Motoko em destaque! |
Desenvolvido por: Epics (G-Artists)
Publicado por: SCEI (JP), Bandai (EUA), Atari (EU)
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 15-09-2005 (JP), 21-10-2005 (EU), 26-10-2005 (EUA)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 6 jogadores
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 6 jogadores
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (416KB Mínimo)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (416KB Mínimo)
Outros nomes: (攻殻機動隊 STAND ALONE COMPLEX -狩人の領域- Kōkaku Kidōtai Sutando Arōn Konpurekkusu -Kariudo no Ryōiki- Ghost in the Shell SAC - Domain of the Hunters) (JP)
Estado: Completo
Condição: Boa, apresenta algumas marcas de uso no geral.
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo descoberto praticamente tudo em termos de collectibles.
Estado: Completo
Condição: Boa, apresenta algumas marcas de uso no geral.
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo descoberto praticamente tudo em termos de collectibles.
(Frio, não gosto...)
Sem autocolantes feios! |
Uma coisa que sempre me fez confusão, e penso que não serei o único, nesta coisa dos videojogos é o facto de trocarem os nomes de determinados títulos quando os publicam fora do Japão, ou simplesmente, omitirem o nome completo do jogo original. Existem diversos casos e exemplos gritantes disto, algo que daria um bom tema de discussão para um vídeo, pois é interessante analisar este pequeno aspecto de um grande todo. Mas no que concerne ao jogo que trago até aqui hoje, o nome completo foi simplesmente omitido, criando alguma confusão, levando mesmo a crer que este jogo de PSP se tratava de um port de um jogo lançado também na PS2. Nada mais errado mas já lá vamos. Este exemplar chegou à colecção algures entre Setembro e Outubro de 2014, tendo sido fruto de uma troca por um jogo de PS2 com o estimado Ivo Leitão do Green Hills Zone. Uma vez mais um grande obrigado e, a quem lê, ide visitar o blog do rapaz (depois de lerem a análise!).
Manual e UMD. |
Ghost in the Shell: Stand Alone Complex na PSP é um jogo completamente diferente do jogo com o mesmo nome na PS2. Para começar é um FPS ao passo que o anterior é um TPS e depois penso que este siga a história do anterior, sendo que ambos os jogos se inserem entre as duas séries anime com o mesmíssimo nome! Confusos? Não há razão para isso. Este capítulo, cujo nome original é Domain of the Hunters, segue a história da Section 9 e consequentemente dos seus elementos já sobejamente conhecidos, na busca de mais um vilão/hacker que anda a fazer das suas, para não variar. O melhor mesmo é jogar pois as tramas de GitS costumam ser complexas (como o nome bem sugere involuntariamente) e só a ler e ouvir é que se percebe.
Nope, não é Santa Apolónia... |
Visualmente este GitS: SAC não é nada do outro mundo. Considerando o hardware onde corre, esperava algo melhor graficamente, ou pelo menos, sem tantas quebras de frames. Os cenários são pouco variados, sendo que a acção predomina essencialmente num ambiente citadino, onde os prédios e demais edifícios completam o sítio. Ocasionalmente vamos tendo umas escaramuças em outros locais como por exemplo armazéns, docas e até estações de comboio. Mas nada impressiona pelo detalhe, somente as personagens principais tiveram direito a um pouco mais de atenção e assemelham-se às do jogo de PS2 (embora os jogos sejam de estúdios diferentes).
Uma missão peculiar. |
A parte sonora é boa, muito boa até, se forem fãs de música electrónica. De outra forma, é preferível tirarem o som. Desde house ambiente, passando por techno e acabando num trance mais agressivo, com uma forte componente industrial, a banda sonora deste GitS:SAC está ao nível das anteriores debitando o seu poder ao longo de toda a acção. E considerando o ambiente do jogo, não queria outro tipo de música a tocar. Na parte do voice acting é que a porca torce o rabo, como se costuma dizer. Só existe a opção de ouvir o diálogo em inglês e digamos que não sou fã disso. Não é que as vozes sejam más, suspeito até que são as mesmas do anime, mas as dos Tachikomas entrenham-se no canal auditivo de uma maneira que só ouvindo mesmo. Em suma, são irritantes e embora as vozes japonesas originais também o sejam, uma pessoa habitua-se.
Morre diabo!! |
A jogabilidade deste título também não é famosa. Se já jogaram algum FPS na PSP sabem bem aquilo a que me refiro. A falta de um segundo joystick faz uma diferença tremenda pois torna o jogo mais difícil e frustrante, sobretudo em batalhas com bosses que requerem movimentos rápidos. O controlo embora não seja terrível, leva tempo a habituar mas para quem jogou FPS na N64, não me posso queixar muito. A mecânica em si assenta em vários níveis, todos eles divididos em diversas áreas da cidade que podemos ir desbloqueando à medida que avançamos. Alguns são opcionais, outros obrigatórios mas todos eles se inserem na história e complementam a mesma.
Andar de Tachikoma é mais seguro. |
Podemos escolher uma de quatro personagens, Motoko Kusanagi, Batou, Togusa e Saitou, onde cada uma tem um atributo específico. Batou por exemplo tem mais vida, Saitou é melhor com snipers e por aí adiante. Obviamente, levamos sempre um dos quatro Tachikomas, que podemos personalizar ao nosso gosto com as armas e demais acessórios que vamos desbloqueando, podendo também a nossa personagem controlar os mesmos. Estes, contudo têm personalidades distintas que se manifestam quando lhes damos ordens em combate embora não faça assim tanta diferença durante a maioria do tempo. Mas um deles "amarra o burro" quando mais precisamos dele, essa é a verdade. Se esta componente tivesse sido explorada de outra maneira, o jogo teria sido mais divertido mas no geral a IA também não é das melhores e é fácil limpar os inimigos sem sofrer muito com isso. Também podemos apanhar armas dos inimigos e ir assim desbloqueando as mesmas para missões futuras. O jogo conta ainda com um modo multiplayer ad-hoc que não experimentei por motivos mais do que óbvios.
Para quem gosta de Ghost in the Shell, é jogo que recomendo só por curiosidade pois no geral não estamos perante nenhuma obra-prima, muito menos uma hidden gem. Para todos os outros, penso que existem FPS melhores na PSP e com menos história para ler e ouvir visto ser mais divertido andar a disparar do que ler neste tipo de jogos. E com isto, eis mais um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: um FPS estupidamente bom, na Wii.
Não precisas de agradecer!
ResponderEliminarMas guess what... agora também queria ver se orientava um para mim, depois de ter encontrado o da PS2! :p
I'll keep that in mind, se vir por aqui na Margem Sul, compro.
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