9 de julho de 2011

God of War III [Ultimate Trilogy Edition]

O grande caixote.
Desenvolvido por: Santa Monica Studio
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director: Stig Asmussen
Argumentista(s): Marianne Krawcyzk, Stig Asmussen, Ariel Lawrence, William Weissbaum
Motor gráfico: Santa Monica's God of War III Engine
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 16-03-2010 (EUA), 19-03-2010 (EU)
Género: Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Sensor de Movimento, HD 720p, 1080i, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes.

(Detesto perder promoções...)

A caixa de Pandora em versão reduzida.
Uma vez por outra, é normal aparecerem por aqui algumas edições especiais de determinados jogos, uma vez que gosto bastante de coleccionáveis, extras e afins. Contudo nem todas merecem o dinheiro que pedem por elas mas isso é algo que cada um deve analisar consoante os seus gostos e necessidades, pois no fundo, o jogo continua a ser o mesmo, com ou sem extras. Mas estes extras por vezes compensam, especialmente quando revelam ser outros jogos. O jogo de hoje faz parte de uma edição especial digna de ser considerada como tal e que dá pelo nome de God of War III - Ultimate Trilogy Edition. Esta mesma inclui: God of War III, God of War Collection, que se traduz em duas versões HD de God of War e God of War II, as bandas sonoras em CD para cada um destes jogos, postais ilustrados com algumas das criaturas do jogo e ainda conteúdo DLC com modos extras e skins para Kratos, tudo isto dentro de uma réplica da Pandora's Box. Só peca por esta ser em plástico e pelo jogo em si não vir num steelbook. Foi adquirida na Game do Almada Fórum, à data de lançamento em Março de 2010 e custou cerca de 149€. Valeu a pena.


Mini artbook e os respectivos jogos.
God of War III marca o derradeiro final nesta saga, onde Kratos tem sido mais massacrado do que o próprio Jesus Cristo. Ainda assim, não baixa os braços e vai à luta, sendo que desta vez conta com a ajuda dos Titãs, para concluir a sua vingança contra os deuses que tanto o usaram. Agora é mesmo a doer e Kratos não está com meias medidas para atingir o seu objectivo: matar todos os deuses e dar a Zeus um tratamento à altura. O resto depende de nós com o comando na mão.

Novamente o artbook e postais.
Muitos consideram que God of War III é o melhor jogo de PS3 em termos de visuais, ultrapassando Killzone 2 e Uncharted 2, mas na minha opinião isso é um pouco excessivo, pois está no mesmo patamar que estes dois. Visualmente é fabuloso, sem dúvida alguma, com excelentes cenários, um nível de detalhe impressionante, boas texturas e acima de tudo uma iluminação muitíssimo bem conseguida, tudo isto aliado a modelos tridimensionais impecáveis que se mexem sem solavancos, ainda que se note que a framerate não é constante. O que realmente impressiona é a imensidão e tamanho de certas personagens, quando comparadas a Kratos. Os Titãs são um claro exemplo disso, especialmente Atlas, que temos de escalar, dando-nos verdadeiramente a entender a profundidade deste campo e o trabalho que aqui está. Foi sem dúvida um dos momentos que mais me impressionou num jogo até hoje. Inicialmente, os produtores também afirmaram que God of War III não teria CG de espécie alguma, sendo tudo feito com o motor de jogo em tempo real. Isto é parcialmente verdade pois algumas cenas são de facto em tempo real mas outras, devido a serem tão "épicas" tiveram de ser gravadas pois em tempo real, provavelmente não iria correr bem.

As bandas sonoras em CD dos três jogos.
O som é algo que em God of War III continua tão bom como nos anteriores, seja pela banda sonora à altura, que acompanha fielmente toda a acção, estejamos a resolver puzzles ou a afiambrar numa criatura qualquer, como também pelo som no geral cuja qualidade não pára de nos surpreender. O voice-acting continua a dar cartas, com um elenco sólido, convincente e acima de tudo com bons diálogos, mostrando que hoje em dia os videojogos são uma arte levada a sério e conseguem facilmente chegar e até ultrapassar por vezes, os filmes de Hollywood.

Helios vai sofrer tanto... mas tanto!
Onde God of War III não muda muito é mesmo na jogabilidade. Se jogaram os anteriores, vão-se sentir confortáveis com este pois a mecânica permanece muito idêntica, apresentando algumas novidades que se traduzem basicamente nas armas que podemos usar, armas estas que estão directamente ligadas à magia, sendo que cada uma tem o seu poder individual. Ao evoluirmos cada uma das armas, a magia inerente às mesmas evolui igualmente. As armas secundárias e outros objectos chave fazem também a sua aparição neste jogo, permitindo-nos progredir em certas etapas da história ou conferindo-nos efeitos permanentes, pelo que a sua aquisição está quase sempre relacionada com uma luta épica contra um boss ou sub-boss. Os Gorgon Eyes e a Phoenix Feathers continuam a ser imprescindíveis para aumentarmos as barras de vida e magia, ao quais se juntam os Minotaur Horns, que nos permitem aumentar a barra de utilização dos itens especiais. O combate continua bruto e frenético, com alguns movimentos novos que tornam a acção mais dinâmica e divertida, e os típicos Quick Time Events (QTE) nos inimigos maiores. O habitual mini jogo de sexo faz a sua aparição, como não podia deixar de ser mas não vou spoilar esse momento. O que realmente me deixou menos feliz foi o facto de ser ligeiramente mais curto do que os anteriores, algo que não mata mas mói. Mais curtos só mesmo os de PSP mas não me posso queixar muito pois são todos bons.

A atenção ao detalhe é impressionante.
Tecnicamente God of War III surpreendeu bastante, por ser tão imenso, com tantos pormenores e detalhes, capazes de deixar até os mais cépticos surpreendidos. Conta com algumas benesses como por exemplo não ter quase tempos de loading nenhuns, ou pelo menos, que se notem e também pelas cutscenes estarem bem implementadas misturando-se de forma precisa com a acção, sejam elas em tempo real ou não, sem paragens ou coisas do género.

Para quem tem uma PS3, God of War III é um daqueles jogos que devem estar na colecção quase que obrigatoriamente. Não é um jogo perfeito, até porque esses não existem, mas é excelente no seu género e por isso é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, um velho príncipe nas arábias. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

3 comentários:

  1. Um amigo meu que zerou esse GOW3 em um vídeo game emprestado, disse que ele não conseguiu ser melhor que o 2.

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    1. Na minha opinião eles são todos muito iguais, este é mesmo porque é visualmente espectacular mas o hardware também o permite. Eu por exemplo gosto imenso dos de PSP, acho que são brutais mesmo considerando que falamos de uma consola portátil.

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    2. O de PS2 usa muito bem a hardware do console, pois os gráficos são bonitos e o jogo roda praticamente sem parar.

      Realmente. Comprei os dois de uma vez quando comprei o PSP, e realmente fazem jus ao nome consagrado da saga. è tão raro uma saga começar nos tempos atuais e ainda conseguir ser tão impressionante assim, como o próprio God of War e Assassin's Creed.

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