4 de janeiro de 2014

Dead or Alive: Dimensions


Going for the panty shot!
Desenvolvido por: Team Ninja
Publicado por: Nintendo (EU), Tecmo Koei (EUA, JP)
Motor gráfico: Dead or Alive 4 Engine (Modificado)
Plataforma: Nintendo 3DS
Lançamento: 19-05-2011 (JP), 20-05-2011 (EU), 24-05-2011 (EUA)
Género: Fighting
Modos de jogo: Vários modos para um ou dois jogadores, offline, wireless e online.
Media: Cartão de jogo com 2GB
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Modo de jogo local e online, Compatível com StreePass e SpotPass
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes tendo desbloqueado todas as personagens. Já os fatos e restantes extras, essa tarefa ainda está em progresso.

(Um bom 2014 a todos os leitores e seguidores do JDF!)

Texto, texto e mais texto.
Existe uma velha máxima, com a qual eu não concordo, que diz "Ano Novo, Vida Nova" mas que se for aplicada aos jogos dá "Ano Novo, Jogos Novos" e aí sim, já é algo que me apraz. Mas como o ano ainda agora começou, os jogos novos hão-de começar a chegar aos poucos e até lá é altura de ir escrevendo acerca dos que já cá estão. Nesta primeira análise de 2014, calhou um título para a 3DS que já tem uma linhagem desde o tempo da PlayStation e das salas de arcada. Trata-se então de Dead or Alive: Dimensions, um bonito showcase do que é a série e também do que a 3DS é bem capaz de proporcionar em termos técnicos, futuramente. Este meu exemplar custou €9.90, tendo sido adquirido, algures em Setembro de 2013, na Worten do Rio Sul.


Manual, papelada e cartão de jogo.
Um jogo deste género não prima por uma narrativa aprimorada pela intriga e mistério mas antes por uma premissa que parece ser a mesma em todos. Existe uma organização obscura com objectivos ainda mais sombrios, um grupo de lutadores escolhidos a dedo pelos seus feitos/dotes/aptidões e claro, um vilão supremo. No caso de Dead or Alive: Dimensions, existe tudo isto e muito mais visto este jogo ser uma espécie de compilação, ou resumo se preferirem, de todos os jogos anteriores a Dead or Alive 5. Esperem portanto ter uma panóplia imensa de personagens, vilões incluídos e a história ser a mesma de sempre, onde a DoaTec tenta a todo o custo através do torneio Dead or Alive encontrar o lutador supremo para criar um ainda mais perfeito e virtualmente invencível. Interessante? Nem por isso.

Kasumi dá uma lição a Bass.
Como dei a entender no inicio desta exposição, Dead or Alive: Dimensions prima por ter uns visuais bastante bons na portátil da Nintendo, utilizando uma versão modificada do motor gráfico de Dead or Alive 4, onde a fluidez da acção é impressionante. As personagens estão excelentes, tanto em termos de concepção como de animação, não perdendo pitada em relação a Dead or Alive 4. Os cenários são também bastantes, variados e detalhados, com especial menção para um que serve como um bonito easter egg para os fãs de uma certa bounty hunter espacial. Ainda que a acção decorra a 60 frames constantes no modo 2D, sofre um corte para 30 frames se decidirmos jogar no modo 3D (30 frames para cada olho, segundo consta). Esta diferença é bastante notória e torna o jogo menos frenético, na minha opinião.

Em termos audíveis, Dead or Alive: Dimensions também não decepciona, com uma banda sonora composta por diversos temas dos jogos anteriores com um o outro novo. A componente sonora é também aproveitada em grande parte visto funcionar bem e não ser necessário introduzir grandes novidades neste patamar. O voice-acting vem em dois sabores: inglês e japonês, agradando assim a todos os públicos. Pessoalmente prefiro em japonês, como seria de calcular.

E a lição continua...
A jogabilidade mantém-se praticamente inalterada, utilizando exactamente a mesma mecânica dos jogos que o antecederam. A única novidade é que podemos usar o ecrã táctil para jogar, tendo acesso aos ataques das personagens à distância de um toque, coisa que é mais para chegar aos jogadores casuais do que propriamente aos da velha guarda que preferem a destreza manual. No que concerne a modos de jogo, Dead or Alive: Dimensions tem vários pelo que o Chronicle é o mais interessante. Este traduz-se num resumo dos quatro jogos anteriores onde podemos reviver os eventos mais marcantes de cada um, em termos de história e progressão de eventos, avançando assim na saga e defrontando os bosses de cada torneio. Diria que é uma boa maneira de se iniciarem na série sem perderem muito tempo e sem gastarem dinheiro nos títulos anteriores e respectivas consolas. O modo Arcade é aquilo mesmo que o nome sugere, pancadaria à moda antiga, todas as personagens dos quatro jogos (26 no total), sem narrativa pelo meio e com vários percursos que aumentam a dificuldade. Um deles engloba apenas os bosses e personagens tidas como secretas e é sem dúvida o mais desafiante. Existem ainda os modos Survival, Free Play e Training que dispensam apresentações e ainda um modo Tag, onde podemos eleger duas personagens e supostamente trocar entre ambas mas sinceramente não percebo como isto funciona pois não é algo que o jogador possa fazer quando bem entenda e tende a ser um bocado aleatório e confuso.

Hayabusa decidiu dormir um bocado.
Os dois últimos modos são mais uma espécie de eyecandy pois traduzem-se em Showcase e 3D Photo Album. Como já devem ter discernido, o primeiro permite-nos pegar em modelos das personagens e colocá-los nos diversos cenários para tirar fotos a 3D e o segundo permite-nos ver essas fotos. Talvez seja por isto que o jogo tenha sido proibido na Suécia, Dinamarca e Noruega devido às poses demasiado lascivas de certas personagens. Estes modelos existem literalmente aos pontapés no jogo e são desbloqueados de diversas formas. Uma delas passa pela utilização da funcionalidade StreetPass, onde podemos lutar contra as personagens de outros jogadores, baseadas no seu estilo de jogo. Curiosamente, de todas as que apanhei, nenhuma me deu grande luta.

O modo para os tarados.
Sem me querer alargar mais pois o ano ainda agora começou, resta-me dizer que Dead or Alive: Dimensions é um daqueles jogos indispensáveis a ter na 3DS se forem fãs do género, sendo na minha opinião, superior aos outros jogos de luta disponíveis no sistema. O preço actual também é convidativo pois encontra-se baratíssimo. E é isto, um valente JOGALHÃO DE FORÇA!

Volto em breve com um reboot e um dos jogos que mais me surpreendeu em 2013, na PS3. :)




MURRALHÕES DE FORÇA:
 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Não testei o multiplayer mas penso que seja o habitual neste tipo de jogos, local e online.

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