23 de dezembro de 2014

Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers

Yep, that's Layle.
Desenvolvido por: Square Enix
Publicado por: Square Enix
Director: Toshiyuki Itahana
Produtor: Akitoshi Kawazu
Artista: Toshiyuki Itahana
Argumentista(s): Akitoshi Kawazu, Kazuhiro Yamauchi
Compositor(es): Hidenori Iwasaki, Ryo Yamazaki, Kumi Tanioka
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 12-11-2009 (JP), 26-12-2009 (EUA), 05-02-2010 (EU)
Género(s): Acção, Aventura
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores

Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Vários slots para gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com Wii Remote e Nunchuk
Estado: Completo.
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez e chega.

(Um Feliz Natal e um óptimo Ano de 2015!)

That's a Moogle alright.
Compras de impulso, quem não as faz? Começo por dizer que já fiz muitas, não necessariamente jogos mas como o blog centra-se somente nisso, é por aí que vamos. Por vezes faço-as só porque sim, porque me dá na gana ou simplesmente porque me parece um bom negócio para o jogo que é. Mas nem sempre se acerta na escolha e por vezes ficamos com um sabor agridoce na consciência. O jogo que trago até aqui hoje é uma boa maneira de ilustrar este sentimento. Não é mau mas também não chega a brilhar o suficiente para o recomendar, mesmo que seja baratinho que foi o caso pois custou apenas 5 euros, numa daquelas promoções durante o Verão de 2014 que a Fnac se fartou de fazer.


Manual, papelada e disco.
E com isto vos apresento Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers. Para além de comprido, o nome também se enrola na língua pelo que vou utilizar apenas o subtítulo daqui em diante. Não prima por uma excelente história, ou até mesmo minimamente interessante, uma vez que se baseia no universo Crystal Chronicles, o qual passei a detestar desde que joguei o primeiro de todos na Gamecube como podem ler na respectiva análise. A trama passa-se então neste mundo onde habitam quatro raças distintas: os Selkie, os Clavat, os Lilty e os Yuke, sendo que esta última raça é tida como extinta mas isso não é de todo verdade. Assumimos então o papel de Layle, um Clavat que tem o pesado fardo de ser um Crystal Bearer, algo visto com maus olhos pelos outros pois podem controlar a gravidade entre outras coisas. Este coitado vive com mercenário e numa das suas missões de escolta, a coisa corre para o torto e o resto é história.

Horrível mesmo!
Apesar de no seu todo não me ter impressionado, The Crystal Bearers é sem dúvida um dos jogos mais vistosos que vi passar pela minha Wii. Os cenários são variados, ainda que não muito extensos, povoados por uma miríade de personagens e criaturas e cheio de cores vibrantes. As personagens em si são também bastante variadas, com muito que ver entre as quatro raças e claro, com a sua dose de heróis e vilões. Destaco em particular a animação bastante bem conseguida e as cutscenes que gozam de uma qualidade superior aos gráficos in-game e que são bastante agradáveis de ver... a primeira vez. Digo isto pois se tencionarem jogar de novo, as mesmas não dão para passar à frente e algumas são bem grandinhas.

Este é grande e gordo!
Por mais que tente fazer uma apreciação da banda sonora, confesso que é bastante genérica para o tipo de jogo ao qual se aplica. Não está ao mesmo nível da de um Final Fantasy da saga principal mas funciona dentro do possível sem ser de todo memorável ao ponto de me lembrar sequer de uma faixa. É verdade! Já o voice-acting, em inglês é suficientemente competente para não lhe apontar defeitos bem como todos os restantes efeitos sonoros que compõem o jogo.

Melhor pássaro de sempre!
No panorama jogável, é possível que muito boa gente esperasse um Action RPG ao estilo do jogo da Gamecube mas a realidade é que se trata mais de um jogo de acção/aventura com escassos elementos RPG. O controlo de Layle faz-se com o Wii Remote e o nunchuk, utilizando alguns gimmick controls como seria de esperar e que por vezes não são de todo intuitivos, complicando aquilo que seria simples com controlos tradicionais. Layle usa telekinesis para atacar os inimigos, podendo agarrar os mesmos ou força-los a usar certos ataques/habilidades para atacar outros ou até resolver puzzles. Mas com o tempo habituamo-nos. A evolução de Layle é muito superficial e é conseguida através de itens e afins largados pelos inimigos, que nos permitem forjar equipamento nos sítios para o efeito, bem como limpar certas zonas do efeito de Miasma, que nos recompensam com upgrades para aumentarmos o nosso HP. Os NPC's reagem consoante as nossas acções, uma vez que o nosso poder nos permite, se quisermos, irritá-los e agarrá-los contra a sua vontade. É ainda possível jogar a dois em certas áreas mas não experimentei esta opção. Outra opção curiosa é podermos tirar fotografias e guardar na memória da consola.

Os mais rebarbados podem tirar fotos...
Apesar de ter uma história linear, podemos explorar este mundo a nosso bel prazer, havendo vários bosses para derrotar sendo que apenas quatro são obrigatórios story wise, algumas pequenas side quests que podem ser levadas a cabo e claro, quick time events em certas zonas. Percorrer este mundo pode ser feito via comboio, que achei um pouco confuso por vezes, devido ao mapa e à geografia em questão mas os velhos Chocobos continuam a ser o meio de transporte de eleição. Confesso que fiquei desapontado por haver bastante conteúdo mas a maioria ser opcional ao ponto de perder interesse em procurar todos os bosses.

Não fiquei fã do universo Crystal Chronicles da primeira vez e desta segunda vez também não me conseguiu convencer. Tinha bastante potencial para ser excelente mas revela apenas ser razoável na melhor das hipóteses. Mas estando na colecção já se sabe, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: algo em 2D com uns visuais fabulosos e bem japoneses, na Wii.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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