28 de janeiro de 2017

The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D

As respectivas caixinhas.
Desenvolvido por: Grezzo, Nintendo EAD Tokyo
Publicado por: Nintendo
Director(es): Shun Moriya, Mikiharu Ooiwa, Hiroyuki Kuwata
Produtor(es): Eiji Aonuma, Takao Shimizu, Koichi Ishii
Compositor: Koji Kondo
Plataforma: Nintendo 3DS
Lançamento: 16-06-2011 (JP), 17-06-2011 (EU), 19-06-2011 (EUA)
Género(s): Acção, Aventura
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo (3 Slots), Compatível com modo 3D
Outros nomes: ゼルダの伝説 時のオカリナ 3D que se traduz em Zeruda no Densetsu: Toki no Okarina 3D (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(Hoje até está uma temperatura agradável...)

E as traseiras das mesmas.
Numa época onde remakes, remasters e seus derivados fervilham em actividade constante, não seria de esperar eu trazer mais um até aqui ao meu espacinho. Curiosamente, eu evitei este até não poder mais pelo simples facto de já ter duas versões físicas do mesmo: uma na Nintendo64, ou seja, a original e outra na GameCube, uma re-release com extras. Até disse na altura do seu lançamento que era um erro estar a lançar o mesmo jogo com um makeover pois a consola à qual se destina, a Nintendo 3DS precisava de um jogo novo e não de um remake. Moral da história: engoli cada palavrinha que proferi sem pensar e foi uma lição. Nunca ignorem um remake, remaster ou uma simples re-release sem antes a terem analisado. Este exemplar foi-me oferecido pelo meu aniversário em 2015, graças à minha maninha que sabe bem que adoro estas coisas. A caixa da pre-order foi-me oferecida pelo grande Ricardo Mateus aka dark-vash, e inclui um poster double sided.


Papelada e cartão de jogo.
The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D foi um dos jogos de lançamento da 3DS e é sem dúvida um daqueles jogos que não pode nem deve passar ao lado de ninguém. Se o original foi uma masterpiece, este volta a sê-lo de novo pois consegue reproduzir na íntegra tudo o que o original tem de bom e ainda adicionar conteúdo novo. Quanto à história... bom, podem ler tudo sobre isso na análise que fiz ao original há uns anos atrás que está algures aqui no blog.

Bad wolfy! BAAAAD!
Algo que salta imediatamente à vista quando jogamos este Ocarina of Time 3D pela primeira vez são os gráficos. Não se trata apenas de melhorar o grafismo original mas sim de um makeover completo, com novos modelos, novas texturas, novos efeitos, enfim tudo novo. E o resultado é excelente, Hyrule nunca pareceu tão bonita numa consola portátil como agora. Longe vai o tempo daquele grafismo 3D cheio de imperfeições (mas que todos apreciamos com gosto, ainda hoje) para dar lugar a uns visuais fabulosos que também fazem bom uso do modo 3D da consola conferindo uma boa sensação de profundidade. A acção é também bastante fluída em todas as instâncias correndo a 30 frames, um aumento face aos 20 frames da versão original.

Em termos sonoros, aquela banda sonora memorável que bem conhecemos mantém-se, agora com melhor fidelidade a fazer uso do hardware em questão bem como todos os respectivos efeitos sonoros e vozes (HEY ! LISTEN!). Para quem teve sorte em registar o jogo logo no início no Club Nintendo, uma banda sonora com todas as faixas das versões americana e japonesa (51 no total) foi disponibilizada por tempo limitado.

A vida na vila é tranquila...
Quanto à jogabilidade, um dos meus maiores receios é que a transição do comando da N64 não se adaptasse bem à disposição dos botões da 3DS, nomeadamente devido ao Z-Targeting que era das melhores coisas que o jogo oferecia. Mas estes receios rapidamente desapareceram mal comecei a jogar pois tudo está disposto de maneira a proporcionar uma jogabilidade impecável e sem complicações. O touchscreen é amplamente utilizado para mudarmos itens no inventário, o que facilita imenso as coisas durante o combate embora possa ser um bocado estranho inicialmente para alguns jogadores (tipo eu que não aprecio muito utilizar o dito ecrã), bem como para tocar a ocarina. Por outro lado, podemos apontar utilizando o giroscópio da consola, o que nos permite uma precisão superior e nos ajuda imenso tanto em combate como em certos mini-jogos (como por exemplo tudo o que meta arco e flecha). Obviamente podemos usar o estilo clássico e apontar à antiga com menos precisão mas mais nostalgia. Uma das coisas que realmente aprecio nesta versão é o facto de podermos equipar as botas num dos botões de itens o que poupa o trabalho de aceder ao sub-menu (algo que é particularmente útil no Water Temple).

A minha masmorra favorita.
Para além de todas estas melhorias e novidades o jogo inclui ainda a sobejamente conhecida Master Quest, que espelha não só Hyrule mas também todas as masmorras, conferindo assim um novo desafio. Existe também um modo Boss Challenge que tal como o nome sugere nos coloca perante todos os bosses do jogo em sequência. Este modo também existe para a Master Quest sendo ainda mais difícil. Algo que não existia no original e foi adicionado a este jogo são as Visions, breves vídeos que permitem mostrar a solução de puzzles caso o jogador encalhe em algum. Embora este Ocarina of Time 3D seja quase perfeito, tem apenas uma coisa (ou falta dela) que me aborrece: não suporta o Circle Pad Pro. E vocês perguntam porquê? Qual é a necessidade? Única e exclusivamente para controlar a câmara tal como acontece no Majora's Mask 3D, o que facilita imenso a vida a quem joga. Mas percebe-se o porquê deste não ter suporte uma vez que o acessório ainda não tinha sido lançado e a New 3DS estava a uns bons anos de sair.

They see me rollin'...
Já deu para perceber que gostei imenso deste jogo e não é para mais. Manteve tudo o que o original tinha de bom e melhorou ainda mais a experiência com as novidades. É sem dúvida a versão do jogo que recomendo a quem o queira experimentar pela primeira vez ou simplesmente se o quiserem revisitar pela enésima. E com isto já se sabe que estamos perante um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um dos melhores JRPG's de sempre, na Wii.




MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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