Uma capa simples. |
Publicado por: Metro3D (EU, EUA), Irem (JP)
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 02-05-2002 (JP), 13-10-2002 (EUA), 25-10-2002 (EU)
Género(s): Acção, Simulação
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Género(s): Acção, Simulação
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: CD-ROM (700MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (76KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (76KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões
Outros nomes: U: Underwater Unit (JP, KO)
Estado: Completo
Condição: Boa
Estado: Completo
Condição: Boa
Viciómetro: Cheguei ao último boss (em Normal) mas não consegui passá-lo, acho que é impossível.
(Está um Verão esquisito...)
Sem autocolantes! |
A biblioteca da PlayStation 2 é tão imensa que ainda hoje estou a descobrir jogos que não fazia a menor ideia que tinham sido lançados. Desde coisas mais conhecidas às mais obscuras, há de tudo para todos os gostos o que torna esta consola ainda mais apetecível e sem dúvida uma das minhas favoritas no que concerne a coleccionismo. Como tal, o jogo que vos apresento hoje é sem dúvida um bom exemplo de algo obscuro, desconhecido e até mesmo fascinante dado o seu género e achei-o perdido algures entre Julho e Agosto de 2015, na Play N' Play por cerca de 3 ou 4 euros.
Manual e CD. |
Sub Rebellion, conhecido por U: Underwater Unit na Ásia, apresenta-se como um jogo de submarinos, um género pouco explorado no geral mas que conta com alguns títulos mais famosos como por exemplo Steel Diver na 3DS. A história é simples: o ano é 2139 e a maioria da Terra encontra-se agora debaixo de água pelo que as batalhas decorrem todas no oceano entre duas facções. Mas a Alliance decide tentar mudar o curso da guerra com o seu novo e experimental submarino Chronos equipado com a mais recente tecnologia para não só combater os inimigos mas também explorar o vasto oceano.
O sonar permite-nos analisar o meio envolvente. |
Ainda que na sua época tenham saído jogos com visuais impressionantes, Sub Rebellion revela um grafismo interessante, proporcionando um excelente ambiente aquático cheio de pequenos efeitos e pormenores ainda que não seja muito variado em termos cénicos. Embora possamos ver ruínas da civilização, grutas e afins, visualmente não passa muito disto embora seja bastante competente nesta área. A acção é bastante fluída e embora as batalhas por vezes possam causar algum slowdown, isso não interfere de forma negativa na experiência de jogo.
Há vários bosses enormes para derrotar. |
Gostei particularmente da banda sonora, que mistura música ambiente bastante relaxante, sobretudo se estivermos numa de apenas andarmos a explorar com umas batidas mais techno quando nos encontramos perante as típicas batalhas com bosses. Mas tudo isto, embora não seja memorável, funciona muito bem em termos sonoros. Os efeitos sonoros fazem o seu papel sem percalços, bem como o escasso voice-acting que se resume Às comunicações via rádio.
Toca a equipar! |
A jogabilidade de Sub Rebellion pode à partida parecer um pouco rígida mas isso é propositado. Inicialmente o controlo do nosso submarino, apesar de simples, é um pouco como conduzir um tanque pelo que à medida que vamos avançado na história, podemos ir comprando upgrades que tornam tudo mais acessível, desde protecção, motores mais rápidos e que permitem mais maneabilidade, armamento mais poderoso e afins. Algo que gostei particularmente é a variedade de missões pois estas vão desde o tradicional search and destroy a explorar áreas inóspitas bem como proteger áreas e perseguir inimigos ou mesmo armadas no fundo do oceano.
Em algumas missões temos de limpar a superfície. |
Obviamente isto é tudo muito engraçado não fosse a dificuldade escalar rapidamente levando-nos a níveis de frustração épicos em alguns casos (e refiro-me a jogar em Normal, nem imagino como será em Hard). Tudo isto se deve a dois motivos: não termos o equipamento/armamento adequado à situação ou simplesmente não existirem checkpoints ao longo dos níveis. Em certos casos, os inimigos são mais vulneráveis a certas armas mas podemos não ter ainda os fundos necessários à aquisição das mesmas, tornando a tarefa em algo hercúleo. Isto aconteceu-me particularmente em missões com tempo para destruir tudo e numa em que temos de defender a nossa base de um ataque generalizado, provavelmente uma das mais difíceis do jogo. A falta de checkpoints torna a experiência ainda pior pois por vezes estamos tão perto do objectivo, perdemos e temos de recomeçar tudo de novo, sobretudo quando há níveis bastante grandes. E gravar, só no final de cada nível sendo que também não existem cheats de espécie alguma para facilitar as coisas. Já no meu caso, depois de muito esforço e ter alcançado o último boss, confesso que desisti pois não consigo derrotá-lo por nada (acabei por ver o final no YouTube... eu sei que é vergonhoso para alguém como eu). Pode ser que um dia o faça mas em Easy, na esperança que este modo seja mais condescendente.
Minas, o oceano está cheio delas. |
Embora seja um jogo bastante obscuro, Sub Rebellion não é algo que recomende de ânimo leve. É um jogo interessante mas extremamente difícil, pelo que somente se forem fãs de submarinos ou coisas aquáticas, aliados ao coleccionismo de PS2, é que vos posso recomendar. Mas é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: a última grande aventura de um herói bem conhecido, na PS3.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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