15 de julho de 2011

Gran Theft Auto IV

As capas de GTA são sempre boas.
Desenvolvido por: Rockstar North 
Publicado por: Rockstar Games 
Director(es): Aaron Garbut, Adam Fowler, Alexander Roger
Produtor(es): Leslie Benzies, Imran Sarwar, William Mills
Argumentista(s): Dan Houser, Rupert Humphries
Motor gráfico: RAGE, Euphoria
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox 360, PC
Lançamento: 29-04-2008 (Lançamento mundial)
Género: Sandbox, Acção, Aventura, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para até 16 jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (3.3GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Sensor de Movimento, HD 720p, 1080i, 1080p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(I really need new games!)

Em Português!
A série Grand Theft Auto é sobejamente conhecida pelo seu alto teor em violência e conteúdo menos próprio para menores mas também por ter sempre uma história minimamente interessante, ainda que seja sempre acerca de bandidos e banditismo com todos os derivados a que tem direito. E por pouca que seja a inovação feita neste sentido, o facto é que os jogadores continuam a gostar da série, sempre com surpresas e muitas coisas baseadas em filmes que tiveram sucesso no passado, muitos deles sendo agora verdadeiros clássicos. Escusado será dizer que esta geração não estaria "completa" sem um GTA à altura e creio que o jogo de hoje já conseguiu essa proeza. Este meu exemplar comprei-o no seu lançamento em 2008 e custou-me o preço de um jogo normal em terras lusas. Foi adquirido na Game do Almada Fórum, depois de o ter reservado. Se soubesse o que sei hoje...


Mapa da cidade, manual e disco.
Grand Theft Auto IV é mais um dos vários episódios nesta série de jogos violentos e divertidos q.b., onde mais uma vez assumimos o papel de um malfeitor, que só o é porque a vida assim insiste, pois de outra forma seria um tipo normal. Ou não. A história decorre em 2008, onde Niko Bellic após um negócio mal amanhado com Ray Bulgarin, decide abandonar a Europa de Leste, rumo aos Estados Unidos. Aqui acaba eventualmente em Liberty City, onde reside o seu primo Roman, conhecido pelos seus esquemas e artimanhas. Niko fica a saber que Roman afinal não tem dinheiro como dizia ter e está apinhado de dívidas resultantes do seu vício pelo jogo. O sonho americano que Niko quer agarrar parece ser mais difícil do que aquilo que aparentava mas ainda assim vai à luta e muita vai ter pela frente.

Niko apropria-se de algo útil.
Uma das coisas que mais impressionou em GTA IV foi a qualidade visual com que nos presenteou, graças em grande parte ao Euphoria Engine, que permite uma combinação de física, IA e mecânica, dando-nos assim um ambiente credível, realista e onde tudo parece realmente estar vivo. Claro que isto não estaria completo sem o RAGE, conhecido por Rockstar Advanced Game Engine, que possibilita uns visuais fantásticos, desde as personagens, NPC's, veículos e claro a própria cidade em si, onde o pormenor e o detalhe é todo levado muito a sério. Diria que foi um valente salto face aos jogos antigos e não era para menos com o poderio que as consolas de agora têm, isto já para não falar nos PC's. Obviamente que existem jogos visualmente superiores mas há que considerar a imensidão de GTA IV face a esses mesmos jogos.

À beira rio, apreciando as vistas.
Como já é tradição na série, a banda sonora é composta por imensos artistas conhecidos, que povoam quinze das dezoito rádios que podemos ouvir quando conduzimos. Três delas são dedicadas a talk shows hilariantes por vezes se tivermos a tomar atenção à conversa, também eles com vozes conhecidas. Os artistas, esses são Jean Michel Jarre, Genesis, David Bowie, Smashing Pumpkins, The Sisters of Mercy, Seryoga, Bob Marley, Don Omar, The Who, Electric Light Orchestra, Queen, Black Sabbath, Philip Glass, Simian Mobile Disco, Bathory, Nas, Ne-Yo, Kanye West, R. Kelly, Lloyd, Miles Davis, Loose Ends, Elton John, ZZ Top, R.E.M., MC Lyte e o não menos conhecido Barry White, o que é uma selecção de luxo, na minha opinião. Não menos bom é o voice-acting, com horas de diálogos entre as diversas personagens, com situações mais cómicas e outras menos, mas carregadinhas de ironia no que diz respeito ao nosso Niko, que é um ás nesse campo.

Explosões necessárias.
A jogabilidade em GTA IV sofreu algumas alterações, nomeadamente no que diz respeito ao combate. Agora beneficiamos de um sistema de cover, que permite ter muito mais controlo sobre a nossa personagem bem como ter uma boa perspectiva no que concerne aos inimigos. Não obstante, podemos esconder-nos, enquanto disparamos às cegas ou apontamos cirurgicamente a um membro do corpo para efeitos mais letais. O combate corpo-a-corpo também foi melhorado permitindo ataques e contra-ataques com esquivas e todas essas coisas que a malta aprecia, fazendo com que o button mashing não resulte lá muito bem, algo que vejo com bons olhos. A condução continua praticamente na mesma, com algum realismo em termos de controlo de cada veículo, pois todos eles respondem de maneira diferente e de acordo com as condições atmosféricas. Para além dos carros, autocarros, camiões e afins, podemos pilotar helicópteros mas os aviões ficaram de fora neste jogo. É pena, depois das experiências malucas e divertidas, possíveis em San Andreas. Sempre podemos apanhar um táxi se acharmos por bem fazê-lo.

Niko abriga-se da confusão.
Os serviços de Liberty City também parecem funcionar bem, nomeadamente a polícia, sempre pronta para nos prender ou até ajudar se for caso disso. Também podemos nós assumir o papel dos agentes da autoridade e andar a caçar bandidos, recorrendo ao computador presente em cada carro. Uma das novidades neste jogo é o telemóvel, que nos permite ligar para uma série de pessoas, bem como serviços onde se incluí a polícia, permitindo assim chamá-los sempre que quisermos. Por outro lado, podemos também telefonar aos amigos e combinar encontros que vão desde partidas de bowling, passando por grandes bebedeiras. Niko é um tipo que se preocupa com a aparência e de vez em quando podemos muito bem mudar-lhe a indumentária, para conseguir marcar pontos naquele encontro com uma das várias conquistas que pode concretizar. Como se tudo isto fosse pouco, GTA IV introduz ainda a sua internet exclusiva, onde Niko pode aceder até 100 sites diferentes, incluindo um serviço de e-mail que lhe vai ser muito útil. Obviamente, esperem o mesmo tipo de e-mails que recebem diariamente na vossa vida.

Condução irresponsável, GTA IV tem imensa.
Uma das coisas que foi introduzida para prolongar a experiência em Liberty City foi o modo multiplayer online, onde temos acesso a vários modos de jogo, desde os habituais tipos de deathmatch, até modos co-op, onde podemos explorar a cidade em toda a sua extensão, com várias pessoas até um máximo de dezasseis jogadores. Este modo é acedido através do telemóvel, que serve de menu a GTA IV, algo que muitas pessoas só descobriram mais tarde. Qualquer um dos modos online é divertido ainda que possa tornar-se cansativo andar pela cidade toda à procura de alguém para limpar o sebo. Um dos modos que mais gostei, do pouco que joguei, é mesmo o de controlar os territórios e limpar os gangues rivais. Este modo só peca por não ter uma componente de LAN, que permita jogar com várias consolas e exemplares do jogo, sem internet, como nos Call of Duty. A versão de PC tem isso... sacanas sortudos.

Bom, penso que esta exposição ilustra perfeitamente o que esperar do jogo. Muitas pessoas não o acharam nada de especial, até porque não é nenhum feito prodigioso, mas é um jogo divertido, como muito para se fazer e horas de diversão a fio. Se seguirem a história torna-se ainda melhor. Por tudo isto, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, patos na PS3! xD

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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