27 de outubro de 2019

The Legend of Zelda: Spirit Tracks

A artwork é sempre boa.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Daiki Iwamoto
Produtor: Eiji Aonuma
Artista(s): Naoya Hasegawa, Yuri Adachi
Compositor(es): Toru Minegishi, Manaka Tominaga, Asuka Ota, Koji Kondo
Plataforma(s): Nintendo DS, WiiU
Lançamento: 07-12-2009 (EUA), 11-12-2009 (EU), 23-12-2009 (JP)
Género: Action Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer até quatro jogadores
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Wireless DS Single Card Download Play, Wireless DS Multi-Card Play.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Terminei-o uma vez e bastou.

Sem autocolantes!
A saga The Legend of Zelda é sem dúvida uma das mais acarinhadas pelos fãs Nintendo, senão mesmo a que todos preferem. E não é para menos pois um jogo desta saga é sempre sinónimo de aventura, qualidade, novidades e surpresas que nos deixam sempre com um sorriso nos lábios depois de o terminarmos. Mas será que é sempre assim? Serão todos os jogos desta saga obras de arte dignos de referência? A minha resposta é um redondo não. Nem todos os jogos são bons e não me refiro à infame "trilogia" na Philips CD-i pois essa deve ser abordada nos seus próprios termos. Refiro-me sim a alguns jogos na saga que a meu ver não são tão bons quanto os pintaram na altura que saíram e mesmo ainda hoje os têm em grande consideração. Um deles não é nada mais nada menos que a segunda aventura de Link na Nintendo DS, que inicialmente me deixou curioso e satisfeito mas a longo prazo tornou-se numa viagem repetitiva, aborrecida e até certo ponto dolorosa. Este meu exemplar foi fruto de uma troca com um amigo que aceitou um código para download do Bravely Default na 3DS (visto que eu tinha o jogo físico não me fazia falta), algures no Verão de 2015. Creio que ambos ficámos satisfeitos com isto.

20 de outubro de 2019

Sonic The Hedgehog

A capa da versão PAL.
Desenvolvido por: Sonic Team
Publicado por: Sega
Director: Yuji Naka
Produtor: Shinobu Toyoda
Designer: Hirokazu Yasuhara
Artista(s): Naoto Ohshima, Jina Ishiwatari, Rieko Kodama
Compositor: Masato Nakamura
Plataforma(s):  Sega Mega Drive e um monte de outras tantas
Lançamento: 23-06-1991 (EUA), 26-07-1991 (JP), Julho de 1991 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 16-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Estado: (In)completo, faltam os manuais, capa repro e caixa com um pequeno dano atrás
Condição: Excelente
Viciómetro: Acabei-o umas duas ou três vezes.

E a respectiva traseira.
No anos 90, uma das coisas mais comuns entre as camadas jovens era ser cool. Ora então, o que quer isto dizer? Bom, de forma sucinta, era estar a par das modas, daquilo que se via e dizia  na televisão, daquilo que se ouvia na rádio e afins. Era usar roupa com cores garridas e alguns tamanhos acima por vezes. No fundo... era ser idiota e seguir a carneirada, algo que ainda hoje se comprova pois isto faz parte intrínseca da sociedade em que vivemos. Contudo a diferença aqui é que estávamos a falar de miúdos, facilmente impressionáveis e influenciáveis pelo consumo típico da época, logo era normal querermos ser cool. Um dos meios mais apelativos eram os videojogos, com uma panóplia de estereótipos enraizados nesta questão cultural e que se traduziam nos mais variados géneros. Um dos grandes responsáveis pela coolness foi sem dúvida Sonic The Hedgehog, o ouriço azul cheio de estilo e atitude, que fez muitos putos usarem o cabelo cheio de gel só para ser parecerem com ele (true story bro). E verdade seja dita, compreendo que o ouriço tivesse bastante mais sucesso relativamente ao canalizador, pois quem é que queria andar de jardineiras vestidas? Bom, eu andei mas não por gostar muito de Super Mario. Ora, esta introdução leva-nos então ao jogo de hoje, que embora o tivesse jogado imenso no passado, o certo é que nunca o tinha acabado mais do que uma vez até recentemente quando finalmente o joguei na minha Mega Drive, com tempo e disposição para tal. Esta versão do jogo está presente no Mega Games 6 Vol.3 que me foi oferecido pelo amigo Gonçalo Gonçalves do canal St1ka's Retro Corner. A capa repro foi concebida com base na original por mim mesmo.

13 de outubro de 2019

The Revenge of Shinobi

A capa original é icónica.
Desenvolvido por: Sega
Publicado por: Sega
Director: Noriyoshi Ohba
Produtor: Keiichi Yamamoto
Designer(s): Taro Shizuoka, Takashi Yuda, Atsushi Seimiya
Compositor: Yuzo Koshiro
Plataforma(s):  Sega Mega Drive, Mega Tech, Arcade e imensas outras plataformas
Lançamento: 22-12-1989 (EUA/JP), 22-03-1990 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas, Hack 'n slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 16-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Outros nomes: The Super Shinobi (ザ・スーパー忍 Za Sūpā Shinobi) (JP)
Estado: (In)completo, falta um manual em português e o manual original
Condição: Excelente
Viciómetro: Acabei-o imensas vezes na Mega Drive, nunca joguei nenhuma das versões mais actuais.

Parte traseira da capa original.
Ninjas! Quem segue o blog sabe o quão gosto de ninjas e tudo o que lhes é associado portanto não é de estranhar aparecerem por aqui jogos com ninjas de vez em quando. O certo é que estes tipos misteriosos e cheios de artimanhas proporcionam sempre (ou quase sempre) boas experiências quando os jogos são bem pensados e executados de forma exímia. Já joguei alguns jogos com ninjas nitidamente maus e que me recuso a analisar pois não iria ser meigo com eles mas como já nem os tenho na colecção não vale a pena perder tempo. O jogo que trago aqui hoje é um clássico intemporal não só da Mega Drive mas acima de tudo da era 16-bit. É daqueles jogos que na época me fez ficar com inveja de quem tinha uma Mega Drive pois era a única plataforma onde se podia desfrutar desta pérola. Hoje em dia há muito mais escolha mas o certo é que no hardware original tem sempre um gostinho melhor. Este exemplar faz parte do Mega Games 2 embora também o tenha no Mega Games 6 Vol.3 mas é exactamente a mesma versão do jogo, a 1.03.

7 de outubro de 2019

Golden Axe

Aquela cover art...!
Desenvolvido por: Sega
Publicado por: Sega
Designer(s): Makoto Uchida
Compositor(es): You Takada
Plataforma(s): Arcade, Sega Mega Drive, Master System, Sega CD, DOS, Amiga, Atari ST, Amstrad, Commodore 64, iOS, PC Engine CD, WonderSwan Color, ZX Spectrum, Android
Lançamento: 22-12-1989 (EUA), 23-12-1989 (JP), 30-11-1990 (EU)
Género(s): Acção, Beat 'em up
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Modo Versus para um ou dois jogadores
Media: Cartucho de 16-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Estado: (In)completo, falta um manual em português e o manual original
Condição: Excelente
Viciómetro: Acabei-o bastantes vezes tanto na MD como em PC

Informação sempre pertinente.
Mega Drive, esse nome poderoso da era das 16-bit, que tantas horas de divertimento proporcionou é sinónimo de fervorosas guerras entre fãs Nintendo e Sega que ainda hoje são bem capazes de perdurar se bem que num tom bem mais ameno e descontraído. O certo é que nunca tive uma naquela época mas por diversas pedia emprestada a Mega Drive da minha vizinha (no pun intended) que tinha uma boa colecção de jogos, isto já para não falar naqueles que o pessoal da escola me ia emprestando. Não sou portanto estranho a todos aqueles clássicos Sega que brilharam nos anos 90. Um dos meus favoritos era sem dúvida Golden Axe, que curiosamente joguei primeiro em PC alguns anos antes tendo acabado essa versão vezes sem conta que curiosamente é capaz de ser a melhor home version do jogo. Passem pelo canal de YouTube do St1ka's Retro Corner e fiquem a conhecer melhor as surpresas dessa versão. Bom, mas continuando, quando finalmente arranjei uma Mega Drive, cortesia do meu velho amigo Rogério Lopes, eis que vinha lá um exemplar do Mega Games 2, que alberga três nomes pesados dos videojogos: Streets of Rage (já aqui analisado na versão 3DS), Revenge of Shinobi (a analisar) e Golden Axe. Infelizmente o cartucho não dava sinais de vida nem depois de uma limpeza exaustiva, troca de um componente e testes diversos à PCB. Foi preciso esperar alguns anitos para arranjar um exemplar solto por 5 euros na Play 'N Play, algo que chegou precisamente este mês.