3 de fevereiro de 2016

Super Smash Bros. Brawl

Tudo ao molho na capa!
Desenvolvido por: Nintendo, Game Arts, Sora Ltd.
Publicado por: Nintendo
Director: Masahiro Sakurai
Produtor(es): Kensuke Tanabe, Keisuke Terasaki, Akiya Sakamoto
Artista(s): Chiharu Sakiyama, Takashi Ito, Yousuke Hamada
Compositor(es): Takahiro Nishi, Shogo Sakai, Masaaki Iwasaki, Yutaka Iraha, Keigo Ozaki, Kentaro Ishizaka
Plataforma: NintendoWii
Lançamento: 31-01-2008 (JP), 09-03-2008 (EUA), 27-06-2008 (EU)
Género(s): Fighting, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Diversos modos para até 4 jogadores
Media: Wii Optical Disc (8.4GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da consola, Compatível com Classic Controller, Compatível com GameCube Controller
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei o modo aventura uma vez e joguei-o N vezes nos diferentes modos até ter as personagens todas desbloqueadas.

(Hoje não tenho nada a declarar...)

Quando os mundos colidem... puf!
Tal como tudo na vida, existem certos jogos que podemos não gostar ao princípio ou até mesmo nunca. Não digo que seja por culpa da parte técnica não corresponder às nossas expectativas, nada disso. Simplesmente podemos não gostar do género ou não nos adaptarmos ao mesmo. Mas após a experiência inicial, descobrimos que existe muito mais do que apenas o que estávamos a ver, ou neste caso, a experimentar. Foi o que me aconteceu com Super Smash Bros., uma série bastante querida entre a comunidade mas que para mim nada me dizia pois não era o tradicional "jogo de porrada" que gosto de desfrutar. Foi preciso aprofundar a experiência com a versão da Nintendo 3DS para depois me sentir tentado a explorar outros jogos da série, tal como este da Wii, que me chegou à colecção entre Setembro e Outubro de 2014. Foi-me oferecido pelo meu amigo João Salema, que o tinha comprado por engano a pensar que era outro jogo.


Manual, papelada e disco.
Super Smash Bros. Brawl marca assim mais um episódio caótico de toscaria entre diversas personagens Nintendo (e não só) onde o objectivo é somente um: ganhar. A premissa é simples, mandar todos os adversários para fora do ringue, dê por onde der. Existe uma história, sim, mas esta é completamente dispensável e serve apenas de pretexto ao Adventure Mode - The Subspace Emissary que o jogo disponibiliza. E não esperava ver um enredo profundamente complexo e cheio de twists num jogo deste género.

Não são tantos como agora.
Sempre tive uma predilecção pelo grafismo da Wii e este jogo confirma isso mesmo. Super Smash Bros. Brawl, visualmente, é dos melhores jogos que já vi na Wii. Tudo se mexe a uma velocidade fantástica, sem quebras, com excelentes animações tanto das personagens como dos cenários, sempre com especial atenção ao detalhe. E por mais personagens que estejam no ecrã em simultâneo, o jogo consegue manter a performance gráfica sem comprometer a jogabilidade. As cutscenes também são mais do que muitas, ajudando a compreender o que realmente se passa em termos de trama e com uma qualidade muitíssimo boa.

Com uma envergadura deste tamanho, Super Smash Bros. Brawl tem uma banda sonora memorável, composta por dezenas de temas já nossos conhecidos de outros jogos Nintendo constituindo assim uma pequena pérola para os fãs. No geral, toda a componente audível deste jogo é excelente desde o mais ínfimo som, embora não exista espécie alguma de voice-acting.

Ice Climbers!
Alguns fãs queixaram-se que a jogabilidade não está a par da anterior versão na GameCube, alegando que o jogo está mais lento, a física é diferente entre outras tantas queixas. A meu ver, o jogo está mais user friendly, e acima de tudo mais receptivo a novos jogadores. Compreendo a perspectiva dos fãs, pois também dei uns toques na versão GameCube mas prefiro a jogabilidade deste Brawl. Podemos jogar com o Wii Remote/Nunchuk, Classic Controller ou GameCube Controller, sendo estas duas últimas opções as mais ideais, até porque o joystick da direita permite usar mais facilmente os ataques especiais. O controlo é de fácil aprendizagem mas com uma curva acentuada no que toca a dominar na perfeição, dependendo também muito das imensas personagens. Estas estão disponíveis num número reduzido inicialmente mas que pode ser aumentado ao jogarmos os diversos modos de jogo sendo que o Adventure Mode - The Subspace Emissary, é o modo onde as desbloqueamos mais facilmente (e rapidamente). Com isto, existem ainda imensos troféus para irmos apanhando, bem como outros extras que incluem regras adicionais para tornar os combates mais alucinantes, músicas, cenários e até demos de antigos jogos Nintendo!

Só coisas fofinhas!
Uma das características mais notáveis deste título é o Stage Builder, que como podem calcular, serve para construímos os nossos próprios cenários. Embora a ideia seja gira, é um bocado limitada e serviu basicamente para o pessoal do modding arranjar maneira de alterar o jogo mais do que a Nintendo pretendia devido a exploits. Outra característica é o modo online, agora defunto, que permitia toscarias online. Contudo, as mesmas toscarias podem ser recriadas localmente com quatro amigos se tiverem comandos para todos e assim nada se perdeu.

Um velho conhecido junta-se à molhada.
Tendo mudado a minha opinião sobre Super Smash Bros. com a versão da 3DS, este Brawl ajudou a cimentar ainda mais a minha experiência com a série. Facilmente jogaria a versão da WiiU, ainda para mais sendo esta compatível com os dados da 3DS. Quanto a este, recomendo-o vivamente e é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: no espaço (na PS3) ninguém te consegue ouvir gritar!

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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