25 de dezembro de 2010

Parasite Eve

Olha um jogo NTSC-UC!
Desenvolvido por: Square USA
Publicado por: Square (JP), Electronic Arts (EUA)
Director: Takashi Tokita
Produtor: Hironobu Sakaguchi
Desenho de Personagens: Tetsuya Nomura
Compositor: Yoko Shimomura
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Network
Lançamento: 29-03-1998 (JP), 09-09-1998 (EUA), 04-11-2010 (JP, PSN)
Género(s): Cinematic RPG, Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: 3xCD-ROM (650MB) (2xCD Jogo, 1xCD Demos)
Funcionalidades: Memory Card (1 bloco por save), Compatível com Controlo Analógico
Estado: Completo
Condição: Quase impecável, alguns riscos no CD de demos
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, sem nunca ter conseguido terminar o Chrysler Building por ser cansativo (e difícil até)

(É Natal! Mas isso não significa que o Jogalhões pare! Isto aqui é sempre a andar, não sei é se aguento a pedalada...)

The Cinematic RPG... true story!
Squaresoft é para muito significado de qualidade, quanto muito não seja, bons jogos e em especial JRPG's (Japanese Role Playing Games). Mas a Square nem sempre faz bons jogos, ultimamente então os seus JRPG's deixam muito a desejar, mas teve a sua época de platina (nem digo ouro) que começou na SNES e se prolongou até à PS2. Títulos como Final Fantasy VI e Chrono Trigger valem ouro e merecem sempre ser mencionados mas foi na PlayStation que se produziu a grande maioria dos RPG's e afins que a tornaram tão popular. Apresento-vos então, um dos melhores jogos de sempre produzidos pela Square e que passou ao lado de muita gente: Parasite Eve. A minha cópia em questão, chegou-me às mãos este ano, mesmo no início por cerca de 30 euros, vinda do eBay, em 2ª mão mas impecável! Só o Squaresoft 1998 Collector's CD é que tem alguns risquinhos mas nada de alarmante. Ah, tudo isto cortesia do prezado Ricardo Mateus, conhecido por dark-vash nas internetes, que me conseguiu esta pérola. Felizmente já o conheço há uns bons anos, desde os tempos do #anime na PTnet e tornou-se um excelente coleccionador de videojogos e afins, bem como uma excelente pessoa para negociar nestas andanças, sempre disponível. Mais uma vez, muito obrigado!


Inlay, manual e disco 1.
Parasite Eve apresenta-se como "The Cinematic RPG" e não é para menos pois desde a cena de apresentação até ao final do jogo, é sempre essa a sensação que teremos: um filme interactivo mas onde fundamentalmente controlamos todas as acções. O jogo não poderia começar de forma melhor: uma noite na ópera em Carnegie Hall e subitamente, após um cruzar de olhares, as pessoas começam a sofrer de combustão espontânea e a nossa heroína Aya Brea, dá início a uma investigação que a vai fazer descobrir mais do que aquilo que queria saber, não só acerca dos eventos mas também acerca de si mesma. E se este não for motivo suficiente para vos animar, penso que se disser que isto vem das cabecinhas que vos deram Final Fantasy VII, talvez mudem de ideias... :D Podia ainda dizer que é baseada numa novel Japonesa, que até deu origem a um filme mas depois de uma breve análise, o jogo tem pouco a ver com essas obras, partilhando apenas alguns elementos chave.

Inlay, Squaresoft 1998 Collector's CD e disco 2.
Sendo um "RPG cinemático", Parasite Eve assemelha-se muito a Final Fantasy VII em termos de estética e a Resident Evil II em termos de ambiente e cenários. Os cenários, esses, são quase todos localizações reais e é um gozo enorme passear por alguns dos sítios de Nova York, ainda que estejamos limitados a áreas específicas. Sendo pré-renderizados, conferem aquele toque bonito e funcional ainda que os modelos 3D das personagens e alguns objectos nem sempre se misturem bem mas naquela época, eu nem ligava a isso, portanto vou fingir que continuo a pensar da mesma forma. Musicalmente é fabuloso, adoro cada música deste jogo como se não houvesse amanhã e como se isso ainda fosse pouco, foi editado um CD de remixes que consegue ser tão bom quanto o de originais. Pena é não o ter! A nível de efeitos sonoros e ambiente, a Square não deixa os créditos por mão alheias e consegue fazer com que o jogador se sinta plenamente integrado na acção.

Aya confronta Eve pela primeira vez.
No campo da jogabilidade, Parasite Eve destaca-se dos outros RPG's da época por ser actual. Tem um look de Resident Evil mas joga-se como um Final Fantasy e este conceito foi brutal, e na minha opinião actualmente ainda o é. A personagem sobe de nível, ganha pontos de experiência para serem distribuídos, tem de ser equipada com diversos itens como flak jackets, ganha habilidades especiais (Parasite Energy) equivalentes a magias e claro, pode costumizar as próprias armas e atribuir determinados perks para as tornar mais poderosas ainda. Mais RPG que isto, só tendo Final Fantasy no nome! E claro, como não podia deixar de ser, os típicos random encounters estão presentes ainda que isso tenha sido desapontante para muitos, visto que se assemelhava a Resident Evil e portanto devia ter os inimigos "à vista". Mas a piada de um RPG antigo é mesmo essa, não os ver nem saber o que esperar. As batalhas por sua vez não são por turnos, nem tão pouco sofrem de loadings. Tudo se passa no cenário em que nos encontramos, os inimigos simplesmente aparecem e podemos contorná-los e tentar evitar os seus ataques. Claro que para atacarmos temos de esperar pela nossa barra de acção para podermos atacar, curar, usar Parasite Energy e afins e mais tarde até podemos evoluir a personagem ao ponto de fazermos as coisas a dobrar sem dar hipóteses aos inimigos para grandes manobras. Enfim, o habitual num RPG.

Palhaços... são horríveis!
Curiosamente, Parasite Eve nunca viu a luz do dia na Europa. O porquê disto não sei, mas o jogo levanta uma série de questões quanto a temas controversos como clonagem, sexualidade e outras questões de cariz moral, sem que seja agressivo ou violento. Mas creio que não terá sido esta a razão pela qual muitas pessoas não o jogaram e depois quando saiu o Parasite Eve II por cá, ficaram tipo: WTF?! E este foi o motivo pelo qual tive de adquirir a versão NTSC-UC. :P


Há sempre um bicho estranho nos esgotos.
Por esta altura já devem ter percebido o quão fantástico Parasite Eve é. História, ambiente, som, tudo é fabuloso, viciante e ao fim destes anos todos ainda é capaz de despertar atenções, até porque o 3º capítulo está quase a sair na PSP! Mas é melhor não criar muita expectativa pois o 1º é único e se o 2º não o destronou, não será o 3º a fazê-lo! E por ser único, é um JOGALHÃO DE FORÇA, e um dos melhores que tenho na colecção. :)

Volto logo após o Natal com mais!

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Caramba cara, parasite eve é mt mágico, eu lembro que eu e minha mãe ficamos jogando e pá .. Mt demais *-*

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