O caixotinho de frente. |
Publicado por: Sega
Compositor: Kevin Riepl
Motor Gráfico: Red Ring (Unreal Engine 3 modificado)
Plataforma: PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 12-02-2013 (Lançamento mundial)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para entre 1 a 4 jogadores (online e splitscreen nas consolas), Multiplayer offline co-op para dois jogadores, Multiplayer online co-op e versus para até 12 jogadores
Motor Gráfico: Red Ring (Unreal Engine 3 modificado)
Plataforma: PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 12-02-2013 (Lançamento mundial)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para entre 1 a 4 jogadores (online e splitscreen nas consolas), Multiplayer offline co-op para dois jogadores, Multiplayer online co-op e versus para até 12 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (2571 MB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, DLC adicional (single player e multiplayer)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, talvez lhe pegue futuramente se o DLC do single player ficar à borla.
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (2571 MB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, DLC adicional (single player e multiplayer)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, talvez lhe pegue futuramente se o DLC do single player ficar à borla.
(Está calor e a praia recomenda-se.)
E visto de trás. |
Desde sempre que os videojogos e os filmes andaram de mãos
dadas, se me permitem esta força de expressão, ainda que essa união nem sempre
fosse feliz. Digo isto porque se forem da minha faixa etária têm certamente na
memória exemplos de jogos baseados em filmes que são autênticas nódoas no
catálogo de diversas consolas conhecidas. Obviamente isto não é algo recorrente
e existem alguns que se safam e outros tantos que até chegam a ser bons ao
ponto de se tornarem referência. Esta lengalenga serve apenas como ponto de
partida para o jogo que trago até aqui hoje e que dá pelo nome de Aliens:
Colonial Marines, o qual se tornou famoso pelos piores motivos. Mas já lá
vamos.
A capa até é bonita. |
Antes de mais nada, este exemplar traduz-se na Collector's
Edition, porque como fã da saga não podia deixar escapar a oportunidade de
adquirir esta edição. A mesma é composta pela Limited Edition do jogo normal,
com direito a uns DLC's para o multiplayer, essencialmente armas e skins para
as personagens. Mas o melhor é mesmo a estatueta de um Powerloader com um Alien
em pose de combate e o dossier da USCM recheado de goodies para os fãs. O preço
desta coisa? Cerca de 32 euros, na Amazon UK, para não variar.
É mesmo o que ali diz... |
Mas comecemos pelo principio pois a história é algo longa e
triste. A história por detrás da produção de Aliens - Colonial Marines data de
2001, altura em que tinha sido anunciado para PlayStation 2 e seria produzido
pela Check Six Games. A premissa seria muito parecida à da Gearbox em termos de
argumento, ainda que este última alegue que ambos os jogos não têm nada a ver
um com o outro. E até lhes dou razão, o primeiro nunca chegou a ser lançado
sequer. Em 2006, bem no final do ano, segue-se a trama pela mão da Sega que
tinha comprado os direitos da saga para publicar jogos baseados na mesma. Alguns
foram lançados, com mais ou menos reacções positivas por parte da comunidade e
imprensa e este ACM andou literalmente a servir de bola de ping-pong. Isto
porque começou por ser produzido pela Gearbox mas muito pela histeria e sucesso
obtido em torno da saga Borderlands, foi relegado para segundo plano. Ok,
terceiro plano mesmo. O facto é que após atrasos, rumores de despedimentos,
cancelamentos, promoção falaciosa por parte do senhor Randy Pitchford (sim o
mesmo que disse que o Duke Nukem Forever ia ser alto jogão) e andar de estúdio
em estúdio, o jogo saiu. Mas se calhar mais valia ter ficado nos confins dos
discos rígidos dos computadores deles, a criar teias virtuais.
Manual, papelada de DLC e disco. |
Centremo-nos então no jogo em questão. A história de ACM
decorre após os eventos do excelente Aliens de James Cameron, aquele filme que
a maioria dos fãs da saga elege como sendo o melhor por motivos óbvios.
Irrelevante para o caso, o meu favorito é mesmo o do Ridley Scott mas adiante.
Tudo começa 17 semanas depois com um S.O.S. enviado a partir da USS Sulaco, que
parece estar em órbita em torno de LV-426 (ignorando assim o 3º filme por
completo) ao qual a nossa equipa de Marines responde a partir da USS Sephora,
uma nave semelhante em tudo à anterior. À chegada, os rapazes e raparigas da
companhia deparam-se com uma infestação e o resto já se sabe. Sim, depois
segue-se a descida até ao planeta e ficam por vossa conta para descobrir o
resto.
O inlay também está catita. |
Uma das primeiras coisas que irão logo reparar mal comecem a
jogar é no grafismo. E não, não é por ser brutalmente incrível ao nível de um
Crysis mas pelo oposto, ser de muito má qualidade, em especial nas consolas
onde não há volta a dar senão aguentar os visuais datados com um look muito 2005/2006, texturas de baixa resolução, ausência de luz dinâmica, glitches
gráficos diversos e no geral fraca animação seja do que for (algumas animações
desconfio que são as mesmas de DNF), desde as personagens aos objectos e
respectiva reacção com o mundo no geral. Aqui se vê a falta de cuidado que a
Gearbox teve, isto para não referir a falta de respeito e profissionalismo para
com as outras partes envolvidas. Para quem se recorda daquele vídeo que
circulou na internet, ainda quando o jogo estava em suposta fase beta, é tudo
menos igual. Aliás, há comparações desse mesmo com a versão final e é de ir às
lágrimas. Pelo menos em PC sempre podem colmatar isso com patches e mods feitos
pelos fãs mais dedicados.
O conteúdo do dossier. |
Onde o jogo consegue ter alguma decência é na parte sonora.
Apesar de ter achado o voice-acting muito abaixo daquilo que hoje se consegue
em certos títulos AAA, a música por pouca que seja consegue ajudar a criar
alguma atmosfera, coisa que o grafismo não faz, e os efeitos sonoros no geral
conseguem ser fiéis ao filme na grande maioria dos casos. Digo isto pois alguns
não estão assim tão bem recriados embora isso não tenha grande impacto no
resultado final pois já é mau que chegue.
E eis o melhor desta edição. |
A jogabilidade é do mais genérico que há, embora não seja
tão má como a pintam em certas publicações online. Corre-se, aponta-se,
dispara-se, ou seja, o dia a dia num FPS. As armas são as mesmas do filme, com
uma metralhadora nova ligeiramente diferente da Pulse Rifle mais estilo sniper.
Temos também acesso às armas clássicas das personagens da obra de James
Cameron, escondidas pelos níveis do jogo, bem como usar as Sentry Turrets em
certas áreas para crowd control e ainda soldar portas e afins. Um pormenor que
gostei é o facto do Motion Tracker não estar sempre on-screen, ou
seja, só o podemos usar se não estivermos a disparar. Grande parte dos jogos
baseados nesta saga descurava este aspecto. Consta-se que devido ao facto de
podermos jogar em co-op local e online, inicialmente o jogo seria squad based,
ou seja, poderíamos dar ordens aos membros da nossa equipa. A ideia foi
descartada em prol da mecânica ser mais acessível aos jogadores mas a meu ver a IA é tão má em certas alturas que penso que este tenha sido o principal motivo.
Assim até parece ter bom aspecto. |
O design dos níveis não é famoso mas alguns dos locais são
imediatamente reconhecidos e facilmente identificáveis, existindo porém uma
linearidade corrente ao longo do jogo. Por outro lado esperava-se batalhas
intensas contra os nossos xenomorphs favoritos mas essas são poucas e na grande
maioria os bichinhos ou nos matam sem darmos conta ou ignoram-nos por completo,
outra prova da fraca IA. Alguns dos patches lançados corrigem isso mas não na
totalidade. Mais batalhas temos contra humanos e humanóides, estes sim, mortíferos
até à enésima potência se lhes dermos hipótese para tal a ponto de algumas
zonas serem demasiado frustrantes nas dificuldades acima de Normal. O modo
multiplayer apesar de não lhe ter pegado conta com o co-op que já referi bem
como o tradicional Deatmatch. Um dos modos mais interessantes é o Escape onde
uma equipa de Marines tenta escapar de uma equipa de Aliens, tendo para isso
que chegar a um Evac Point. Segundo consta, o multiplayer consegue
"ajudar" a atenuar o desastre do single player, até porque a Gearbox
teve mais ênfase nesta parte.
A Smart Gun em acção. |
Embora esta catástrofe toda o jogo até vendeu mais do que se
esperava tanto na Europa como nos Estados Unidos, o que me leva a crer que a
curiosidade é um indicador preponderante nestas coisas. Eu falo por mim pois comprei
o jogo! Mais curioso ainda é que a Gearbox e a Sega não se deixaram ir abaixo e
continuaram a facturar com isto tendo lançado mais quatro DLC's até Julho deste
ano, três deles para o multiplayer com mapas novos, alguns deles tributos ao
filme e ainda uma expansão para o single player que dá pelo nome de Stasis
Interrupted, onde se explora ainda mais a história de Hicks entre Aliens e
Alien³. Fiquei novamente curioso em relação a isto, mesmo sabendo o quão mau o
jogo foi. Enfim, não tenho remédio.
Eles andam pelas paredes... ou tentam. |
Penso que depois de lerem este texto não vão querer sequer
tocar neste jogo. Bem, não vos censuro mas certamente tiveram a mesma reacção
com o Duke Nukem Forever e acabaram por cair na tentação de o jogar. Nesse
caso, tenham vergonha na cara! Ou melhor, não tenham e joguem este Aliens:
Colonial Marines pois não perdem nada a não ser umas 6 horas de vida. Mas se o
fizerem optem pela versão de PC pois podem melhorar a experiência visual e
assim custa menos. E mais não digo, está na colecção e é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Mas só mesmo por isso.
A seguir, na PS3, uma pouca amada personagem numa nova aventura que começou numa saga para lá de antiga vai fazer-nos uma visita. :)
A seguir, na PS3, uma pouca amada personagem numa nova aventura que começou numa saga para lá de antiga vai fazer-nos uma visita. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Sou como tu, tenho essa curiosidade mórbida de tudo o que mexa com aliens e também irei comprar esse jogo. Por razões óbvias será a versão PC, e se possível a collector's Edition também. Tal como te disse no outro dia, esse DLC para o single player também me deixou bastante curioso, damn you Gearbox!
ResponderEliminarPor outro lado, até agora ainda consegui ignorar o "The Doctor Who Cloned Me" do DNF, e já ouvi boas coisas desse DLC.
Esse DLC também me passou ao lado. Se eles metessem isso à borla ainda tirava mas a pagantes, nem pó. :)
Eliminar