9 de março de 2012

The House of the Dead: Overkill - Extended Cut


Varla na capa? ME GUSTA!
Desenvolvido por: Headstrong Games
Publicado por: Sega
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 25-10-2011 (EUA), 28-10-2011 (EU), 23-02-2012 (JP)
Género: On-rail Shooter
Modos de jogo: Modo História e Director's Cut para um ou dois jogadores, Mini-jogos para um até quatro jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (4.3MB mínimo), Suporte HD 720p, Compatível com 3D, Compatível com PlayStation Move e PlayStation Eye
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, é um jogo brutal.

(Mais jogos a caminho da colecção e possivelmente uma nova portátil!)

Este podia ser mais um post em estilo Jogalhões Flash mas decidi que assim não fosse pois apesar de ser um jogo que já aqui trouxe, inclui bastantes novidades e afins, passíveis de serem comentadas. Este titulo em questão, é uma actualização de um jogo que saiu para a Nintendo Wii em 2009, sendo também um dos mais divertidos e sangrentos que se pode ter na colecção. Esta versão HD para PlayStation 3 inclui diversas novidades, as quais irei aprofundar mais à frente. O certo é que mal se abre a caixa, deparamo-nos logo com dois pares de óculos 3D, daqueles com lentes azuis e vermelhas, mesmo à antiga! A edição em questão, para não fugir muito à regra que adoptei, foi adquirida online por cerca de 16 euros, mais cêntimo, menos cêntimo.


The House of the Dead: Overkill - Extended Cut é daqueles jogos que tem duas coisas que o destacam logo à partida dos demais. A primeira é ter um nome enorme e a segunda é já ser suficientemente conhecido para passar à frente nas apresentações. Ainda assim, muito boa gente é bem capaz de não o conhecer e para tal, nada como uma pequena e rápida introdução. Agent G, Detective Washington, Papa Caesar e mutantes, muitos mutantes e carnificina pela frente, ditam a trama desta história de sangue, suor e... vingança. Há mais para contar mas já lá vamos.

Tem mais de tudo.
Sendo uma versão HD, ou se preferirem, uma versão revista, melhorada e aumentada, este Overkill - Extended Cut - assim abreviado pois o nome já é grande que chegue - apresenta-se com uns bonitos gráficos a 720p, bastante polidinhos e a correr a uma velocidade mais do que aceitável e sem quebras. Nota-se que grande dos visuais foram revistos e renovados, tanto a nível de cenários como de personagens e inimigos, sendo que estes agora se movimentam com bastante mais graciosidade e fluidez dentro da sua desengonçada maneira de locomoção. Toda a componente de iluminação e sombras também foi revista estando agora com bastante melhor aspecto. Uma coisa que prevalece são os efeitos propositados que dão aquele aspecto velho e decadente dos filmes de série B, ou grindhouse, se preferirem, conferindo-lhe um ambiente fantástico. Não querendo deixar nada ao acaso, foram incluídos dois modos 3D. Sim, DOIS! Um deles, é o já conhecido 3D estereoscópico, algo muito na moda e que infelizmente não tive oportunidade de experimentar numa consola. O outro, bem... é o 3D à antiga também denominado pelo termo anaglífico, algo que desconhecia. Para este modo basta colocar os óculos 3D que acompanham o jogo e bombs away!

Um bonito inlay.
Uma das partes que menos destaque teve em termos de actualizações foi mesmo toda a componente áudio. A banda sonora continua excelente pois é exactamente a mesma da versão Wii, com a adição de novas faixas para os novos níveis, tornando-a assim ainda melhor e uma das que mais gostei de ouvir até hoje num videojogo. O voice-acting é também ele o mesmo, com os mesmos actores e a inclusão de novas vozes para as novas personagens, bem como algumas linhas de texto extra não presentes na versão Wii. O som em si, bem como os efeitos sonoros também não sofreram alterações mas a estes juntam-se outra mão cheia de novos grunhidos e ruídos para os novos inimigos e armas.

Manual, papelito, óculos 3D e disco.
Em Overkill - Extended Cut, podemos jogar de duas maneiras. Se formos valentes, ou masoquistas, o Dualshock 3 vai-nos servir de instrumento de destruição. Se por outro lado não nos quisermos chatear e tenhamos em mente dar uso a um acessório que provavelmente pouco usámos para jogar, o PlayStation Move vai ser a nossa eleição. Aliás, é quase impensável jogar este jogo sem o Move mas curiosamente resulta bem com o DS3, se praticarem o suficiente. Obviamente vou centrar esta exposição na opção mais correcta que é o Move, a meu ver. A jogabilidade é simples, aponta-se, dispara-se, recarrega-se. Repete-se a operação N vezes. Ocasionalmente trocamos de arma, atiramos granadas e tudo isto é muito intuitivo pois os botões disponíveis chegam e sobram. Diferenças face à versão Wii é que nesta versão de PS3 parece haver um bocado menos de compensação quando apontamos, resultando por vezes em falhanços no alvo, algo que implica que a calibração do Move seja muito bem feita antes de começarmos a jogar. A meu ver é a única falha, se assim lhe posso chamar, face à versão original ainda que não afecte a experiência no seu todo.

Um mendigo mutante a arder.
Muitas diferenças surgem quando começamos a jogar sendo que uma delas é o facto de termos novos inimigos, como por exemplo bebés mutantes, strippers, talhantes, campónios e ainda mutantes já sem pele, alguns deles com direito a Quick Time Events. A juntar a isto estão incluídos dois novos níveis, um num clube de strip, mais concretamente onde Varla Guns exerce a sua profissão e exibe os seus dotes, e o outro num matadouro onde vamos ter muita carne para processar, literalmente. Como é de calcular, dois novos bosses esperam-nos no final sendo estes Coco e Sindy, duas strippers mutadas e ainda Meat Katie, uma enorme vaca mutante com um cutelo imponente. É com Varla Guns e a sua "amiga" Candi Stryper, que vamos tratar de passar estes níveis.

As condições neste hospital são deploráveis.
A juntar a esta pequena side story que colmata algumas lacunas do original, foi incluída a famosa missing reel que não estava presente no modo Director's Cut da versão Wii. Neste Overkill - Extended Cut, vamos poder jogar esta parte e saber o que se passou antes da épica batalha final, algo que como é óbvio não vou aqui "estragar". Mais novidades alusivas a esta edição incluem novas armas, como por exemplo um crossbow, caro como tudo mas divertido bem como novos modos de jogo de onde destaco o Classic Mode, onde temos apenas a nossa fiel pistola para nos ajudar nesta demanda. Existe ainda o hilariante Shoot the sh*t onde as cutscenes se tornam "interactivas" pois somos uma espécie de censura à lei da bala e devemos disparar nas obscenidades proferidas pelas personagens,  especialmente as de Washington. Isto apesar de ser giro não nos presenteia com nada, nem um troféu de bronze. O modo Director's Cut é agora mais exigente e só nos deixa continuar três vezes, mantendo a mesma premissa de termos diferentes rotas nos níveis e mais inimigos.

Quem foi que pediu costeletas de porco?
Algo que me agradou foi a inclusão de Challenges, que se traduzem não só na nossa performance a disparar mas também nos combos, humanos salvos, itens extra recolhidos e afins, coisas que nos afectam o ranking no final do nível e desbloqueiam extras novos como por exemplo uma banda desenhada, que acompanhava a edição especial de Wii. De resto, para além de terem refeito o design dos menus, as opções e demais extras continuam todos na mesma, como a Jukebox, Concept Art, 3D Models, Mini-Jogos, modos de jogo como usar dois comandos e mais mutantes, entre outros.

Como referi inicialmente, era impossível fazer uma análise breve a um jogo com tanto conteúdo novo extra e seria certamente uma injustiça. A meu ver qualquer uma das versões deste jogo é excelente e é tudo uma questão de qual das consolas possuem. Obviamente que se tiverem as duas, esta é a versão que deve constar na vossa colecção por ser a mais completa. E como já é hábito, se aterrou na minha colecção é porque é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Voltarei em breve e iremos até Gotham City, uma vez mais. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

4 comentários:

  1. Terem adaptado este estilo grindhouse anos 70 à série, foi a melhor coisa que lhe poderiam ter feito. O conteúdo extra parece fazer realmente esta versão a definitiva. Será um jogo a ter em conta no futuro. Falaste nos controlos. O sixaxis não se safa?

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    1. O Sixaxis nem sequer entra na equação. Só Move ou Dualshock3 (mexer a mira com os joysticks, ui tão bom...) xD

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  2. Alguém sabe como ativa o Classic Mode?

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    1. Tens de acabar o jogo primeiro, só depois é que esse modo e outros ficam disponíveis.

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