31 de agosto de 2015

Final Fantasy IV: The Complete Collection

Artwork lindíssimo.
Desenvolvido por: Square Enix, Bullets
Publicado por: Square Enix
Director: Yoichi Yoshimoto
Produtor: Hiroyuki Miura
Designer: Takashi Tokita
Artista: Yoshitaka Amano
Argumentista: Takashi Tokita
Compositor(es): Nobuo Uematsu, Junya Nakano, Masashi Hamauzu
Plataforma: PlayStation Portable 
Lançamento: 24-03-2011 (JP), 19-04-2011 (EUA), 21-04-2011 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas não fiz a masmorra extra, não adiciona nada de interessante à trama.

(E amanhã... MGSV!!!!)

As respectivas traseiras.
Se num passado não muito distante a saga Final Fantasy era algo exclusivo e apenas um nicho muito pequeno de jogadores lhe seguia as pisadas, hoje em dia tornou-se tão, mas tão mainstream que é possível jogar quase todos os jogos em qualquer plataforma. Há Final Fantasy's para quase tudo quanto é plataforma, em especial os mais antigos que foram alvo de remakes, remasterizações e sabe-se lá mais o quê. Mas isso até é bom, por um lado, pois mais jogadores têm oportunidade de conhecer as raízes desta longa saga. Por outro lado é mau pois os jogos mais recentes não são coisa e denotam uma tremenda falta de ideias e acima de tudo, originalidade. Mas adiante. Este meu exemplar deste Final Fantasy IV - The Complete Collection foi adquirido pouco depois do seu lançamento, numa loja online por cerca de 20 euros. Para além do jogo, faz-se acompanhar de um conjunto de cartas com bonitas ilustrações, um pano para limpeza do ecrã (também este ilustrado) e conteúdo digital para utilizar no Dissidia 012 Duodecim (coisa que fiz prontamente).


Manual, papelada e UMD.
Final Fantasy IV: The Complete Collection é composto por três partes: o jogo original, um interlúdio que decorre cerca de um ano após os eventos do original e faz a ponte com a sequela de nome The After Years. Vou apenas focar-me no jogo principal pois os restantes para além de serem rehash de inimigos, locais e bosses, nada de novo ou bom trazem a este universo. A história deste episódio foca-se em Cecil, um Dark Knight que tenta a todo o custo impedir o feiticeiro Golbez de se apoderar de poderosos cristais e assim destruir o mundo. Obviamente, pelo caminho vai encontrar amigos para o ajudarem nesta demanda, bem como um rival que o acompanhará até ao final. Portanto, amigos, rivais, cristais... nada de novo no mundo de Final Fantasy.

Interior da caixa de cartão.
Este Final Fantasy poderá ser considerado mais como um port modificado do que propriamente um remake a todo o gás, pois isso foi feito na DS com o mesmo jogo a receber um tratamento fully 3D. Esta versão de PSP segue o tradicional 2D mas com gráficos melhorados, bugs corrigidos e outras tantas mais valias. Visualmente, prefiro o jogo assim do que em 3D, pois joguei o III na DS e não foi jogo que me tivesse deixado saudades do ponto de vista gráfico. Este FFIV é mais clássico, mais próximo do original e é assim que deve ser quando se trata de fazer uma versão definitiva do jogo. Contudo, aproveitaram-se as cutscenes em CG feitas para a versão de DS, constando as mesmas na PSP mas agora a 16:9, algo que se nota particularmente devido ao grão que por vezes apresentam. Nada de alarmante, no entanto.

Cartas e pano.
A banda sonora, como seria de esperar, é soberba. Faixas já bem nossas conhecidas, algumas arranjadas para esta nova versão, outras tantas exclusivas deste jogo, compõem assim a musicalidade que este Final Fantasy nos oferece. Os efeitos sonoros são também bastante bons, dentro daquilo a que a série já nos habituou. Será difícil dizer mal da componente de um Final Fantasy, por muito mau que o jogo seja nos outros campos.

Ilustrações no verso.
No campo da jogabilidade estamos perante um Final Fantasy à antiga mas que veio a introduzir o Active Time Battle pela primeira vez, algo que perdurou noutros jogos da saga. O combate por turnos tornou-se mais dinâmico e divertido mas acima de tudo desafiante. Existe uma opção de auto-battle no caso de termos de andar a combater continuamente para evoluirmos as personagens. E sim, vamos combater muito pois os random encounters deste jogo são um tanto desequilibrados. Ora, passo a explicar: há zonas onde decorrem ao ritmo normal, noutras nem por isso chegado ao ponto de nem ter passado um segundo entre batalhas. É verdade! Saímos de um e começa outra logo que automaticamente sem termos quase tempo de mexermos na equipa ou no inventário se tivermos o azar de premir o D-pad em alguma direcção.

Este gajo é um grande FDP!
Ainda que isto tenha sido um dos pontos que mais gente deixou irada ou descontente, o facto é que de todos os jogos da série que joguei, este é o único onde isso acontece e talvez seja por esse motivo que o original da SNES tenha recebido uma versão chamada Easy Type, no Japão, até porque para além destes random encounters, certas batalhas são difíceis sobretudo alguns bosses. Isto em parte deve-se ao facto por ter sido o primeiro jogo da série onde cada personagem tem uma classe que não pode ser alterada, levando os jogadores a ter de pensar muito bem em quem devem ter na equipa a dada altura. Com a equipa certa e o equipamento adequado é possível tirar partido de muitas fraquezas dos inimigos sem recorrermos apenas as ataques normais como acontece noutros jogos da série.

Que vilanagem!
Em suma, este Final Fantasy IV: The Complete Collection é um excelente item a terem numa colecção de Final Fantasy mas se não forem assim tão fãs disto, podem optar por uma das versões digitais, mais baratas e fáceis de obter, desfrutando assim da mesma experiência em termos de jogo. E claro, este é mais um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: o remake de um clássico da PSOne na Wii.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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