20 de fevereiro de 2012

Super Mario Advance

Mais uma repro da caixa original.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: Março de 2001 (JP), 11-06-2001 (EUA), 22-06-2001 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 4 jogadores
Media: Cartucho de 32-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartucho
Estado: Incompleto (sem caixa nem manual)
Condição: Boa mas apresenta marcas de uso no autocolante
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas não tenciono voltar a pegar-lhe.

(Estou farto do Inverno...)

Traseira com bastante info.
Os jogos de plataformas sempre fizeram as delícias de todos os fãs de videojogos, quer pela sua simplicidade como também pela genialidade que muitas vezes demonstram ter. E se analisarmos bem as coisas, é um género que fica bem em qualquer consola, seja nas "potentes" caseiras bem como nas portáteis menos poderosas mas igualmente decentes. Porém nem todos os jogos deste género são excelentes, sobretudo quando se começa a repetir a fórmula, algo que desgasta a mesma bem como a paciência de que vai jogar. O jogo que hoje trago até aqui é um claro exemplo disso e também de uma nítida falta de ideias aquando do lançamento de uma nova consola. Este exemplar foi-me cedido no início deste ano por um amigo, juntamente com outros jogos e ainda uma consola extra para a colecção.


O cartucho solitário.
Super Mario Advance foi um dos jogos de lançamento do Game Boy Advance, no já distante ano de 2001, marcando assim mais uma entrada do nosso canalizador de serviço no já extenso catálogo de jogos. Porém se muitos pensavam tratar-se de mais uma nova aventura repleta de mistério e segredos, como bem se quer, rapidamente ficaram desiludidos ao saber que este jogo é apenas mais um remake do já conhecido Super Mario Bros. 2 (Super Mario USA no Japão). E juntamente com ele faz-se acompanhar mais uma edição actualizada do Original Mario Bros., assim em jeito de bónus. A meu ver, não é nada que justificasse o  esforço mas adiante. A história deste capítulo é no mínimo estranha, não estando Bowser envolvido em raptos de princesas nem pouco mais ou menos. O vilão é Wart, um sapo malvado que domina o mundo de Subcon, um mundo dos sonhos, para onde Mario, Luigi, a princesa Toadstool e Toad são chamados em auxilio dos Subcons, as criaturas que por lá habitam.

A princesa trata da saúde ao rato.
Tratando-se de um dos primeiros títulos do GBA, Super Mario Advance mostrou desde logo o que conseguia fazer a nível visual no campo do 2D, com um grafismo bonito, fluido, onde os objectos se fazem notar quer pelas suas dimensões, quer pela quantidade de cores que povoam o pequeno ecrã. Embora se assemelhe ao aspecto visual de Super Mario All-Stars, o certo é que esta nova versão inclui alguns pormenores novos nos diversos níveis, bem como outros novos elementos. De um modo geral, é um jogo bastante funcional e competente neste campo, sem defeitos alguns a apontar.

À boleia com uma abóbora na tola.
Sonoramente existem também algumas diferenças face às versões anteriores, mais concretamente em termos de novos efeitos sonoros um pouco pelo jogo inteiro. As músicas continuam praticamente na mesma, sendo que as diferenças são mínimas com a inclusão de algumas faixas novas. O som em si é que se faz destacar, nomeadamente os inimigos, alguns deles com efeitos sonoros completamente novos. As personagens e bosses têm agora todas elas vozes, algo que se faz sentir sempre que fazemos alguma acção como por exemplo saltar ou apanhar um item. Os bosses também têm as suas deixas, embora pequenas. Contudo, achei que isto tem tanto de bom quanto de irritante pois ao final de poucos minutos, já estamos malucos com os gritinhos do Toad sempre que salta ou apanha algo. Sim, é bastante irritante, acreditem.

Um ovo, meio de transporte bastante incomum.
Algo que me decepcionou foi a parte jogável. A maioria dos títulos da saga Mario, são conhecidos pela sua excelente jogabilidade aliada a um sem fim de imaginação, algo que aqui não se nota, pelo menos em quantidades tão grandes. Esmiuçando, a fórmula já está gasta pois este é o segundo remake para todos os efeitos e os problemas dos anteriores persistem, com um agravamento fruto da própria consola. Se na SNES era fácil jogar este Mario, num GBA é ligeiramente mais difícil, devido aos botões e sobretudo ao d-pad que não é dos melhores. É de salientar que me refiro ao GBA SP pois no anterior a coisa é melhorzinha.

*Mega Spoiler* Último boss!
Ainda assim, controlar as personagens pode revelar-se uma tarefa entediante, especialmente se optarmos por levar o Luigi ou a princesa Toadstool. Ultrapassado este obstáculo, poucas são as diferenças que encontramos face aos dois jogos anteriores, algo que se traduz num boss novo, Robirdo que substitui Mouser no nível 3, que por sua vez substitui Tricylde no nível 6. Outras novidades incluem termos agora pontuação, algo nunca antes visto neste jogo, bem como 5 moedas Ace, espalhadas por todos os níveis, tal como as Yoshi Coins que ao recolhermos nos presenteiam com uma vida extra. Ao concluir o jogo podemos jogar novamente com a Yoshi's Challenge, um modo onde temos de recolher dois ovos em cada nível, cuidadosamente escondidos e sem pistas para tal. Escusado será referir que nem me dei ao trabalho de o fazer. O modo multiplayer nem sequer lhe toquei pois não tenho material que chegue para o efeito.

O Mario a tratar de limpar os canos.
Apesar de todos estes pontos menos favoráveis, Super Mario Advance é um jogo divertido, especialmente se não o tiverem jogado anteriormente nas versões NES e SNES. Só assim poderá surtir algum efeito mais positivo. De outra forma é apenas mais um remake que não deixa grandes saudades, mesmo que sejam grandes fãs do canalizador. Obviamente, por ter aterrado na minha humilde colecção, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Em breve abrimos a época de caça aos zombies, aqui por estas bandas. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

1 comentário:

  1. De facto a Gameboy Advance pecou bastante por não ter um jogo de plataformas do Mario inteiramente novo. Os remakes que recebeu não são de todo maus jogos mas realmente fica sempre a saber a pouco, principalmente até pela inclusão exaustiva do original Mario Bros nos vários jogos. Contudo este jogo em particular sempre me interessou devido à sua bizarrice, e até acho que a versão GBA ficou muito bem conseguida - detalhe que joguei isto numa Gameboy Advance normal (tendo terminado o jogo depois através de um emulador).

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