O morcegão na caixa. |
Desenvolvido por: Rocksteady Studios
Publicado por: Warner Bros. Interactive Entertainment/DC Entertainment, Square Enix (Japão)
Publicado por: Warner Bros. Interactive Entertainment/DC Entertainment, Square Enix (Japão)
Director: Sefton
Hill
Argumentista: Paul Dini
Motor Gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 18-10-2011 (EUA), 21-10-2011 (EU), 23-11-2011 (JP)
Género(s): Acção, Beat 'em up, Stealth 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Challenge Rooms
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (1634MB no mínimo), Compatível com sensor de movimento do Sixaxis, Compatível com função de vibração do DualShock3, HD 720p, Compatível com 3D, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, em Normal e depois no New Game+ que é o mesmo que dizer em Hard. As Challenges, completei apenas as de combate ficando o resto por se ir fazendo.
Argumentista: Paul Dini
Motor Gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 18-10-2011 (EUA), 21-10-2011 (EU), 23-11-2011 (JP)
Género(s): Acção, Beat 'em up, Stealth 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Challenge Rooms
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (1634MB no mínimo), Compatível com sensor de movimento do Sixaxis, Compatível com função de vibração do DualShock3, HD 720p, Compatível com 3D, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, em Normal e depois no New Game+ que é o mesmo que dizer em Hard. As Challenges, completei apenas as de combate ficando o resto por se ir fazendo.
(Primavera... venha mas é o Verão rapidinho!)
E a gata na parte de trás. |
Manual, disco e vouchers. |
Batman: Arkham City começa 18 meses após os eventos de
Arkham Asylum, onde como já se sabe, o nosso herói teve de travar um motim de
escala colossal perpetrado pelo nosso amigo Joker. O antigo director do asilo, Quincy Sharp, chegou à conclusão
que as instalações não eram as adequadas para conter tantos malucos criminosos
pelo que a solução passou por comprar uma parte de Gotham City e transformá-la
numa mega prisão. Aqui os criminosos têm total liberdade para fazerem o que
lhes der na gana desde que não tentem transpor as barreiras que os separam do
resto do mundo. Como é de calcular, Bruce Wayne não vê isto com bons olhos e logo
arranja maneira de se infiltrar, deparando-se depois com um problema muito
maior do que aquele que estava à espera, tendo como oponente o psiquiatra Hugo
Strange, agora a tomar as rédeas de Arkham City.
O conjunto em exposição. |
Para quem jogou o título anterior, certamente não vai
estranhar o excelente grafismo que se mantém a par em todos os aspectos. Batman
continua com o seu físico imponente, onde se destacam pormenores como o dano
que vai sustendo e que se vai notando cada vez mais na sua indumentária, algo
já anteriormente visto. Arkham City tem uns visuais bastante bons, com uma
atmosfera soberba estejamos nós no chão à pancada ou pelo ar a admirar as vistas. A cidade está cheia de pequenos
detalhes que por vezes nos fazem parar para apreciar o trabalho realizado pelo
senhores envolvidos no projecto. Por outro lado, os
efeitos visuais também se destacam, ainda que não sejam tão notórios como na
versão PC, onde as partículas são usadas de uma forma muito mais realista e em maior quantidade. Ainda assim, falhas à parte (como é o caso de algumas sombras e
afins), é um jogo bastante agradável no campo visual. Algo que de facto continua a
marcar pontos são as personagens, com excelentes animações e uma fluidez
bastante acima da média, sem perderem uma pitada de detalhe, sejam elas os
actores principais ou apenas os bandidos de segunda categoria que povoam este antro de malfeitores e inadaptados. Destaco em particular as senhoras pois são algo que
salta à vista, se é que me entendem.
A peça de destaque desta edição. |
Mantendo a fasquia elevada, Arkham City volta a ter um
excelente elenco de actores para darem voz às personagens, sendo que Joker
continua a ser um privilegiado ao ter Mark Hamill a debitar as hilariantes e
doentias deixas, resultando numa mescla de comédia negra sem precedentes. De
facto, Joker é provavelmente quem mais fala no jogo, ao ponto de deixar
mensagens no voice-mail do morcego, a dizer que tem saudades dele, entre outras alarvidades. E isto é
apenas a ponta do icebergue. É claro que a parte sonora não se resume apenas às vozes, sendo que o resto da sua componente sonora faz um excelente trabalho, com um som
ambiente a condizer com as vistas e adequado a cada área que visitamos. A
música é contudo escassa, algo cada vez mais comum nos jogos actuais, em
detrimento de algo mais credível para a acção, mas faz-se sentir nos momentos de
mais tensão ou simplesmente naqueles plot points onde a coisa realmente faz
sentido existir. Desde os murros, aos gadgets, passando pelos grunhidos de dor
dos inimigos, todo o som em Arkham City é utilizado com exactidão e sem falhas.
A melhor maneira de surpreender inimigos. |
Quando uma fórmula resulta bem, pouco ou nada se deve mudar
mas há sempre maneira de se melhorar as coisas. Em Arkham City, pegou-se na
mecânica existente de Arkham Asylum e conseguiu-se a proeza de aperfeiçoar aquilo
que já era bom. Quero com isto dizer que o sistema de Freeflow está ainda
melhor do que anteriormente. Fácil de aprender mas difícil de dominar, assim se
assume este sistema que basicamente assenta em combinações de ataque e esquiva,
com a utilização dos gadgets de Batman lá pelo meio de forma a manter o combo e a variar as coisas um bocadinho. E falando em gadgets, o nosso herói tem agora à disposição uma
panóplia ainda mais vasta de engenhos para todo o tipo de situações, que como
dei a entender podem também ser usados em combate, para desarme ou imobilização
de inimigos. Ajudando à festa, diversos upgrades tornam a tarefa bem mais
fácil, quando comparado ao título anterior. Uma das novidades é que Batman não
é o protagonista exclusivo e Catwoman entra na ribalta como personagem jogável,
distinguindo-se pela sua extrema rapidez mas também por ser mais fraca fisicamente.
Ainda assim, os episódios da mulher gato, complementam bem a história e são uma
verdadeira festa de pancadaria, já para não referir que a Catwoman a andar de gatas é qualquer coisa digna de se ver com atenção!
RENHAAAU! :D |
Em termos de dimensão, Arkham City é cinco vezes maior do
que o seu antecessor, algo que resulta em várias side quests e muitos segredos
do Riddler por desvendar, desde os seus troféus (tanto para Batman como para
Catwoman) bem como puzzles diabólicos ou ainda salas estilo o filme Saw, onde temos
sempre uma vitima para salvar. As side quests apostam na variedade, de acordo
com cada inimigo, não se tornando em nenhuma instância aborrecidas. Obviamente
algumas são repetitivas, visto arrastarem-se um bocadinho mas uma vez
concluídas, somos recompensados generosamente.
Uma vez terminado o jogo podemos sempre optar pelo New Game+, onde
ficamos com tudo o que apanhámos da primeira vez (upgrades e troféus do Riddler), excepto as side quests que têm
de ser repetidas. A piada deste modo é que os inimigos dão mais luta e não há
indicadores de counter sobre eles, quando estamos a combater, tornando isto
mais divertido e desafiante. Para os mais persistentes existem as Riddler
Challenges, que se traduzem em desafios, tanto de combate como de Predator,
onde temos vários cenários para ultrapassar com uma dificuldade progressiva e
diversos objectivos a cumprir para obtermos a pontuação máxima. Existe ainda um
modo que combina estes dois, tornando as coisas ainda mais interessantes. Como
já é habitual, os DLC extra incluem novos desafios para serem jogados com novas
personagens como Nightwing e Robin, para além de Batman e Catwoman. A isto
acrescem ainda diversas indumentárias das diversas fases do morcego, que
podemos usar ao nosso gosto. Contudo, estes DLC são pagos como é hábito nos tempos que correm...
Este amiguinho foi fazer ó-ó! |
Depois de tantos anos na escuridão, a figurar em jogos
medianos e outros tantos maus, Batman vê a luz do dia e salta para o lugar de
destaque que tanto merece. Quem jogou Arkham Asylum vai adorar esta sequela e
quem não jogou, faça o favor de começar por algum lado pois são dois jogos
desta geração que merecem ser jogados até à exaustão. Creio que não é preciso
mais nada para vos convencer de que este é sem dúvida alguma um JOGALHÃO DE
FORÇA!
Estarei de regresso em breve com algo no velhinho Game Boy.
:)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Filmes e jogos relacionadas com super-heróis, desde há vários anos para cá que tenho sido sempre céptico. O Batman e associados até foi uma série que nunca me tinha despertado grande interesse, mas este renascer do Batman dos últimos anos no cinema tem nitidamente qualidade. Felizmente que a mesma coisa se acabou por vir traduzindo nos jogos e estes dois "Arkham" parecem-me ser realmente bons. Essa edição de coleccionador é muito boa, parabéns!
ResponderEliminarAcho que devias considerar seriamente em jogar os dois, vais ficar surpreendido.
EliminarDe facto só pela figura vale a pena. :) E o artbook também está muito bom.
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