8 de outubro de 2018

Tom Clancy's Splinter Cell: Double Agent

Homem de barba rija.
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Publicado por: Ubisoft
Designer(s): Chris Smith, David Laquerre, Thomas Simon
Compositor(es): Michael McCann, Chris Velasco
Plataforma(s): PlayStation 2 , Xbox, GameCube
Lançamento: 24-10-2006 (EUA), 27-10-2006 (EU)
Género: Stealth
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Multiplayer para até quatro jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (683KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Headset USB, Compatível com Network Adapter
Estado: Completo
Condição: Boa
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(E parece que já está mais fresquinho...)

Sem autocolantes manhosos.
Splinter Cell, um nome que para quem anda nesta coisas dos videojogos não deixa ninguém indiferente, foi para mim durante alguns anos motivo de escárnio só pelo simples facto de apenas ver Metal Gear à frente. E por isso mesmo, só depois de ter jogado o excelente Blacklist é que tive a feliz ideia de jogar todos os anteriores (só ainda não joguei o Conviction) e assim perceber o porquê desta saga ter o seu grupo de fãs. Desde o storytelling às performances dos actores de voz, sem esquecer a jogabilidade, Splinter Cell é sem dúvida alguma uma excelente saga que infelizmente, hoje em dia, está um pouco caída no limbo sem notícias de um novo jogo no horizonte. Por essa mesma razão, é sempre bom continuar a explorar os jogos antigos e para tal, trago até aqui mais um episódio na saga de Sam Fisher. Este exemplar foi adquirido usado mas em muito bom estado, por €4.95, na Play 'N Play, algures entre Janeiro e Fevereiro de 2017.


Manual e disco.
Tom Clancy's Splinter Cell: Double Agent volta a levar-nos à vida do nosso velho amigo Sam Fisher para mais uma trama cheia de conspirações, mistério e claro, stealth, aquilo que caracteriza (e bem) toda esta saga. Desta feita, Sam encontra-se num período conturbado da sua vida, onde acaba de perder a filha devido a um acidente de automóvel e ao mesmo tempo tem de lidar com uma das missões mais complicadas da sua carreira: agir sob disfarce infiltrando-se assim num grupo terrorista que opera a partir dos Estados Unidos. É com esta nova missão que Fisher se encontra perante um cenário altamente perigoso, onde existe uma linha bem cinzenta que separa o bem do mal e todas as acções têm as suas consequências, algo que até mesmo para Fisher vai provar ser um desafio ao qual não está habituado.

Às escuras, tudo se vê!
Visualmente este Double Agent é sem dúvida o melhor dos quatros jogos lançados na PS2. É claramente uma evolução de tudo o que se fez anteriormente, desde os modelos das personagens, geometria dos cenários e claro, a iluminação que tem um papel preponderante neste jogo. A acção é também bastante fluída com boas animações e interacção entre personagens. A variedade cénica é algo também bastante evidente com várias e diferentes localizações para manter a acção fresca. As cutscenes optam por aquele CG característico da época mas durante a acção usam o próprio motor de jogo para relatar os eventos.

O diálogo resolve tudo... ou quase.
No campo sonoro, uma vez mais, estamos perante um excelente trabalho de voz cortesia dos actores que demonstraram não brincar em serviço, proporcionando excelentes diálogos que enriquecem todo o ambiente e acção do jogo. A banda sonora é também bastante competente, optando pelo habitual dinamismo da série onde a música se faz sentir nas cenas de acção ou de maior suspense, dando lugar ao tão importante som ambiente para que nós próprios possamos tirar partido disso. O som e efeitos sonoros, como seria de esperar num jogo desta série, são de uma qualidade irrepreensível, com todos aqueles pequenos pormenores que estamos à espera. Uma curiosidade: a banda sonora esteve praticamente toda disponível gratuitamente no site do compositor Michael McCann.

A dois tem sempre mais piada.
Em termos de jogabilidade, Double Agent mantém aquilo que caracterizou a série ao longo dos tempos com excelentes controlos, onde rapidamente nos habituamos a todas a acções, em particular se já tivermos tido alguma experiência com os anteriores. O nosso arsenal composto por opções letais e não letais é também altamente divertido de se utilizar, com uma ou outra novidade para apimentar as coisas. Algo novo e diferente são algumas opções que temos de tomar e que no grande plano das coisas, vão ter influência nas nossas relações com a NSA ou com os vilões e posteriormente no final do jogo (onde existem 3 para ver). O jogo permite ainda gravar praticamente em qualquer local, o que o torna mais atractivo a meu ver uma vez que alguns dos antigos só o permitiam em locais específicos. Para complementar o single player existe ainda o multiplayer online, que permite escaramuças entre jogadores em diferentes modos de jogos que incluem Team Hack, Deathmatch, Team Deathmatch, Key Run, Sam Vs. All e Countdown, cada um com os seus objectivos, bem como um modo co-op splitscreen, onde jogamos como dois agentes cuja função é auxiliar Sam na sua demanda e portanto estas missões fazem ligação às missões de história de algum modo.

Ora aí está uma boa ideia...
Tom Clancy's Splinter Cell: Double Agent é sem dúvida um excelente jogo e provavelmente uma excelente maneira de Sam Fisher se despedir da PS2. Sim, existe uma versão do mesmo jogo na PS3, Xbox360 e PC mas esta foi desenvolvida por outro estúdio e no geral é um jogo diferente embora partilhe dos mesmos elementos de história e personagens. E para quem desconhece, a versão de PS2 é considerada a melhor entre os fãs portanto não há margem para dúvidas, este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: multiplayer ou uma espécie disso, na 3DS.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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