelhança dos seus antecessores, Onimusha 3 joga-se da mesma maneira, onde atacar, defender e recolher as almas dos inimigos, faz parte da ordem de trabalhos. Para não variar, as almas servem para recuperar energia, magia e evoluir as armas dos nossos heróis, que contam com vários elementos, desde fogo, electricidade e afins. Como é normal, ambos podem recorrer ao poder de Onimusha se assim desejarem, desde que haja magia para tal. As diferenças entre Samanosuke e Jacques são essencialmente no combate, onde o primeiro recorrer as espadas e outras armas brancas. Já o segundo tem uma espada que se transforma em chicote, lembrando a arma de Ivy em Soul Calibur. A dada altura, podemos também controlar Michelle, que ajuda Samanosuke no presente.

O verdadeiro Onimusha.
Uma das novidades são os puzzles que neste jogo utilizam muito as viagens no tempo para serem resolvidos. Se por exemplo, Samanosuke encontrar uma porta que não consegue abrir, Jacques terá de a abrir no passado para que se mantenha aberta ao longo dos séculos. Obviamente que as acções de Samanosuke no presente não têm efeito no passado. Existe ainda uma personagem chamada Ako, uma espécie de fada, ou o que quer que seja, cuja função é ajudar-nos na aventura e que tem a habilidade de transportar itens entre as duas épocas. Para além disso, tem impacto no final do jogo pelo que convém darmos bastante atenção a tudo o que está relacionado com esta personagem. Segredos é coisa que não falta neste jogo e um deles prende-se com certos itens que vamos encontrando. Se os coleccionarmos todos até ao final, na próxima ronda podemos usar as armas clássicas do primeiro jogo.

Bom, penso que o que escrevi serve para vos dar uma ideia de quão bom este jogo é, sem vos estragar a experiência. Se puderem joguem-no, seja na PS2 ou no PC, pois vale cada minuto do vosso tempo. E penso que não há dúvidas, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, Kratos em força! :) 

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

2 comentários:

  1. Este também me pareceu o jogo mais interessante da série... a ver vamos quando o adquirir

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