29 de março de 2016

Klonoa 2: Lunatea's Veil

Capa um pouco branca...
Desenvolvido por: Namco
Publicado por: Namco, Sony Computer Entertainment (EU)
Director: Tsuyoshi Kobayashi
Designer(s): Tsuyoshi Kobayashi, Masao Kunimori, Toshiyuki Nakanishi, Hideyuki Ishida
Artista: Yoshihiko Arai
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 22-03-2001 (JP), 25-07-2001 (EUA), 09-11-2001 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (370KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks
Outros nomes: Kaze no Klonoa 2: Sekai ga Nozonda Wasuremono (風のクロノア2 世界が望んだ忘れもの) (JP)
Estado: Completo
Condição: Boa, com pequenas marcas de uso.
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(Ora chove, ora faz sol, isto assim não é Primavera...)

Tanto screenshot!
Todos nós sabemos que existem imensos jogos que são considerados hidden gems, espalhados por tudo quanto é sistema. Desde os mais obscuros aos mais conhecidos, todos eles partilham uma coisa em comum: o reconhecimento do fãs. Mas apesar disto, nem todos eles são grandes jogos ou mesmo excelentes jogos, dividindo opiniões sejam estas as mais variadas. Outra coisa que também costumam ter em comum, embora não seja de todo algo aplicável a todos (felizmente) é o preço que costumam atingir, inflacionado pelas internetes e resellers sedentos (nojentos) de passar a perna ao próximo. O jogo que apresento hoje tem um pouco disto tudo. É acarinhado por um nicho de fãs, tem mais fama do que é suposto e o preço eleva-se um pouco além do que devia. Mas tive sorte pois este exemplar chegou à colecção algures entre Setembro/Outubro de 2014, por €2.50. Uma vez mais tenho de agradecer ao amigo Ivo Leitão pelo achado!


Manual e DVD.
Klonoa 2: Lunatea's Veil é a sequela do excelente Klonoa - Door to Phantomile, originalmente lançado na PlayStation e alguns anos mais tarde na Wii sob a forma de remake (já aqui analisado). A trama desta vez leva-nos até ao mundo de Lunatea, onde as coisas não correm de feição para os seus habitantes distribuídos por quatro reinos. Desta vez Klonoa conta com a ajuda de Lolo, uma sacerdotisa em treino e do seu sidekick Popka, uma espécie de cachorro para fazer frente a Leorina, a anterior sacerdotisa que pretende adquirir o poder dos deuses a qualquer custo. Original, no mínimo.

Descobriram a pólvora.
Como seria de esperar, o salto da primeira PlayStation para a segunda traduziu-se imediatamente nos visuais. Klonoa 2 tem um grafismo lindíssimo, com cores vibrantes, cenários bastante variados onde tudo respira vida e nada foi deixado ao acaso. As animações são excelentes, sejam as das personagens principais como tudo o resto até à mais pequena coisinha a saltar no ecrã, num plano 2.5D onde a profundidade de campo salta à vista. O jogo corre a 60 frames, ainda que com algum slowdown em certas partes mas é algo que não interfere na experiência ao longo prazo. As cutscenes estão também muito boas fazendo o elo de ligação nas partes mais importantes da história.

Um dos bosses estranhos.
Quanto à sonoridade, Klonoa 2 tem uma boa banda sonora, com temas bastante catchy tal como acontecia com o primeiro jogo embora não tão memoráveis, na minha opinião. Se for caso disso, existe a banda sonora em dois CD's com 73 faixas para vos satisfazer as necessidades audíveis. As vozes continuam a ser naquele dialecto indescritível o quer confere uma certa piada e identidade no geral mas que ao final de algum tempo começa a "fazer comichão".

Haters gonna hate.
Embora a jogabilidade seja reminiscente do primeiro título, Klonoa 2 consegue ser ainda mais fluído neste campo proporcionando uma boa experiência de jogo. A acção decorre num plano 2.5D ao longo de diversos e variados níveis, com inimigos para derrotar, puzzles simples para completar e alguns itens coleccionáveis para se ir apanhando. Simples mas eficaz como qualquer bom jogo de plataformas deve ser. No entanto, tomaram-se algumas liberdades criativas neste campo e existem níveis em que andamos numa prancha a voar, literalmente. Estes níveis para além de lineares, tornam-se aborrecidos, especialmente porque não há maneira de abrandar e se falharmos algum item temos de começar de novo caso queiramos apanhar tudo. A meu ver, isto quebra um pouco o fluir do jogo e nada tem a ver com plataformas. Por outro lado, certos níveis passamos 90% do tempo a "lutar" contra abismos pois há mais buracos do que chão e as plataformas são escassas. Desafiante? Sim, sem dúvida mas fazer disso a norma não é de todo boa ideia. As lutas contra os bosses continuam a ser um dos pontos fortes, onde o arremesso é a arma de eleição ainda que alguns exijam outras tácticas. Se pretenderem desbloquear tudo, há muito collectible para descobrir logo o replay value é elevado.

Embora prefira o jogo original, Klonoa 2: Lunatea's Veil é um excelente jogo de plataformas para a PlayStation 2. Isto se não for mesmo o melhor de todos. Só por isso é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um FPS diferente, na PS2.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

4 comentários:

  1. Este foi o primeiro jogo PS2 que meti a rodar na PS3 60GB. E teve logo que ser um dos que dava problemas. O jogo congelava a meio =(. Boa análise ;)

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    1. Thanks mate. Há jogos de PS2 que nem arrancam nesse modelo. Lembro-me do MGS2 na altura não dar mas o MGS3 dava.

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  2. Eis uma série que eu sempre tive curiosidade mas nunca joguei.

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    1. Estás sempre a tempo mas é daquelas séries que apesar de não ter muitos jogos, estes têm tendência a ser caros nos tempos que correm. Remonta à conversa que tivemos no outro dia...

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