1 de fevereiro de 2012

Call of Duty: Modern Warfare 3


Edição normal, teve de ser.
Desenvolvido por: Infinity Ward, Sledgehammer Games
Publicado por: Activision, Square Enix (JP)
Designer(s): Glen Schofield, Michael Condrey
Argumentista(s): Paul Haggis, Will Staples
Compositor: Brian Tyler
Motor Gráfico: MW3 Engine (IW Engine 5.0 não oficial)
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 08-11-2011 (EUA/EU)
Género(s): First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer local (2-4 jogadores) e online (2-18 jogadores)
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (50MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, DLC adicional com mapas extra para multiplayer
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o em todas as dificuldades, muitas horas de Special Ops, pouco tempo no online. Platina alcançada.

(Preciso de uma 3DS para jogar Resident Evil... ;_; )

É verdade, vendeu muito.
Nos tempos que correm, assiste-se a uma acesa guerra entre diversos títulos neste mundo dos videojogos, sejam eles RPG's, Third Person Shooters, desporto e claro FPS, entre muitos outros géneros. Obviamente uns destacam-se mais do que outros e têm portanto, mais notoriedade. Focando os FPS em particular, a competição é muito renhida, com standards cada vez mais elevados mas um desgaste também bastante acentuado devido à saturação de títulos deste género no mercado. Assim sendo, poderá tornar-se difícil eleger algo bom, ou até mesmo aconselhar a alguém o que jogar. O meu conselho? Experimentem todos os que puderem, falem bem ou mal depois. Isto tudo destina-se ao jogo que aqui trago hoje, fruto de uma linhagem já longa e sem final anunciado. Este exemplar foi adquirido online, algo que já é normal por estas bandas, pela módica quantia de 42€ mais alguns cêntimos. Comprá-lo em Portugal? Jamais...


Manual e disco.
Call of Duty: Modern Warfare 3 começou por ser um jogo fantasma. Digo isto pois a ameaça de nunca ser lançado pairava sob o mesmo, muito antes deste ter ganho forma devido à bronca que opôs alguns dos criadores da saga à Activision, depois do lançamento de Modern Warfare 2, algo que escuso de referir pois as internetes têm informação q.b. acerca dessa matéria. Deste modo, MW3 era uma miragem até que eventualmente lá surgiu, em todo o seu esplendor, competindo directamente com Battlefield 3, que foi lançado dentro do mesmo período. Factos aparte, MW3 toma lugar logo após os eventos de MW2, colocando-nos na pele de diversas personagens, como é habitual, algumas delas já velhas conhecidas, outras tantas novas. Soap e Price continuam a ter os seus lugares de destaque mas é Yuri que revela aqui ser a nova coqueluche desta história. Como já devem ter adivinhado, o mundo está em guerra, mais concretamente na World War 3, devido aos actos perpetrados pelo nosso "amiguinho" Makarov e cabe-nos a nós, resolver a salganhada. Mas isso já vocês sabem se tiverem jogado os títulos anteriores.

Desta vez também somos um Juggernaut!
Evolução é sempre algo que esperamos quando sai um jogo novo de uma saga que já seguimos há alguns anos. Contudo isto não significa que essa evolução aconteça, pelo menos em todos os patamares. Em MW3 não houve uma evolução significativa, se avaliarmos o todo mas em certos pormenores houveram algumas modificações, muito bem vindas por sinal. Em termos visuais, MW3 não se afasta muito dos antecessores, mantendo o mesmo aspecto gráfico, com alguns tweaks, efeitos visuais acrescidos mas os mesmos problemas do costume. Se tivermos de reclamar só podemos atribuir as culpas ao motor de jogo escolhido, que ao longo deste anos tem sido o mesmo com diversas modificações em cima, o que tem permitido alguns "milagres" visuais mas apresenta-se já demasiado datado, quando comparado a jogos como Battlefield 3, Killzone 3 e Crysis 2, por exemplo. Não quero com isto dizer que é mau, antes pelo contrário, pois manter um jogo a correr a 60 frames estáveis com a quantidade de coisas que há no ecrã e a dimensão de alguns objectos não é para todos. Funcional e minimamente bonito, serão as palavras adequadas para o descrever.

Na componente sonora a evolução é também ela mínima, continuando a manter a qualidade dos títulos que o antecederam, tanto a nível de banda sonora como de efeitos, vozes e afins. A música acompanha muitíssimo bem a acção, seja ela guerra da grossa ou mais discreta e stealthy, bem como o voice-acting que continua bastante bom, na minha modesta opinião. Os sons da guerra são aquilo que já ouvimos vezes sem conta nos jogos anteriores portanto, nada de estranhar.

Tanta coisa para rebentar.
Se esperavam evolução na jogabilidade fiquem a saber que não há nada de novo por estas bandas. Aliás, regrediu-se em certos aspectos. Processa-se tudo da mesma maneira que em qualquer outro dos jogos mas para quem jogou Black Ops e se habituou a "mergulhar" para prone ou cover, esqueçam isso. Neste MW3 esse movimento foi descartado, até porque é coisa da Treyarch mas a Infinity Ward podia ter aproveitado o mesmo pois até ficava bem, embora muitas pessoas não gostassem. Pessoalmente prefiro o slide to cover de Medal of Honor mas isso são gostos e não são para serem discutidos aqui. Estando a jogabilidade praticamente igual a evolução surge em pequenos aspectos ao longo do jogo. Um dos exemplos é a nova Hybrid Sight, que nos permite mudar entre miras de médio e longo alcance, algo que gostei imenso pois dá jeito sem ter de andar a trocar de arma para o efeito.

É melhor fazer o que ele diz.
O modo campanha segue a mesma premissa de sempre, com os típicos scripted events, muita acção ao estilo de Hollywood com perseguições, eventos de proporções épicas e afins onde o único senão é a curta duração de aproximadamente 5-6 horas. Talvez um pouco mais para os menos experientes. Como seria de esperar, MW3 brilha é no seu modo multiplayer, que se desdobra nas vertentes online e Special Ops, que fazem aqui o seu muito esperado regresso depois de termos levado com o modo Zombies de Black Ops, que abomino de todo. O multiplayer online, que pode ser jogado por dois jogadores em splitscreen, aposta na fórmula tradicional com os habituais modos de jogo, incluindo algumas novidades como o excelente Kill Confirmed onde só pontuamos na totalidade se recolhermos a dogtag do inimigo, podendo também negar as mortes ao recolhermos as dogtags dos nossos parceiros abatidos. O sistema de Killstreaks foi modificado sendo agora conhecido por Pointstreaks, onde não só as mortes contam mas também as nossas acções no jogo. Estes estão divididos em três Strike Packages: Assault, Support e Specialist, adequando-se assim aos vários tipos de jogadores.

Um animado passeio pela costa.
Juntamente com isto o sistema de progressão foi modificado, continuando o jogador a subir de nível mas com uma benesse, a arma que mais utilizar também sobe melhorando a sua performance através de perks de proficiência que se traduzem em attachments, redução do kick da arma e focus, que nos permite manter mais estabilidade quando estamos a levar tiros e a apontar ao mesmo tempo. O online inclui também agora uma Prestige Shop para os que mais horas despendem na rede, com recompensas especiais como  Double XP e classes extra. Tudo isto também está disponível localmente, seja em LAN ou splitscreen mas infelizmente não há bots. Nesta onda surgiu também o serviço Call of Duty Elite, onde os aderentes que paguem têm direito a vários extras como os DLC's que saírem e ainda acesso a competições exclusivas. Nada que me interesse.

Lá se vai a gravidade.
Mas o multiplayer não se fica por aqui e na minha opinião, o modo Special Ops é das melhores coisas que este jogo tem e onde evoluiu mais. Começa por se dividir entre Missions e Survival, ambos os modos disponíveis para jogarmos sozinhos, em splitscreen ou online. As Missions são semelhantes às Special Ops de MW2, com uma dificuldade crescente, que nos mantém presos ao ecrã, sendo que algumas só podem ser jogadas a dois devido à natureza das mesmas. O modo Survival é comparado ao modo Zombies de Black Ops mas sinceramente é bem diferente por diversos motivos. Em primeiro lugar não é estupidamente difícil e em segundo não se torna aborrecido. Depois há sempre as pequenas diferenças como, por exemplo, os inimigos fazerem spawn de acordo com a nossa posição e termos acesso a armas, equipamento, explosivos e suporte, que podemos ir adquirindo com o dinheiro das mortes dos inimigos. A cada onda, as coisas vão-se complicando daí o conceito de sobrevivência. As Special Ops permitem-nos criar um perfil exclusivo que podemos evoluir até nível 50 quer joguemos as Missions ou o Survival. À medida que evoluímos, abrimos coisas novas como armas e afins que podemos adquirir apenas no modo Survival. Não interessa se completamos as missões ou não, estamos sempre a evoluir.

Uma ajudinha do amigo.
Como uma legião considerável tanto de fãs e haters, MW3 divide opiniões. Uns acham que é melhor que Battlefield 3, outros dizem que é pior chamando-lhe MW2.5, DLC de MW2 e outros tantos nomes. Depois há aqueles que são como eu, jogam ambos sem juízos de valor pois cada jogo tem o seu encanto, à sua maneira. Não diria que é o pináculo da saga mas o certo é que este oitavo título é certamente algo que recomendo aos fãs do género que não tomem partidos e queiram jogar apenas porque têm gosto nisso. Um JOGALHÃO DE FORÇA, é sem dúvida!

Volto com plataformas clássicas, muito em breve. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. É uma série que muito me interessa, mas ainda não tive a oportunidade de jogar nenhum dos CoD modernos como te falei num outro dia. De qualquer das formas também tenho passado ao lado de todas as polémicas que envolveram a série, Infinity Ward e Treyarch, estou aqui para os jogar a todos, tudo a seu tempo. :D

    ResponderEliminar