12 de abril de 2016

Urban Chaos: Riot Response

Badass artwork!
Desenvolvido por: Rocksteady Studios
Publicado por: Eidos Interactive
Designer: Paul Crocker
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox
Lançamento: 19-05-2006 (EU), 13-06-2006 (EUA), 28-06-2007 (JP)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online de 2 a 8 jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (90KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(O JDF está quase de parabéns, uma vez mais!)

A cidade precisa mais do que isso.
Nos dias que correm, uma das consolas para as quais me dá um gozo enorme coleccionar é sem dúvida alguma a PlayStation 2. Com uma biblioteca gigantesca, quase todos os meses é possível que encontre um jogo que deixei passar ao lado na altura em que foi lançado ou até mesmo algum jogo que desconhecia por completo bem como algumas hidden gems. E o melhor disto tudo é que os jogos, com algumas excepções, são extremamente baratos não fazendo grande mossa no orçamento. O jogo que trago até aqui hoje é um pouco exemplo disto, embora não seja dos mais comuns faz certamente parte dos mais baratos e é uma hidden gem para todos os efeitos. Este exemplar aterrou na minha colecção, algures em 2013, novo e selado por 5 euros. Tenho a agradecer ao NMGomes do Collector's Corner pelo negócio!


Manual e DVD.
Urban Chaos: Riot Response podia ser apenas mais um FPS como tantos outros no catálogo da PS2 mas não é. Começa por se destacar dos demais por assumirmos o papel de um agente da lei, Nick Mason, membro da recém formada T-Zero, uma força de elite anti-motim que tem em mãos uma cidade à beira do caos, tomada de assalto pelo gang dos Burners. Uma história banal, sim sem dúvida mas com algumas nuances interessantes durante o seu percurso. Até porque nem sempre vamos andar aos tiros contra os mauzões.

Os paramédicos são nossos amigos...
Embora não seja dos FPS mais bonitos visualmente (esse prémio continua a pertencer ao Black, já aqui analisado), Urban Chaos é um jogo interessante, com bastante detalhe em algumas áreas, nomeadamente tudo quanto é arma mas que deixa um bocado a desejar no que toca por exemplo às texturas de algumas zonas. E embora não seja um jogo visualmente diversificado pois grande parte da acção decorrer numa cidade, tem a sua quota parte de zonas diferentes onde vamos levar a cabo variadas missões. Destaco a minha preferência para as partes onde há chamas e tudo se encontra a arder, com bons efeitos visuais considerando o hardware em questão. As cutscenes remetem para os primórdios da PlayStation, onde se usava FMV com actores reais, coisa que aqui é levada a cabo sob a forma de noticiário. Surpreendentemente funciona bem e confere alguma credibilidade à própria trama.

Esta é a senhora do noticiário.
Sonoramente, Urban Chaos faz bom uso do som, seja ele o som ambiente que nos ajuda imenso em certas situações, bem como nos diálogos todos eles debitados com bastante competência. Num jogo desta natureza, o som é um elemento bastante importante e nada aqui foi deixado ao acaso. A música também está presente embora seja bastante discreta ao longo da acção, não atrapalhando a mesma. A única que realmente me ficou na memória foi a do menu pois destaca-se por ser um rock assim meio manhoso, quase que feito de propósito para o jogo.

Decisions, decisions...
Onde Urban Chaos se destaca dos demais FPS que povoam a PlayStation 2 é na sua mecânica e consequentemente na sua jogabilidade. Embora um dos objectivos seja matar os mauzões, nem todas as missões têm isso como prioridade. Todas elas têm objectivos a cumprir, sendo alguns capturar os líderes do gang, outros salvar reféns e por aí adiante. Somos sempre recompensados de alguma maneira, seja pelos headshots ou até mesmo pelas apreensões sem recorrer a meios letais. Sim, podemos usar meios não letais para capturarmos os inimigos se for a nossa onda. Tal como proteger e salvar reféns, há missões que exigem proteger outros agentes da lei e ordem, como polícias, bombeiros e paramédicos, que nos ajudam de alguma forma ao longo da acção.

Um dia normal na cidade.
Mas onde o jogo se destaca é mesmo no combate, com algumas mortes cinemáticas em câmara lenta entre outras coisas. O armamento é também vasto e variado, onde podemos optar por armas convencionais, que podem ser actualizadas ao longo do jogo bem como as armas dos vilões que vão desde cocktail molotov's a serra eléctricas, proporcionando alguns dos momentos mais sangrentos do jogo. Todo o nosso desempenho tem impacto no jogo, algo que se reflecte nas medalhas que podemos ir conquistando ao longo dos níveis e que vão desbloqueando novas armas, itens e afins, entre achievements in-game para os mais persistentes. O jogo conta ainda com um modo online que não pude experimentar devido ao facto dos servidores da PS2 já não funcionarem. Mas também não é coisa onde fosse perder muito tempo, com bem sabem.

Faz ó-ó meu menino!
Não sendo dos mais bonitos FPS na PS2, Urban Chaos: Riot Response é certamente um dos melhores na área jogável e como primeiro jogo da Rocksteady Studios, foi uma excelente estreia. Sim, aqueles que fizeram os melhores jogos de Batman até hoje começaram com um FPS, que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: terror pela mão de Shinji Mikami, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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