15 de julho de 2009

Metroid Prime Hunters


Capa brilhante!
Desenvolvido por: Nintendo Software Technology, Retro Studios (Supervisão e Direcção Artística) 
Publicado por: Nintendo
Designer(s): Masamichi Abe, Richard Vorodi
Compositor(es): Lawrence Schwedler, James Phillipsen
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 20-03-2006 (EUA), 05-05-2006 (EU), 01-06-2006 (JP)
Género(s): First-person Shooter, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer Local (um ou dois cartões de jogo), Multiplayer Online
Media: Cartão de jogo com 512 megabit
Funcionalidades: 3 Save Slots, compatível com Rumble Pak
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, desbloqueei tudo. Online só lhe peguei uma vez e jurei para nunca mais...

(Antes de mais nada, devo anunciar que uma vez por outra irei colocar aqui no blog, scans de panfletos, folhetos e outras coisas acabadas em “etos” referentes tanto a Nintendo, como Sony, como Sega e tudo o que for desencantando. Não faz parte da colecção em si mas está intrinsecamente ligado de uma forma ou outra.)

Atrás também brilha mas na foto não se vê.
Metroid. Aquele nome que me sugere sempre as “alforrecas” verduscas voadoras, com afiados dentes e que chupam a energia das pobres criaturas que se atravessam no seu caminho. Tenho cá uma pena deles… BAM! Míssil pela espinha acima, ainda que os ditos não a tenham pois são gelatinosos e aparentemente invertebrados na sua primeira forma. Bom, apartes aparte, devo dizer que este foi um dos muitos jogos pelo qual fiquei de tal forma hypado (antes dizia-se excitado, ansioso, etc) que o comprei muito antes de comprar a consola na qual podia ser jogado. É verdade, já fiz isto com N jogos (até me esqueci de referir que fiz o mesmo com o Resident Evil de GameCube) e provavelmente, nenhuma será a última vez. Este jogo em particular, comprei-o por 40 euros, na Fnac do Almada Fórum, a 2 de Julho de 2006. Como será que consigo lembrar-me de tais acontecimentos, indagam vocês… fácil, guardei o talão na caixa!



Manual, papelada e cartão de jogo.
Metroid Prime Hunters, surge na sequência dos jogos de GameCube, sendo uma side, side, side story situada entre o 1º e o 2º Prime, em que Samus é destacada para o sistema solar Alimbic para investigar uma estranha mensagem que a leva até ao monstro Gorea, há muito selado pelos Alimbic, por ter destruído a maior parte da sua civilização. Meeeeh, onde é que já “ouvimos” isto? Enfim, isto pouco importa, mas o importante é mesmo frisar que este jogo faz parte da timeline oficial e não é um SPIN-OFF como muitos apregoam. Metam isso nas vossas cabecitas tolas, SPIN-OFF é o Prime Pinball, que conta a história do 1º Prime, em pinball… topam? Adiante…

Samus anda atrás destas coisas.
Quando o enfiei pela primeira vez na minha DS (isto até soa mal) fiquei espantado com a qualidade gráfica da coisa e pensei que isto poderia ter sido um Metroid na N64, claro que com aquele miserável anti-aliasing que borrava tudo, mas mesmo assim poderia ter sido. Não foi e acabou por aterrar na DS surpreendendo certamente todos os que esperavam por este jogo e mesmo aqueles que não estavam nem aí. Tudo se mexe na perfeição, é colorido, o ambiente é diversificado e “acolhedor” como o universo Metroid já nos habituou e no geral fiquei convencido acerca da potência gráfica da DS para gerir o 3D. Gostei em especial do som, não sei porquê, mas gosto tanto da banda sonora como do som ambiente em geral pois senti-me mesmo lá em cada planeta que visitei. E a nível de efeitos sonoros é o que já se esperava, tirinhos e mísseis, guinchos dos inimigos, explosões e demais complementos. Até aqui nada de novo.

Bam! Bam! Mata o bicho!
Onde realmente há diferenças é na jogabilidade. Tratando-se de um jogo com perspectiva na primeira pessoa (e não em 2D como a série nos tinha habituado nas portáteis) a grande questão era como jogá-lo numa DS. Simples! Controlar Samus com a stylus ou utilizar um esquema baseado quase que unicamente nos botões (digo unicamente pois há funções que requerem exclusivamente a stylus) para os mais descrentes nas potencialidades do ecrã táctil. E foi aqui que me atrofiei, literalmente. Optei por usar o esquema dos botões, curiosamente parecido ao “Solitaire” do 007 GoldenEye na N64 que funcionava razoavelmente bem, até chegar a um boss e andar a olhar para o tecto. Imperativamente tive de me habituar à stylus e após umas sessões parecia que estava a jogar com um pad analógico ou até mesmo com um rato e teclado. Resumo a jogabilidade a uma palavra, excelente.

O HUD de outro hunter.
Curiosamente foi o que mais se criticou neste jogo, segundo a opinião pública, mas as críticas não se ficaram por aqui. Sendo um jogo construído numa base de multiplayer (o que fez com que o modo história fosse algo secundário), falhou redondamente a meu ver por ser demasiado frenético e possuir demasiadas manhas e exploits, retirando assim a pouca piada que tinha em ser jogado online. Em single player, a ideia de andar a explorar planetas em busca dos outros Hunters é tentadora mas torna-se repetitiva e enfadonha para a maioria dos jogadores (os fãs manjam isto de qualquer forma)...

Para terminar, acho que me estiquei com este jogo. Acabou por ser mais uma review do que propriamente um textito de opinião mas há que escrever estas coisas quando se tem vontade. Metroid Prime Hunters é portanto um JOGALHÃO DE FORÇA e sugiro que façam outro, 2D ou 3D, estou-me nas tintas!

Até breve…

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

2 comentários:

  1. Ahaha, a primeira parte do artigo está demais.

    Confirma-se que és um bicho dos jogos: desde quando se compram jogos antes de se ter a consola? Primeiro a consola e, com sorte, quando quiseres jogar até compras o software mais barato.

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  2. Já o fiz muitas vezes e continuarei a fazer-lo futuramente, caso haja algum jogo que justifique. :D

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