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A capa, mais bonita que o original. |
Desenvolvido por: Gearbox Software
Publicado por: 2K Games
Compositores: Sascha Dikiciyan, Cris Velasco, Jesper Kyd,
Raison Varner
Motor Gráfico: Unreal Engine 3 (Modificado)
Plataforma: PlayStation 3, Xbox360, PC, Mac
Lançamento: 12-10-2010 (EUA), 15-10-2010 (EU), 22-12-2010 (JP)
Género: Role Playing Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer offline co-op
para dois jogadores, Multiplayer online co-op para até 4 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (2.4GB), Gravação de
progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p,
Inclui os 4 DLC's no disco.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, ou seja, muitas horas de jogo.
(Tantos jogos novos para comprar... ;_; )
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Zee back side. |
Amiguinhos e palhacitos destes circo que é o Jogalhões de
Força, eis-me de volta com mais uma análise de mais um jogo que consta na
colecção há já uns meses mas que só agora é que tive paciência para escrever
algo sobre o mesmo. Apesar de serem poucos os que ainda não analisei, é preciso
jogá-los a fundo e por vezes a vontade de o fazer não abunda ou é precedida
pela vontade de terminar os que estão na wishlist e acabaram de aterrar na
colecção. Mas adiante, rumo ao que interessa. O jogo de hoje é um daqueles
casos que fui adiando por desconfiança em relação ao género e sobretudo por ter
demasiadas semelhanças com outros que joguei. Mas lá ultrapassei essa barreira
e deparei-me com um dos melhores jogos de sempre, dentro do género. Esta edição
com o subtítulo Game of the Year Edition traz basicamente tudo, o que inclui os
4 DLC's e até um mapa em papel do mundo que podemos explorar no jogo. Ah, e um
convite para o Duke Nukem Forever First Access Club que apesar de já vir fora do
prazo ainda deu para registar. Custou-me cerca de 18 euros, se tanto, numa loja
online, como já é habitual.
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Disco e inlay. |
Borderlands - Game of the Year Edition foi uma surpresa
brutalíssima em vários aspectos. Porém, antes de mais nada, uma pequena
introdução a este novo mundo que se situa num planeta remoto chamado Pandora,
onda várias corporações como a
Dahl e a
Atlas começaram a sua exploração em
busca de minérios encontrando nesta demanda uma
Vault onde permaneciam
vestígios de uma raça alienígena com uma tecnologia sem precedentes. Obviamente
tudo isto correu mal e a
Dahl abandonou o planeta e a sua colonização, ficando
os demais à sua mercê. Resultado: transformou-se tudo numa
wasteland e em algo
parecido a
Mad Max. Mais tarde, somos nós, que tomamos o controlo de uma de
quatro personagens para ir explorar o planeta como um bom caçador de fortunas,
tal como tantos outros. E assim começa uma longa jornada em busca da
Vault.
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Manual, mapa e certificado do Duke. |
A surpresa começou na vertente gráfica utilizada neste jogo,
que recaiu no
cel-shading ao invés de se tentar criar um mundo realista com um
grafismo mais comum. O resultado foi excelente, com um universo visual muito
bem conseguido e que nos lembra outros jogos antigos como por exemplo
XIII, que
também marcou pontos pela diferença e pela originalidade. Em
Borderlands tudo
parece saído de banda desenhada e é esse
feeling que faz com que a fórmula
resulte, pois toda a atenção ao pormenor está lá e o jogo não é inferior a
nenhum outro do género por isso. Diversas
cutscenes com o motor de jogo
ilustram os momentos-chave, como por exemplo as introduções dos
bosses, sempre
com a sua dose de comicidade. As animações estão bastante boas ainda que se
notem algumas flutuações na
frame rate, nomeadamente quando se joga sozinho e
depois se vai jogar em
splitscreen. Curiosamente o jogo em
splitscreen parece
ter uma
frame rate mais elevada ao contrário da regra convencional. Em certas
instâncias o jogo chegou mesmo aos 60
frames, baixando logo após para os
normais 30. Enfim, pormenores técnicos irrelevantes.
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Mapa de Pandora. |
A componente sonora de
Borderlands lembra-me da série
Fallout a
cada instante. Num ambiente devastado como o de
Pandora é inevitável que este
tipo de comparações surjam mas a verdade é que a música faz lembrar a de
Fallout 3, ainda que não seja uma cópia nem
pouco mais ou menos. Cria a atmosfera pretendida e resulta por isso. Contudo
tende a repetir-se um pouco nas diferentes localizações, algo que pode
aborrecer alguns mas que no meu caso rapidamente comecei a ignorar. O som no
geral está dentro dos parâmetros normais de hoje em dia, com um
voice-acting
decente, onde a maioria dos diálogos são levados a cabo pelos
NPC's e alguns inimigos,
deixando apenas a nossa personagem com algumas linhas de diálogo que utiliza
sobretudo quando estamos a combater, a explorar e afins. Até os inimigos falam
mais do que nós quando nos estão a atacar ou à nossa procura.
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Bang, bang, bang! |
A jogabilidade em
Borderlands é semelhante à de qualquer
FPS
actual, onde a configuração dos controlos é parecida à de um
Call of Duty mas é
no decorrer da acção que se encontram as subtilezas todas que o tornam num
Role
Playing Shooter. Não é à toa que esta designação é utilizada. Para começar,
temos quatro personagens disponíveis, todas elas diferentes entre si no que diz
respeito a habilidades. Dar tiros, todas elas dão mas cada uma tem os seus
altos e baixos. Exemplificando,
Lilith é uma
Siren que tem o poder de
Phasewalking, algo que a torna invisível, mais rápida, podendo criar situações
de emboscada ou simplesmente sair de uma enrascada.
Roland é um
Soldier e como
tal pode utilizar
Turrets com escudos para tornar o combate mais dinâmico.
Mordecai apresenta-se como
Hunter, especialista em
snipers e com um
sidekick, o
Bloodwing, um bichinho voador que ataca os inimigos que tenham o azar de estar
à sua frente. Finalmente
Brick, um
Berserker cuja força bruta é a sua arma de
eleição e é o tanque do grupo. Estas personagens permitem abordagens diferentes
tornando o jogo mais dinâmico e divertido, pois cada uma delas oferece diversas
experiências consoante a sua evolução. Por outro lado, cada personagem é boa com determinado tipo de
arma, pelo que devemos escolhê-las tendo isso em consideração.
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Boooooom! |
As armas são algo que em
Borderlands parece não ter fim pelo
simples facto de serem geradas aleatoriamente através do
"Procedural
Content Creation System", dando azo a um sem fim de possibilidades.
Existem vários tipos que se traduzem em
Shotguns,
SMG's,
Pistols,
Assault,
Sniper,
Explosive e
Eridian, podendo a proficiência de cada um ser aumentada
com o uso, até nível 50. Isto aumenta tanto o dano provocado, como a pontaria,
a velocidade de
reload, o
recoil e ainda o consumo de munição em certos casos. Para apimentar as coisas as armas podem também ter efeitos incendiários, corrosivos, eléctricos e explosivos, algo a considerar consoante o tipo de inimigo que estamos a defrontar. Os inimigos em
Borderlands são também gerados pelo mesmo sistema, fazendo
level up com a nossa
personagem, mantendo assim o nível de dificuldade progressivo, sem haver
facilidades para o nosso lado, ainda que o nosso
level cap seja 69 e o deles por volta de 72. Daí as missões terem todas elas um nível de
dificuldade que vai desde
Trivial a
Impossible, sendo que este último é para
evitar pois é morte certa. O jogo oferece-nos um imenso número de missões,
tanto de história como
side quests, que por vezes são divertidas mas noutras
ocasiões, aborrecidas. Contudo, todas servem para irmos evoluindo a nossa
personagem, que pode optar por três vias dentro da sua categoria e dando azo a
várias opções de evolução. É impossível evoluir tudo, a menos que sejam
batoteiros, se é que me entendem.
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A dois é sempre mais giro e fácil. |
Tal como em
Fallout, existe um sistema de
Fast Travel,
imensamente útil mas o jogo encoraja-nos a utilizar a estrada, com veículos que
tornam as deslocações mais rápidas e divertidas pois podemos esmigalhar alguns
inimigos pelo caminho. Para além do
single player, o modo
online oferece-nos a
possibilidade de jogarmos com mais três jogadores em
co-op mas é aqui que
surgem problemas. Em primeiro lugar, temos de estar situados na mesma missão se
quisermos progredir no jogo, senão andamos apenas a ajudar quem faz
host do
jogo, embora possamos evoluir. Mas o pior é que
online encontram-se imensas
pessoas a fazer batota, alterando parâmetros de jogo, como por exemplo as armas
e escudos, tornando a experiência em algo lastimável. O meu conselho, portanto,
é optarem pelo
splitscreen offline com um amigo pois é a melhor maneira de
jogar em
co-op. Estes modos também permitem duelos entre jogadores, se tiverem
a opção activada. É giro durante cinco minutos...
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Alguém vai ficar com três olhos! |
Nesta já extensa análise não posso deixar de referir os
DLC's, visto fazerem parte integrante desta edição. Começando pelo
The Zombie
Island of Dr. Ned, este é sem dúvida o melhor
DLC do jogo, que nos coloca numa
ilha, com
zombies, monstros de
Frankenstein e outras aberrações, num conjunto
de divertidas missões, algumas a gozar com missões antigas da
main quest e até a parodiar outros jogos/filmes. O
segundo
DLC dá pelo nome de
Mad Moxxi's Underdome Riot e é um seca visto sermos
transportados a uma de três arenas para lutarmos contra várias ondas de
inimigos e
bosses. Parece giro mas é secante, acreditem no que aqui escrevo. O
terceiro
DLC chama-se
The Secret Armory of General Knoxx e é mais uma extensa
parte de
Pandora para explorar, sem
Fast Travel mas com várias auto-estradas a
ligar os diferentes sítios. É interessante no todo, com missões porreiras e o
boss mais difícil do jogo para derrotar. Sim, é mesmo o
boss mais difícil do jogo
mas também é completamente opcional. Finalmente e para colocar um ponto final
neste capítulo da história de
Pandora,
Claptrap's New Robot Revolution, é o
último
DLC onde o nosso amigo
robot se vira contra os humanos e cria um
exército de pequenas máquinas cheias de ódio. Cabe-nos a nós tratar de os
mandar para a sucata e acabar com a história de vez.
E pronto, Borderlands - Game of the Year Edition é isto
tudo. Um imenso jogo, com muita coisa para se fazer, sozinho ou acompanhado,
tudo de uma vez ou em pequenas doses. Sem dúvida alguma, é daqueles jogos que
recomendo vivamente a qualquer pessoa que tenha PS3, Xbox360 ou PC e que tenha
gostado de Fallout. Escusado será referir que é também um dos que mais me
surpreendeu actualmente e que só por isso é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Brevemente, não sei bem quando, irei trazer uma crise
algures numa ilha remota. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Este vou querer jogar, sem duvida! Sempre gostei da temática pos-apocalíptica, mas ainda tenho o Fallout 3 e o RAGE com o mesmo tema também em fila de espera. A comprar a versão PC um dia destes!
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