30 de setembro de 2019

Ninja Gaiden Shadow

Ninjas, quem não gosta deles?
Desenvolvido por: Natsume
Publicado por: Tecmo
Designer(s): PCT, BBB, Kic. Natsujio, M‑Sigi Sigi
Compositor(es): Hiroyuki Iwatsuki
Plataforma: Game Boy
Lançamento: 13-12-1991 (JP), Dezembro de 1991 (EUA), Algures em 1992 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas 
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Outros nomes: Shadow Warriors (EU), Ninja Ryūkenden GB: Matenrō Kessen (忍者龍剣伝GB 摩天楼決戦,  que traduzido dá "Legend of the Ninja Dragon Sword GB: Skyscraper Showdown" (JP)
Estado: Incompleto, apenas cartucho repro e manual original mas já lhe fiz a caixa 
Condição: Excelente
Viciómetro: Acabei-o demasiadas vezes para me lembrar de quantas foram

Ainda tenho de imprimir estas caixas todas...
Para quem tal como eu colecciona videojogos desde miúdo, hoje em dia tentar arranjar aqueles mais antigos que não conseguimos na altura é um verdadeiro desafio, que por vezes se revela praticamente inalcançável. A meu ver isto deve-se a um conjunto de variáveis que vão desde o mercado que actualmente alimenta o parasitismo através do factor nostalgia, bem como o YouTube que fomenta a inflação do preço dos jogos devido aos ditos criadores de conteúdos moldarem essa tendência. O certo é que um jogo que há coisa de 10/15 anos se arranjava por um preço adequado, hoje em dia custa quase o quadruplo ou mais, esteja o mesmo completo. Mas mesmo que assim não seja, os preços não são muito menores. Uma das maneiras mais fáceis de evitar isto é mesmo recorrer a repros, que a meu ver não são a solução ideal mas servem para colmatar a falha enquanto o mercado não der uma volta (se é que isso irá acontecer, não acredito muito). Confesso que prefiro recorrer a repros apenas para jogos que nunca saíram fora do Japão, sobretudo aqueles que hoje em dia têm fan translations e afins mas abro excepções para outros jogos que actualmente custam balúrdios (e não deviam). O jogo que apresento aqui hoje é um óptimo exemplo do quão inflacionado se tornou ao longo dos anos chegando agora aos 3 dígitos, completo. Esta repro chegou-me do Aliexpress por uns meros 4 dólares, o que nem sequer deve pagar o material, precisamente a semana passada.

23 de setembro de 2019

Valkyrie Profile 2: Silmeria

As protagonistas em destaque.
Desenvolvido por: Tri-Ace
Publicado por: Square Enix
Director: Takayuki Suguro
Designer(s): Takayuki Suguro, Masaki Norimoto
Artista: Eiko Sawamura
Compositor: Motoi Sakuraba
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 22-06-2006 (JP), 26-09-2006 (EUA), 07-09-2007 (EU)
Género: Japanese Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (67KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com cerca de 60 e muitas horas de jogo.

Tinha autocolantes, tinha...
Coleccionar jogos de PS2 é uma história interminável. Cada vez que riscamos um jogo da lista, entram logo mais dois ou três que descobrimos por mero acaso, fazendo lembrar um pouco a história da hidra e das suas cabeças. Na minha eterna demanda de arranjar os jogos que ainda procuro, eis que olho para o armário e vejo que existe um ou outro que ainda não tinha jogado e já os tinha há N tempo. O jogo que apresento aqui hoje, estava na colecção há uns bons anitos mas nunca me tinha dado para o jogar pois é um JRPG e já sabemos a quantidade de horas que estes nos consomem, especialmente quando são bons. E foi o caso deste, que quando o experimentem na época não me pegou mas desta vez foi fulminante e só parei quando o terminei. Este exemplar foi-me oferecido pelo meu velho amigo Rogério Lopes mas não sei precisar quando. Sei que veio com mais uns quantos jogos que eram da sua colecção e que curiosamente ainda não os joguei todos.

16 de setembro de 2019

Spartan: Total Warrior

Badass spartan!
Desenvolvido por: Creative Assembly
Publicado por: Sega
Produtor(es): Luci Black, Jonathan Court, Moran Paldi
Designer: Clive Gratton
Artista: Jude Bond
Argumentista(s): Michael de Plater, Sophie Blakemore
Compositor: Jeff van Dyck
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox, GameCube
Lançamento: 07-10-2005 (EU), 25-10-2005 (EUA) 
Género(s): Acção, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Arena para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (175KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Muito boa, poucas marcas de utilização
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal.

Sem autocolantes.
Creative Assembly, um nome associado à saga Total War que em termos de jogos de estratégia é uma das mais conhecidas e aclamadas. Provavelmente já ouviram falar deles. Quanto muito não seja, por terem sido também os responsáveis ao tirarem o bom nome da saga Alien da lama, com o soberbo Alien Isolation. Mas algures em 2005, eis que decidiram fazer algo diferente dentro da saga Total War numa tentativa de trazer esta saga as consolas. Obviamente era impossível ter um jogo da magnitude de um Total War e desde logo se optou pelo género mais comum nas consolas: acção. Surgiu assim um spin-off que mantém o espírito da saga mas numa perspectiva bem menor e mais contida, aproveitando aquilo que as consolas da época eram capazes de fazer, sem nunca comprometer a performance. Este meu exemplar chegou à colecção algures entre Julho e Agosto de 2019, por cerca de 4 ou 5 euros, oriundo da Play n' Play.

7 de setembro de 2019

Original Vs. Fake - Um guia prático para leigos


Aviso: Nenhum cartucho ou PCB foi ferido na produção deste artigo. Bom, dois deles ficaram sem o dito autocolante mas enfim, vão ser utilizados noutro projecto. E peço desde já as mais sinceras desculpas pela qualidade amadora das fotografias mas é o que se consegue para tentar explicar tudo isto. E agora, on with the show!

Os anos 90 foram sem dúvida o meu período favorito na história dos videojogos, de onde surgiram eternos clássicos um pouco por todas as plataformas mais famosas da época. Com o sucesso de algumas consolas, era natural que surgissem bootlegs/repros/fakes (chamem-lhes o que bem quiserem) para alguém tirar partido disto. Alguns dos mais famosos são os cartuchos usados nas conhecidas Family Game, clones da Famicom, que se vendiam por preços bem abaixo dos jogos originais de NES e um pouco por todo o lado, como em feiras, centros comerciais e até locais onde não era normal venderem-se artigos destes. Mas os que nos interessam são os de Game Boy, essa consola que tão bons momentos nos proporcionou e que ainda hoje continua a ser uma das minhas favoritas.

Era comum encontrar-se com frequência bootlegs de Game Boy, alguns mais elaborados do que outros onde até a caixa e manual de instruções eram reproduzidos. Contudo, a qualidade de impressão era algo que denunciava à priori a origem destes jogos. Mesmo em miúdo, rapidamente tive esta percepção e sabia distinguir bem um original de um fake, ainda que tenha alguns na minha colecção por serem os títulos que são. Hoje em dia, ainda se vêem com alguma frequência cartuchos fake desta época bem como outros mais recentes e menos empenhados em passar por originais. E como é que se distinguem uns de outros? É o que vamos ver ao longo deste pequeno guia.

2 de setembro de 2019

Game Boy Color Refurbish - De usado a "quase novo"!


Side by side!
Nem só de jogatana vive o homem e como tal, há que fazer outras coisas pelo meio. Derivado deste passatempo que é comprar, coleccionar e acima de tudo jogar videojogos, surgiu outro passatempo, igualmente divertido, desafiante e acima de tudo enriquecedor do ponto de vista do conhecimento técnico. Como se já não bastasse ter o blog, outro sub-passatempo derivado da jogatana onde podem ler as minhas opiniões sobre tudo o que é relacionado com o assunto, bem como ver fotos das coisas, bem como as reproduções de capas e caixas originais/personalizadas (mais um sub-passatempo!), surgiu este onde meto mãos à obra, explorando literalmente as entranhas das máquinas, cartuchos e afins, procedendo a pequenos reparos, restauros, modificações, limpeza e ficando a conhecer um pouco melhor como funcionam as coisas. Tendo recentemente substituído o ecrã táctil da minha Nintendo DS Lite, que o meu gato fez questão de atirar ao chão danificando o mesmo, decidi pegar no meu Game Boy Color, consola que não tenho assim há tanto tempo e dar-lhe um look novo e fresco, pois já não podia ver aquilo no estado em que estava. Infelizmente, não documentei o arranjo da DS pois aquilo foi um daqueles "petiscos" e nem me lembrei de tirar fotos mas posso assegurar-vos que não é para pessoas de coração fraco ou facilmente irritáveis. Se algum dia tiver de o fazer para alguém, vou certamente cobrar pelo trabalho pois não é pêra doce.