31 de julho de 2009

Castlevania: The Dracula X Chronicles

Ayami Kojima... ;_;
Desenvolvido por: Prosoft 
Publicado por: Konami
Designer(s): Koji Igarashi, Ayami Kojima (Desenho de personagens)
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 23-10-2007 (EUA), 08-11-2007, (JP), 15-02-2008 (EU)
Género(s): Plataformas, Aventura
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.8GB)
Funcionalidades: Contém a versão original do Rondo of Blood (PC-Engine) e do Symphony of the Night (PlayStation)
Outros nomes: Akumajou Dorakyura Ekkusu Kuronikuru (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, desbloqueei os bónus mas ainda mal lhes peguei...

(Se por acaso vierem ter aqui enquanto deambulam pelas internets, façam o obséquio de divulgar o Jogalhões. Quer achem uma porcaria com M o que aqui se escreve (é a mais pura das mentiras) ou não, tenham a bondade de divulgar. Bem ou mal, o que interessa é ser falado!)

Recheado de coisas boas!
Em 1897, Bram Stoker trouxe até ao mundo dos vivos uma personagem bastante carismática de seu nome Drácula, Conde Drácula. Parcialmente inspirado em Vlad Tepes III, O Empalador, o nosso Conde também conhecido por Nosferatu, The Undead One ou até mesmo Das Vampir, deliciava-se prazerosamente com o sangue das suas vítimas. Ora, quem não achou piada nenhuma a isto foram os Romenos, pois o senhor Stoker não foi lá muito feliz na ideia que teve, ao pegar num herói nacional e transformá-lo num monstro sanguinário. Não é que fosse mentira, pois o menino Vlad gozava da fama que tinha, fruto das suas obras no campo de batalha quando, por exemplo, se lembrou de empalar os tristes desgraçados que tentaram invadir a sua amada Wallachia, da qual era príncipe, segundo ordens de um Sultão não sei bem de onde. Escusado será dizer que o Sultão fugiu a sete pés quando viu tal cenário... Bom, factos históricos aparte e que nada interessam aqui, este jogo em concreto comprei-o na Game.co.uk, por 25 euros e ainda me deram o GTA Vice City Stories de oferta. Bom negócio, diria.



UMD e manual.
Castlevania: The Dracula X Chronicles é um remake exclusivo para PlayStation Portable de um antigo jogo saído para a defunta PC-Engine CD intitulado Akumajou Dracula X Chi no Rondo (Castlevania: Rondo of Blood). Como seria de calcular, e apesar das boas críticas na época, o jogo nunca viu a luz do dia fora do Japão até ser lançado na PSP. Até então a única maneira de o jogar era segundo métodos pouco ortodoxos e mesmo assim arranjar um ISO decente do jogo era obra, já para não falar que o emulador 100% era a pagantes. A história é aquilo a que costumo chamar “mais do mesmo mas com topping ou aroma diferente”, que é o mesmo que dizer, o Drácula voltou de uma maneira ou outra e está na altura de o caçar… novamente. Em termos concretos, este jogo é a prequela, se quiserem colocar as coisas nestes termos, do famoso Castlevania - Symphony of the Night. Não, não temos o Alucard neste jogo, só o pobre do Richter Belmont e a Maria Renard.

Um boss com muitos ossos para partir.
Visualmente, o senhor Iga (quem é fã de Castlevania sabe que este senhor é o Deus da saga) decidiu dar um tratamento adequado ao jogo em questão. Dado que o original tinha um grafismo espectacularmente lindo nos seus áureos 16-bit, ele resolveu refazer tudo em 3D. WTF?! 3D?! MAS PORQUÊ?! Calma, é 3D mas joga-se à boa velha maneira… a 2D! E o facto é que o Iga fez um bom trabalho pois está tudo polido, detalhado e o mais importante que tudo, retém o ambiente e o carisma do original. A parte audível foi remasterizada (esta palavra é tão pomposa) e todas as músicas continuam lá com um toque mais orquestral e que a meu ver supera o que se ouvia no original.

Um olho gigante malvado, comum na saga.
A jogabilidade mantém-se praticamente intacta, ou seja, quem o jogou vai continuar a notar uma certa rigidez no controlo, típica dos Castlevania’s clássicos mas impecável, de qualquer modo. O jogo em si apresenta algumas novidades como por exemplo o novo último boss (o mais difícil de sempre em qualquer Castlevania) e a possibilidade de podermos desbloquear o Rondo of Blood original e… o Symphony of the Night com a vozes em Japonês! Sem dúvida os melhores extras de sempre num videojogo, até porque são três jogos em um! De resto mantém as mesmas características do antigo, cada nível tem duas rotas com dois bosses diferentes mas no final vai tudo dar ao mesmo. Tenho em especial consideração a artwork do jogo, a cabo da fenomenal Ayami Kojima que aparentemente já não está encarregue dos desenhos da saga (agora é um dos papalvos de Death Note…) e é uma grande perda pois ela conseguia desenhar aquelas personagens melhor que ninguém e produziu as capas mais lindas das quais tenho memória.

Maria confronta um boi mauzão.
E enfim, é tudo quanto tenho a dizer sobre este excelente jogo. Ainda se podem questionar o porquê de se chamar Chronicles e não reter o nome do original. Bem, o Castlevania de X68000 quando apareceu na PlayStation também levou com o “Chronicles”… não sei bem porquê. Este é um JOGALHÃO DE FORÇA sem margem alguma para dúvidas. Nem se questiona porquê...

Até breve, com algo de PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA: 

2 comentários:

  1. amo esse jogo, não foi so o ambiente que ficou igual ao original, mas a dificuldade tambem, o que é muito importante numa era onde reina os jogos "pick up and play".

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    1. Este até é mais difícil, sobretudo na luta com o último boss onde há novidades face à versão original. :)

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