8 de agosto de 2011

Tenchu 2: Birth of the Stealth Assassins

Os pequenos na capa.
Desenvolvido por: Acquire
Publicado por: Activision
Plataforma: PlayStation
Lançamento: 07-08-2000 (EUA), 08-09-2000 (EU), 30-11-2000 (JP)
Género: Stealth Action
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1~2 Blocos), Compatível com Controlo Analógico, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes em todas as dificuldades e ainda fiz uns níveis extra no editor de níveis.

(Isto mais um mesinho e o blog abranda.)

Só o selo do IGAC.
Ninjas, um dos grandes ícones dos anos 90 quando a febre assolou a humanidade, espalhando estas figuras misteriosas por toda a parte. Mas na realidade, é algo muito japonês fazendo parte integrante da sua cultura, algo que nos 90's não foi de todo tido em conta, transformando os ninjas numa espécie de super seres com habilidades especiais e uma certa aura de maldade em torno dos mesmos, para certos casos. Noutros, eram heróis. Mas como isto nada interessa passemos ao prato principal, o jogo de hoje que tem ninjas e todos os seus derivados. Este exemplar em concreto é uma prequela do primeiro jogo e não tenho memória alguma de quando o adquiri. Lembro-me vagamente que foi pouco depois de ter sido lançado, nada mais do que isso.


Manual, papelada e disco.
Tenchu: Birth of the Stealth Assassins marca para todos os efeitos o início desta saga. Rikimaru e Ayame são dois jovens adolescentes que estão a ser treinados pelo mestre Shiunsai para se tornarem nos mais recentes membros dos Azuma Ninja, juntamente com Tatsumaru. Os Azuma são um clã devoto a proteger Gohda Matunoshin, o lorde lá do sítio que vê agora a sua vida e território ameaçados por um golpe de estado levado a cabo por um misterioso grupo de ninjas que dá pelo nome de Burning Dawn. Após uma violenta batalha no Gohda Castle, a qual resultou na morte de Lady Kei e no rapto da princesa Kiku, os nossos ninjas têm agora como objectivo perseguir e eliminar este grupo de uma vez por todas.

Rikimaru faz o porco sangrar.
Esta prequela começa por se destacar do original por oferecer uns visuais bem melhores. A começar logo pelos cenários, que agora não se mascaram através da noite e dão lugar a cenários diurnos, com direito a céu azul, nuvens e afins. Outros tantos têm lugar durante a noite, bem como em interiores, que vão desde castelos em chamas, grutas e até um navio. Nota-se que houve um aumento no detalhe geral do jogo, especialmente nas personagens que não parecem tão quadradonas. O CG das cutscenes está agora também bastante melhor, com imensa acção para nos manter interessados até ao final.

Pobre guarda, tem os dias contados.
A música continua a ser um dos pontos fortes da série, com excelentes temas que se adequam na perfeição ao ambiente japonês do jogo e à acção stealthy do mesmo. Destaco em particular a música da intro, Addu'a (Prayer) que é lindíssima e está sem dúvida ao nível da Sadame. O som ambiente continua a ter preponderância se queremos realmente ter um bom desempenho ao longo do jogo, sendo agora possível ouvir muito mais pormenores do que no anterior.

Tatsumaru numa custom mission.
A jogabilidade foi melhorada em muitos aspectos. Apesar dos controlos serem muito semelhantes aos do original, existe agora uma maior fluidez de movimentos ainda que alguns pareçam um pouco rígidos. A ideia continua a ser levar a cabo a missão sem sermos vistos e nesse aspecto diversas melhorias foram adicionadas, como por exemplo novos itens e novas stealth kills, que podem ser feitas de vários ângulos, incluindo de cócoras. Por outro lado, já não temos o problema da animação destas mortes falhar se tivermos a executá-las por exemplo num bocado de terreno com inclinação, algo que acontecia no primeiro jogo. Isto era particularmente irritante. Agora é também possível arrastar corpos para não atrair atenções indesejadas bem como esconder-nos debaixo de água com a ajuda da nossa zarabatana. Esta serve também para matar, caso seja necessário. Jogar com os três ninjas torna-se imperativo pois neste jogo algumas das missões diferem, especialmente se jogarmos com Tatsumaru pelo que o replay value é bastante elevado. Por outro lado, o Mission Editor foi uma excelente adição, permitindo-nos fazer níveis desde o mais simples ao mais complexo possível, sendo que era possível partilhá-los na internet, segundo a caixa do jogo. Uma coisa é certa, podíamos partilhá-las com o Memory Card.

Pessoalmente considero que Tenchu: Birth of the Stealth Assassins é um dos melhores jogos da saga em todos os aspectos. Os da PS2 vieram a abrilhantar tudo no geral mas a história deste é sem dúvida a mais credível no meio de tantas outras. Por todos estes motivos já se sabe que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã é dia de ir até uma cidade fantasma, novamente. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

5 comentários:

  1. O stealth ninja é um tema que muito me agrada, principalmente com os retoques de malvadez que a série Tenchu traz. Infelizmente ainda não tenho nenhum jogo da série, comecei a coleccionar coisas da Sony há pouco tempo e tenho tanto por onde me virar que nem sei quando começarei a coleccionar esta série.

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  2. Tenchu 2 - Birth of the Stealth Assassins, foi o melhor jogo da série e um dos melhores jogos que tive o prazer de jogar. Além da ótima jogabilidade, achei a história incrível, não me esqueço dela até hoje e olha que faz muito tempo que joguei(bons tempos)...os novos jogos da série deixam a desejar na história que pra mim conta muito, pra nos prender no jogo e fazer com que queiramos mergulhar cada vez mais fundo na trama, coisa que vejo mais nos novos jogos da série.

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  3. OPS: coisa que "NÃO" vejo mais nos jogos da série.

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  4. Esta jogo era brutal. Era único dentro do género e podia muito bem ser uma alternativa a Metal Gear Solid. infelizmente só joguei o tenchu 2. tenho de ver se pego nos da ps2 e no 1º

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    1. Os da PS2 são os melhores da saga, especialmente o Wrath of Heaven que até agora nenhum o consegue bater. Nem o que saiu para Wii/PSP.

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