11 de dezembro de 2014

The Legend of Zelda: Phantom Hourglass

Sailor Link!
Desenvolvido por: Nintendo EAD Group Nº3
Publicado por: Nintendo
Director: Daiki Iwamoto
Produtor: Eiji Aonuma
Designer: Michiho Hayashi
Argumentista(s): Hidemaro Fujibayashi
Compositor(es): Kenta Nagata, Toru Minegishi
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 23-06-2007 (JP), 01-10-2007 (EUA), 19-10-2007 (EU)
Género: Action Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para dois jogadores
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Wireless DS Single Card Download Play, Wireless DS Multi-Card Play.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Terminei-o uma vez fazendo tudo o que havia para fazer.

(Está frio, demasiado para o meu gosto.)

Pelo menos não tem autocolantes...
Zelda. Zelda. Zelda. Eis um nome que todos conhecem sejam fãs de jogos ou não. É daqueles nomes que fica no ouvido talvez por começar pela última letra do alfabeto ou simplesmente porque nos lembra aquele jogo que costumava ocupar muitas das nossas tardes no principio dos anos 90. Seja como for, é inegável que a saga The Legend of Zelda é intemporal. Hoje trago até aqui mais um jogo desta longa linhagem, desta vez na Nintendo DS. Trata-se de uma sequela, mais concretamente de Wind Waker na Gamecube e dá pelo subtítulo Phantom Hourglass. Apesar de um pouco reticente relativamente a este jogo, visto não ser fã do jogo de Gamecube, lá lhe dei uma hipótese e surpreendi-me a mim mesmo. Este exemplar chegou à colecção algures em 2013 oriundo do eBay, usado mais em excelentes condições. O preço não me recordo.


Manual, papelada e cartão de jogo.
Pouco depois dos acontecimentos de Wind Waker, e após mais uma vez ter livrado o mundo do habitual vilão de serviço, Link e Tetra continuam as suas aventuras no Great Sea que no seu fundo encerra o reino de Hyrule. Nestas andanças, Link e Tetra dão de caras com o famoso e assombrado Ghost Ship, pelo que Tetra decide embarcar neste. Após um grito de socorro, Link tenta ajudá-la mas cai ao mar, acordando mais tarde junto à costa e assim começa mais uma jornada neste universo.

Era uma vez...
Phantom Hourglass opta pelo mesmo estilo visual que pudemos vislumbrar em Wind Waker, onde o grafismo cel-shading dá um look bastante cartoonish a tudo no ecrã, com algumas limitações técnicas como é óbvio. Alguns elementos aparecer pixelizados ou sem tanto pormenor uma vez que o hardware da DS não permite utilizar certos efeitos visuais como anti-alisiang e afins. Ainda assim tudo é bastante colorido e detalhado, mantendo o mesmo ambiente do jogo anterior, com uma frame rate sólida e sem percalços.

Vamos rabiscar bastante.
Sonoramente este título não foge muito a tudo o que a saga Zelda nos tem habituado desde sempre. Tem uma banda sonora reminiscente de Wind Waker, com algumas faixas novas mas que ficam no ouvido e os habituais efeitos sonoros que também são competentes o suficiente. Como é normal, as personagens não falam mas expressam-se através de diversos sons aos os fãs da saga já se habituaram.

Link continua a dedicar-se à pesca.
Onde Phantom Hourglass se destaca de todos os jogos anteriores é na sua jogabilidade. O controlo de Link e de tudo o resto que podemos fazer é feito com a stylus e o ecrã táctil da DS, não havendo nenhuma outra forma de jogar. Embora isto tenha desagradado alguns fãs o certo é que resulta na perfeição e destaca-o em termos de originalidade. Correr, saltar, atacar, usar itens e tudo o resto é feito apenas com a stylus e isso confere uma dinâmica diferente ao jogo, dando ao jogador novas formas de resolver as mais diversas situações. Por exemplo, para usar o boomerang desenhamos a sua trajectória, algo que ao longo do jogo tem uma forte influência nos puzzles. Podemos também tomar notas aquando a resolução de um puzzle, ou ao encontrarmos uma pista a ser usada futuramente.

Adicionar legenda
O que realmente me surpreendeu pela positiva foi a parte da navegação. Em Wind Waker, achei extremamente entediante percorrer aquele oceano enorme em busca de ilhas ou tesouros mas em Phantom Hourglass isso é algo que dá gozo pois parece que não é tão extenso e além disso podemos desenhar a trajectória no mapa e deixar o navio ir até o seu destino enquanto tratamos de outras coisas (como derrotar inimigos). O título do jogo é alusivo ao objecto mais importante e à base do mesmo, a Phantom Hourglass, que permite a Link guardar uma areia especial denominada Sands of Time. Esta mesma é usada para podermos entrar e explorar o Temple of the Ocean King sem morrermos, sendo que à medida que avançamos na história ganhamos sempre mais um bocado de areia. A componente multiplayer de Phantom Hourglass permite dois jogadores defrontarem-se com um ou dois cartões de jogo mas a vertente online já não funciona devido ao serviço Nintendo Wi-Fi Connection ter sido descontinuado.

Em suma, The Legend of Zelda: Phantom Hourglass é um jogo divertido e recomendo-o vivamente se tiverem uma Nintendo DS. Mais ainda se forem fãs de Zelda. Assim sendo, resta-me dizer que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um spin-off de Final Fantasy na Wii.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

3 comentários:

  1. Tens que arranjar ai "meu soco", é que este e o Spirit Tracks merecem 4 socos e meio (4.5). hehehehe

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    1. Pois, mas prefiro assim o soco inteiro, se lhe desse 5 não estaria a ser justo pois na minha opinião há Zelda's melhores. :) O Spirit Tracks ainda não joguei, está ali no armário à espera.

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    2. Pois, compreendo...!

      Não deixam de ser óptimos jogos, e 4 socos é um bom score para qualquer jogo. :-)

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