Custom cover, feita por mim para o efeito. |
Desenvolvido por: Crytek Frankfurt
Publicado por: Electronic Arts
Publicado por: Electronic Arts
Director: Cevat
Yerli
Produtor: Bernd
Diemer
Designer: Jack
Mamais
Compositores: Inon Zur
Motor Gráfico: CryEngine 3
Plataforma(s): PlayStation Network, Xbox Live
Lançamento: 04-10-2011 (Lançamento Mundial)
Género: Open World First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Compositores: Inon Zur
Motor Gráfico: CryEngine 3
Plataforma(s): PlayStation Network, Xbox Live
Lançamento: 04-10-2011 (Lançamento Mundial)
Género: Open World First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Suporte Digital
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (3GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, Compatível com Steroscopic 3D
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (3GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, Compatível com Steroscopic 3D
Estado: Não se aplica.
Condição: Não se aplica.
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, em Normal e em Delta (ou seja Very Hard).
Condição: Não se aplica.
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, em Normal e em Delta (ou seja Very Hard).
(A wishlist tanto encurta como aumenta...)
Maximum Armor - Algo que dá jeito. |
Já é do conhecimento geral de quem joga com frequência que
muitos jogos tiveram a sua estreia no PC, fazendo mais tarde, a sua incursão
nas consolas. Também se sabe que muitos destes jogos pedem brutas máquinas para
que possam ser jogados em todo o seu esplendor visual e técnico, coisa que nem
sempre é possível devido aos requisitos por vezes serem demasiado altos. Ainda
assim não é motivo para desanimar pois é possível jogar, ainda que a meio gás,
como costumo dizer. O curioso no meio disto tudo é por vezes se dizer que
alguns jogos são, ou eram, impossíveis de recriar numa consola e depois eles
aparecerem mais tarde mostrando a meio mundo que afinal estavam redondamente
equivocados. Isto serve apenas para dizer que o jogo que aqui trago hoje é o
exemplo que mais se destaca neste âmbito e possivelmente um dos que mais aguardava.
Fez-se luz e cá está ele. Este meu exemplar digital foi adquirido no dia de
lançamento, pelo preço que pediam, ou seja, €19.90. Na minha opinião, mais do
que justo.
Ver o sol a nascer na ilha é fantástico. |
Crysis é um título que é conhecido do público geral por
diversos motivos. Um deles debruça-se no facto de ser um dos jogos que mais
requisitos pedia aos jogadores de PC para que o pudessem desfrutar com tudo ao
máximo. Por outro lado é também um FPS que vai buscar muito ao seu antecessor,
Far Cry, por nos remeter para um mundo enorme onde temos bastante liberdade
para abordar as diversas situações, algo não muito comum em jogos deste género.
E claro, até à data era exclusivo de PC, algo que mudou depois de Crysis 2 ter
aterrado na consolas e ter provocado diversas reacções entre a comunidade.
Surgiu assim a necessidade e a possibilidade de recriar o primeiro título para
que todos pudessem presenciar o excelente trabalho desta equipa e acima de tudo
os acontecimentos que antecederam os eventos que vimos em Nova York.
A trama em Crysis decorre numa ilha fictícia que faz parte
do arquipélago Lingshan, a leste das Filipinas, num futuro próximo, girando em
torno de em enorme estrutura alienígena descoberta pelo exército da Coreia do
Norte. Como tal, os americanos enviam para o local a nata da Delta Force, onde
constam, entre outros, Laurence "Prophet" Barnes, Michael "Psycho"Sykes e
nós, que assumimos o papel de Jake "Nomad" Dunn. O que nos safa no
meio disto tudo são as nossas armas e o nosso Nano Suit, uma vez que nos
esperam bastantes confrontos com coreanos e alienígenas, na procura da verdade.
Anda cá ao pai! :D |
Se no PC impressionou pela sua qualidade visual, provando
que o CryEngine2 era bastante forte nas suas competências, na PlayStation 3 não
se fica nada atrás mostrando aquilo que o CryEngine3 consegue fazer,
considerando os limites do hardware. Consegue rivalizar com Crysis 2? Sem
dúvida alguma. Faz frente a Killzone 3? Faz, atrevendo-me a dizer que está no
mesmo nível de qualidade visual, no seu todo. Não sendo um rival para a versão de PC a
correr com tudo no máximo, Crysis na PS3 faz um excelente trabalho neste
departamento, com imensos pormenores visuais, desde efeitos de partículas,
motion blur, iluminação, sombras, água e claro não esquecendo as texturas ainda
que estas não sejam de topo. Contudo, a
mistura resulta muitíssimo bem e nuns 30 frames constantes podemos presenciar
um dos open worlds mais bonitos e realistas num videojogo.
Este navio já viu melhores dias... |
Em Crysis o som é um dos pontos de destaque e que mais
importância tem, devido ao próprio cariz e ambiente do jogo. Numa selva imensa,
todos os sons têm o seu quê de relevância e ajudam-nos a determinar o melhor
caminho a tomar, para evitar confrontos inesperados. E neste jogo há muitos, ao
contrário do que acontecia em Crysis 2, onde os eventos eram demasiado lineares
e previsíveis, na minha mais modesta opinião. Toda a componente sonora é
bastante realista, desde o "som da guerra" (explosões, veículos, tiros, gritos e afins), até ao som ambiente que passa pelo vento, pelo mato,
pela água, enfim, pelo meio ambiente em geral. As vozes são um dos pontos
interessantes no jogo, até porque existe bastante diálogo entre as personagens
mas acima de tudo também muitas linhas proferidas pelos inimigos. A parte
interessante é mesmo quando se joga em Delta, onde os inimigos falam mesmo em
coreano tornando tudo mais tenso pois não sabemos o que os mesmos estão a dizer
(a menos que sejam versados em tal língua). Digo isto, porque em Normal falam
em inglês e por vezes "chibam-se" do que estão a pensar fazer, como
por exemplo dizerem que vão flanquear-nos. A banda sonora, a cargo de Inon Zur
é bastante agradável, optando pela já habitual utilização da música em partes
de grande tensão ou quando nos estamos a aproximar de um evento-chave, deixando
o som ambiente prevalecer durante o resto da acção.
Psycho, um dos nossos camaradas de armas. |
Com o comando na mão, Crysis comporta-se muito bem,
relativamente à versão de PC. Tendo eu crescido com FPS no PC, comprovo que
nada bate teclado e rato mas a verdade é que me habituei de tal forma ao
comando que não noto diferença e é-me completamente irrelevante o que os outros
dizem. Provavelmente nunca jogaram um FPS numa consola mais do que 5/10
minutos. Bom, mas continuando com o que interessa, tal como em Crysis 2, os
controlos estão bons, com as funções todas nos sítios certos e sem necessidade
de grandes ajustes. É fácil fazer tudo, desde correr, agachar, disparar, atirar
objectos e pessoas, até conduzir veículos que passam por jipes, camiões e
barcos. O jogo incita a que o jogador tome vários tipos de abordagem, ora mais
agressivas ou mais passivas. Pessoalmente opto pela abordagem passiva mas de
vez em quando combino as duas pois é sempre divertido variar e ver no que
resulta. O Nano Suit tem aqui o seu papel, visto que nos permite utilizar
stealth e iludir os inimigos ou então optar pela força bruta aumentando também a
nossa resistência. A grande diferença é que em Crysis a nossa liberdade é muito
mais abrangente e até podemos passar certas áreas sem tocar em ninguém. Existe
também mais interactividade com o cenário do que em Crysis 2, uma vez que
podemos pegar em imensos objectos e arremessá-los, bem como destruir barracas e
desbastar floresta.
Na selva não é difícil arranjar boleia. |
O armamento tem também o seu papel, podendo Nomad carregar
três tipos de armas diferentes, que por norma se traduzem numa sidearm (pistola, portanto), uma
metralhadora/caçadeira e uma sniper/lança rockets. Como é esperado, granadas e
C4 também fazem parte desta equação. É possível trocar os attachments de
algumas delas, consoante o nosso progresso no jogo, incluindo até o tipo de
munição no caso das metralhadoras. Outra diferença face à sequela é podermos
utilizar duas pistolas em simultâneo, algo que sinceramente não recomendo. Algo
que estranhei foi a ausência de upgrades ao Nano Suit mas isto até se justifica
pois assim o jogo é um desafio bem maior se tentarem a vertente de stealth. Os
veículos têm neste jogo um ênfase ligeiramente maior do que em Crysis 2,
especialmente os tanques mas isso fica para verem se chegarem a jogar. Os
objectivos são bastante simples, com alguns secundários opcionais mas que
complementam o todo da história e facilitam-nos a vida por vezes.
Nenhuma tartaruga foi maltratada nesta análise. |
Crysis está contudo de ser perfeito. Apesar de ser uma
proeza técnica, esta versão tem alguns "senão's". Em primeiro lugar,
só existe versão digital, algo que deixa de pé atrás muito boa gente visto nem
todos apreciarem este tipo de versões. Pessoalmente detesto mas se não houver
melhor tenho de me contentar com o que há. Em segundo, nem todos os
"níveis" foram incluídos, mais concretamente aquele onde se controla
um VTOL. A desculpa dada pela equipa é que era a parte do jogo que mais
jogadores detestaram devido aos controlos incertos e dificuldade em manobrar o
veículo em questão. Sinceramente, creio que conseguiriam fazer um bom serviço
com o comando da PS3, mas isto sou apenas eu a especular. Em terceiro mas não
menos importante é a ausência da componente multiplayer, bem como a sua
expansão Crysis Wars. Não que isso me interesse muito mas é um dado mais do que
adquirido que o multiplayer aumenta a vida de um jogo durante bastante tempo. O
que mais me deixou desapontado foi a ausência da expansão single player
denominada Crysis Warhead, onde jogamos com Psycho, durante os eventos do jogo
principal, do outro lado da ilha. A minha única hipótese é jogar isto em PC
pois não necessita do jogo original e a minha máquina consegue dar conta do recado.
Uma análise longa, a qual justifico pela minha ausência e
saudade de escrever todos os dias mas como não tenho muitos mais jogos
terminados (embora comecem os novos a amontoar no armário), os períodos mortos
são maiores. No que toca a este Crysis, creio que já têm uma ideia mais do que
definida do que esperar desta versão. Pelo preço que pedem não se poderá exigir
muito mais se o compararmos a outros
jogos disponíveis na PSN. Recomendado e aprovado com o selo, é um JOGALHÃO DE
FORÇA!
Daqui a um breve tempo, a mais recente obra da id Software
irá passar por aqui. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Por acaso nunca cheguei a jogar este jogo, apenas joguei o seu antecessor Far Cry que tinha realmente um mundo aberto impressionante, para o seu tempo. Tirando isso, foi um jogo que pouco me agradou.
ResponderEliminarEste segue a mesma fórmula do Far Cry com algumas nuances. Mas quem pouco gostou do anterior também não irá morrer de amores por este.
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