Teve de ser a edição normal... |
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director(es): Amy Hennig, (Director Criativo), Justin Richmond (Director)
Designer: Richard Lemarchand
Compositor(es): Greg Edmonson, Azam Ali, Clint Bajakian
Motor Gráfico: Naughty Dog Engine 3.0, Havok (física)
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 28-10-2011 e 02-11-2011 (EU), 01-11-2011 (EUA), 02-11-2011 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multiplayer online co-op para entre 2 a 3 jogadores, Modo splitscreen co-op para 2 jogadores, Modo multiplayer online para até 10 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Sixaxis, Compatível com 3D, Suporte HD 720, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável.
Viciómetro: Acabei-o três vezes em Easy, Normal e Crushing. Algumas horinhas no co-op e online para conseguir platina.
(Muitos bons jogos virão neste 2012!)
A foto do costume. |
2011 foi sem dúvida um ano recheado de surpresas no que diz respeito a videojogos, com imensos títulos espalhados pelas diversas consolas que se encontram à nossa disposição. Aliás, a tendência agora é para que seja cada vez mais assim, visto a indústria estar mais competitiva do que nunca e 2012 ficará marcado, também, por excelentes títulos que já se encontram na forja. Mas voltando a 2011, este ficou marcado por um título, o qual aqui trago hoje, que teve origem na PS3 em 2007 resultando assim numa brilhante trilogia para esta consola. Digo isto mas a vindoura PSVita já vai ter direito a um título desta saga, deixando assim a mesma de ser uma trilogia. Bom, isso pouco importa e indo directo aos factos, o jogo de hoje foi uma vez mais adquirido numa loja online, em Dezembro, por cerca de 30 euros pouco depois de ter sido lançado. O único senão é que sendo a versão inglesa não tem áudio em Português, algo que não me incomoda minimamente.
Inlay todo catita. |
Dispensando qualquer tipo de apresentação pomposa, Uncharted 3: Drake's Deception, continua a já longa saga de Nathan "Nate" Drake, o nosso Indiana Jones do século XXI (ou Lara Croft no masculino, se preferirem), que uma vez mais se vê a braços com uma aventura daquelas a que já nos habituou. Mais concretamente tudo começa devido ao seu famoso anel de Sir Francis Drake, numa troca que corre mal. Nisto Nathan fica a saber que uma vez mais, Sir Francis Drake tinha descoberto algo (daí o subtítulo do jogo) e a sua veia aventureira "obriga-o" a investigar. Mesma história de sempre que curiosamente continua a resultar.
Manual e disco. |
Qualquer um dos jogos anteriores começou por impressionar com a componente gráfica, onde o realismo transmitido era algo de fabuloso, proporcionando uns visuais fantásticos, com uma boa utilização da luz e das sombras, isto já para não falar de outros elementos como por exemplo a água que é extraordinária ou até mesmo efeitos climatéricos. Ora bem, Uncharted 3 volta a fazer o mesmo e tão bem ou melhor que os dois anteriores. A própria Naughty Dog diz que este jogo puxa a PS3 ao máximo, algo que não acredito de todo que seja verdade mas que ainda assim parece ser verosímil certas ocasiões. Mas o certo é que visualmente, Uncharted 3 é o melhor dos três jogos, no geral. Existem momentos em que o foto realismo é impressionante, um pouco fruto das texturas nitidamente superiores às dos jogos anteriores, dando-nos a sensação de estarmos a ver um filme e não a jogar.
Civilização... ou não. |
Impressionante é também o trabalho em torno da física e de elementos como a água, fogo, areia e fumo, que abundam neste título um pouco por todo o lado funcionando assim da melhor maneira possível e conferindo bastante diversidade a esta aventura. O trabalho de motion capture marca também um dos pontos altos, com imensas animações novas em termos de movimentos não só corporais mas também faciais, onde as personagens ganham bastante em realismo. Contudo, não se trata de um jogo perfeito e ocasionalmente encontram-se algumas falhas, como uma textura mais duvidosa ou umas sombras assim manhosas e cheias de jaggies. Culpem o hardware da consola e não os programadores pois esses já fazem milagres que cheguem. Não explorei o suporte 3D devido a não ter uma televisão para tal.
Sho-ryu-ken! Não resisti... xD |
A componente áudio de Uncharted 3 continua a brilhante demanda que começou no primeiro e se prolongou até agora. Uma banda sonora à altura, digna de um filme com os seus momentos de acordo com a acção e um voice-acting brutalmente bom, onde os actores realmente conseguem dar vida aos modelos tridimensionais que povoam o nosso ecrã. De facto, actualmente, é dos poucos jogos em que ganhamos uma empatia quase que imediata pelas personagens e pelo seu carisma, sobretudo Nathan e Sully, que a meu ver são a parelha mais divertida dos últimos anos. Os diálogos são geniais, ainda que para muitos possam parecer cliché e pirosos mas a piada reside aí, pois não tentam ser pretensiosos mas sim divertidos e reminiscentes de filmes que provavelmente todos nós vimos quando éramos pequenos. Só achei que certas personagens tiveram menos impacto, como é o caso de Chloe e Charlie, ambas com bastante potencial. O som no geral é muitíssimo bom, não havendo nada de negativo a apontar pois dificilmente iria achar algo.
Banho, Drake toma muitos. |
A jogabilidade em Uncharted 3 não se afasta muito daquilo que vimos nos títulos anteriores, continuando a proporcionar um excelente controlo em todas as situações de jogo. Seja na exploração, nos saltos arriscados ou durante um aceso confronto onde as balas voam em todas as direcções, Nathan comporta-se tal como esperávamos, de modo ágil, intuitivo e sem dificuldades de espécie alguma, com um arsenal generoso de armas e movimentos à sua disposição. A diversidade é também algo que surpreende, pois há-de tudo desde perseguir um cruzeiro em alto mar, a rebentar um avião sob um gigantesco deserto, passando por uma perseguição a cavalo que muitos irão achar que foi inspirada em The Last Crusade. E deve ter sido. O modo campanha tem mais ou menos a mesma duração do que os anteriores, dando especial ênfase aos puzzles que são um bocadinho mais complexos do que nos jogos anteriores sem, no entanto, frustrarem o jogador. Para os mais corajosos, a dificuldade em Crushing é um verdadeiro desafio, falando por experiência própria mas ainda assim não bate Drake's Fortune.
No multiplayer podemos ser quem quisermos. |
No modo multiplayer, a Naughty Dog fez uma revisão geral melhorando todos os aspectos que no segundo jogo pareciam falhar. Na parte competitiva continuamos a ter os habituais Free-for-All, Team Deathmatch, Plunder, entre outros onde os jogadores se batem pelo objectivo em causa. Na parte cooperativa, dois (online ou em splitscreen) ou três jogadores tentam em conjunto ultrapassar diversos mapas com determinados objectivos e inimigos à altura. Neste modo diria que os inimigos chegam a ser quase que sobre-humanos devido à quantidade de dano que conseguem suster, tornando-os demasiado difíceis por vezes. Ambos estes modos permitem ao jogador modificar a sua personagem completamente, através de skins de personagens que podemos adquirir com dinheiro que ganhamos pela nossa performance in-game ou mesmo com dinheiro real, via PlayStation Store. Para além da aparência podemos também modificar o nosso arsenal e perks, estilo CoD, que nos ajudam nos confrontos. Novidades incluem "caçarmos" tesouros durante os confrontos, que se traduzem depois em dinheiro para as modificações e um Buddy System que nos permite termos um aliado que podemos ver no mapa, bem como nos ajudar na matança proporcionando taunts cooperativos após matarmos um inimigo e ainda partilhar qualquer tesouro recolhido. O melhor disto tudo, a meu ver, será a possibilidade de duas pessoas poderem jogar online em simultâneo, na mesma consola em splitscreen com contas diferentes. Algo que já tinha sido visto em Call of Duty: Black Ops e no mais recente Modern Warfare 3 mas sem a possibilidade das duas contas diferentes.
Não restam dúvidas acerca do que esperar de Uncharted 3: Drake's Deception. Uma história cativante, que nos deixa curiosos do principio ao fim e após essa aventura, um modo multiplayer viciante q.b. para explorar, com especial ênfase no co-op para quem gosta de jogar com os amigos e tem paciência para desafios. Creio que não preciso de mais palavras para descrever esta aventura, indispensável em qualquer colecção de PS3, a não ser... é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Daqui a uns dias a guerra volta ao blog. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Forçaaaaaaaaaaa Pedrão, Uncharted 3 espero que seja um jogo que me arrependa de terminar!!
ResponderEliminarAcredita que não te vais arrepender. E podes sempre começar de novo. :)
ResponderEliminarEstes teus 2 últimos posts passaram-me completamente despercebidos e só agora tive tempo de os ler com atenção.
ResponderEliminarPor acaso nunca tive a oportunidade de jogar nenhum, mas de facto a componente história parece ser muito boa, juntamente com o voice-acting. Referiste que a versão portuguesa vem com o áudio em português, mas há a possibilidade de alternar para o original?
Digo isto pois quando comprar uma PS3 esta série será sem dúvida uma a experimentar e se há coisa que detesto são dublagens seja onde for.
Sim, podes mudar as vozes para inglês, bem como as legendas e afins, nas opções. Outros jogos, para que tal aconteça, é preciso alterar a língua do sistema para inglês coisa que já fiz há muito.
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