2 de junho de 2014

Far Cry 3

Excelente capa!
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal, Ubisoft Massive, Ubisoft Shanghai, Ubisoft Red Storm, Ubisoft Reflections
Publicado por: Ubisoft
Director(es): Patrick Plourde, Patrik Méthé, Jean-Sébastien Décant
Produtor(es): Dan Hay, Petter Sydow, Yuan Pei Sheng
Designer(s): Kevin Guillemette, Jamie Keen, Andrea Zanini
Argumentista(s): Jeffrey Yohalem, Lucien Soulban, Li Kuo
Compositor: Brian Tyler
Motor gráfico: Dunia Engine 2
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 30-11-2012 (EU), 04-12-2012 (EUA), 07-03-2013 (JP)
Género(s): Action-Adventure, First-person shooter, Open world
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Co-op para dois jogadores em splitscreen e Multiplayer online até 14 jogadores, Editor de mapas
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação de 5GB no disco rígido, Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, HD 720p, 1080i e 1080p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas ainda tenho de pegar no co-op.

(Nada a declarar...)

A informação habitual.
Há jogos que não deixam saudades. Seja por que motivo for, algo no jogo deixou-nos sem a mínima vontade de voltar a pegar no mesmo novamente e isso é muito mau pois pode ser determinante na hora de escolher caso um novo jogo da saga seja lançado. Aconteceu-me isso com Far Cry 2, um jogo que prometia imenso mas foi uma desilusão astronómica, deixando-me logo de pé atrás quando anunciaram um novo jogo. Contudo, após algumas críticas bastante positivas, uns quantos vídeos de gameplay, lá me decidi a pegar neste Far Cry 3. E digamos que foi uma boa aposta mas já vamos aprofundar isso. O exemplar do jogo em questão foi adquirido na Fnac do Almada Fórum, algures em 2013 por cerca de 15 euros com alguns descontos em cima.


Manual, papelada e disco.
Far Cry 3 assenta numa única premissa: até onde vai o limite da (in)sanidade humana. E é com esta premissa que os eventos se vão desenrolando à medida que vamos seguindo o destino de Jason Brody, juntamente com parte da sua família e amigos. A aventura começa com mas simples férias num destino paradisíaco que dão uma volta de 180 graus quando o grupo se vê preso e capturado por piratas numa ilha do pacífico. Jason consegue escapar mas não pretende deixar o resto do pessoal à mercê de Vaas Montenegro e dos seus piratas. No meio disto, muita loucura vai acontecer...

Isto vai correr...beeeem!
Se bem se recordam (ou não), a saga Far Cry sempre primou pela qualidade visual e este Far Cry 3 é uma clara evolução disso. Continua a utilizar o motor Dunia, introduzido em Far Cry 2 mas agora na sua segunda versão que permite uns visuais fabulosos mesmo não chegando sequer de perto aos padrões da versão PC. Ainda assim, explorar as Rook Islands é um deleite visual, onde a qualidade gráfica é bastante boa, repleta de imensos pormenores e detalhes, bem como uma animação impecável. Ao contrário do que acontecia em Far Cry 2, aqui tudo se comporta normalmente na altura de reagir face à nossa presença. As condições climatéricas vão-se alterando bem como os dias vão passando, permitindo assim abordagens diferentes em determinadas situações, conferindo algum realismo à acção.

A festa foi pesada...
A banda sonora foi composta por Brian Tyler, conhecido pelo seu trabalho em Hollywood e em alguns jogos bem conhecidos como Modern Warfare 3. Assim temos uma selecção de faixas que vai passando discretamente no meio da acção, que durante grande parte do tempo, faz uso do som ambiente proporcionando uma atmosfera excelente. Algumas das músicas que tocam em certas missões da história são bem conhecidas do público em geral como por exemplo Ride of the Valkyries de Wagner ou até mesmo algo mais recente como Make It Bun Dem de Skrillex & Damien Marley. Excelente sem dúvida é o voice-acting, sobretudo o de Vaas com toda a sua demência incluída, algo que proporciona bons diálogos entre as personagens. Tiros, explosões e demais efeitos sonoros são o normal dentro do género, com boas recriações dos mesmos.

Gatinho lindo, psiu, psiu!
Tratando-se de um FPS na sua base, Far Cry 3 não é muito diferente dos demais. A jogabilidade segue o tradicional padrão, estando o controlo muito similar ao de outros jogos dentro do género. Este é sem dúvida bastante suave e intuitivo com algumas nuances na sua mecânica pois podemos utilizar cover e até lean para conseguirmos um melhor tiro, seja caso disso. Por outro lado, o jogo encoraja-nos a usar stealth pois para além de pouparmos munição e vivermos mais um bocado, é divertido limpar um checkpoint inimigo sem levantar suspeitas. Ah, e depois de feito eles não fazem respawn como em Far Cry 2 (a menos se decidirmos fazer reset a todos os checkpoints). Uma boa opção. Mas como seria de esperar num jogo desta magnitude, para além de termos um arsenal de peso à nossa disposição (cerca de 39 armas), algo que vamos adquirindo com o progresso, temos também uma vasta panóplia de habilidades para desbloquear, que vão ficando impressas sob a forma de tatuagens no braço de Jason.

Esta senhora é uma tentação.
Estas habilidades são bastante úteis para o progresso do jogo, sejamos mais para o Rambo ou para o Solid Snake. As armas também podem ser actualizadas bem como os itens que vamos adquirindo, tal como as seringas que para além de nos curarem também nos conferem efeitos temporários úteis em combate. Um dos pormenores mais interessantes neste título são os animais selvagens que encontramos. Estes servem o propósito de evoluirmos o nosso inventário, através dos seus coiros. Logo vamos ter de caçar bastante. Para além desta fauna, a flora da ilha também serve para as misturas que metemos nas seringas, logo é algo que vamos querer colher com frequência. A travessia na ilha pode ser feitas de carro, buggy, asa delta, barco e jetski, ou simplesmente à pata visto ser a forma de se encontrar certos animais e outras surpresas. Para além das missões de história, temos ainda várias side quests que vão desde libertar checkpoints de inimigos, assassinar certos piratas, caçar animais e entregar mantimentos. Há sempre algo para nos manter ocupados.

Vaas a fazer o que melhor faz...
Para além do modo história, podemos ainda jogar em co-op via splitscreen ou online um conjunto de missões específicas para o efeito que seguem a história de outras personagens. Existe ainda um modo multiplayer online tradicional, com os devidos modos de jogo, coisa que nem sequer experimentei por motivos óbvios inerentes à minha pessoa e um editor de mapas, tal como em Far Cry 2. Contudo, este é mais avançado tecnicamente embora não tenha tido paciência para fazer mapa algum.

Uma boa maneira de viajar rápido.
Far Cry 3 é uma evolução considerável da saga e conseguiu redimir-se da nódoa que o anterior foi. Este é bom em todos os aspectos e vai proporcionar muitas horas de vício. Existe ainda uma expansão chamada Blood Dragon, que nada tem a ver com o jogo e se tornou num standalone com todo o seu mérito, algo que talvez jogue a longo prazo se o arranjar. Até lá, Far Cry 3 é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Muito em breve, um jogo de zombies que já aqui trouxe mas noutra plataforma. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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