Artwork lindíssimo. |
Desenvolvido por: Square Enix, Bullets
Publicado por: Square Enix
Director: Yoichi Yoshimoto
Produtor: Hiroyuki Miura
Designer: Takashi Tokita
Artista:
Yoshitaka Amano
Argumentista: Takashi Tokita
Compositor(es):
Nobuo Uematsu, Junya Nakano, Masashi Hamauzu
Plataforma: PlayStation Portable
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 24-03-2011 (JP), 19-04-2011 (EUA), 21-04-2011 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas não fiz a masmorra extra, não adiciona nada de interessante à trama.
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas não fiz a masmorra extra, não adiciona nada de interessante à trama.
(E amanhã... MGSV!!!!)
As respectivas traseiras. |
Se num passado não muito distante a saga Final Fantasy era algo exclusivo e apenas um nicho muito pequeno de jogadores lhe seguia as pisadas, hoje em dia tornou-se tão, mas tão mainstream que é possível jogar quase todos os jogos em qualquer plataforma. Há Final Fantasy's para quase tudo quanto é plataforma, em especial os mais antigos que foram alvo de remakes, remasterizações e sabe-se lá mais o quê. Mas isso até é bom, por um lado, pois mais jogadores têm oportunidade de conhecer as raízes desta longa saga. Por outro lado é mau pois os jogos mais recentes não são coisa e denotam uma tremenda falta de ideias e acima de tudo, originalidade. Mas adiante. Este meu exemplar deste Final Fantasy IV - The Complete Collection foi adquirido pouco depois do seu lançamento, numa loja online por cerca de 20 euros. Para além do jogo, faz-se acompanhar de um conjunto de cartas com bonitas ilustrações, um pano para limpeza do ecrã (também este ilustrado) e conteúdo digital para utilizar no Dissidia 012 Duodecim (coisa que fiz prontamente).
Manual, papelada e UMD. |
Final Fantasy IV: The Complete Collection é composto por três partes: o jogo original, um interlúdio que decorre cerca de um ano após os eventos do original e faz a ponte com a sequela de nome The After Years. Vou apenas focar-me no jogo principal pois os restantes para além de serem rehash de inimigos, locais e bosses, nada de novo ou bom trazem a este universo. A história deste episódio foca-se em Cecil, um Dark Knight que tenta a todo o custo impedir o feiticeiro Golbez de se apoderar de poderosos cristais e assim destruir o mundo. Obviamente, pelo caminho vai encontrar amigos para o ajudarem nesta demanda, bem como um rival que o acompanhará até ao final. Portanto, amigos, rivais, cristais... nada de novo no mundo de Final Fantasy.
Interior da caixa de cartão. |
Este Final Fantasy poderá ser considerado mais como um port modificado do que propriamente um remake a todo o gás, pois isso foi feito na DS com o mesmo jogo a receber um tratamento fully 3D. Esta versão de PSP segue o tradicional 2D mas com gráficos melhorados, bugs corrigidos e outras tantas mais valias. Visualmente, prefiro o jogo assim do que em 3D, pois joguei o III na DS e não foi jogo que me tivesse deixado saudades do ponto de vista gráfico. Este FFIV é mais clássico, mais próximo do original e é assim que deve ser quando se trata de fazer uma versão definitiva do jogo. Contudo, aproveitaram-se as cutscenes em CG feitas para a versão de DS, constando as mesmas na PSP mas agora a 16:9, algo que se nota particularmente devido ao grão que por vezes apresentam. Nada de alarmante, no entanto.
Cartas e pano. |
A banda sonora, como seria de esperar, é soberba. Faixas já bem nossas conhecidas, algumas arranjadas para esta nova versão, outras tantas exclusivas deste jogo, compõem assim a musicalidade que este Final Fantasy nos oferece. Os efeitos sonoros são também bastante bons, dentro daquilo a que a série já nos habituou. Será difícil dizer mal da componente de um Final Fantasy, por muito mau que o jogo seja nos outros campos.
Ilustrações no verso. |
No campo da jogabilidade estamos perante um Final Fantasy à antiga mas que veio a introduzir o Active Time Battle pela primeira vez, algo que perdurou noutros jogos da saga. O combate por turnos tornou-se mais dinâmico e divertido mas acima de tudo desafiante. Existe uma opção de auto-battle no caso de termos de andar a combater continuamente para evoluirmos as personagens. E sim, vamos combater muito pois os random encounters deste jogo são um tanto desequilibrados. Ora, passo a explicar: há zonas onde decorrem ao ritmo normal, noutras nem por isso chegado ao ponto de nem ter passado um segundo entre batalhas. É verdade! Saímos de um e começa outra logo que automaticamente sem termos quase tempo de mexermos na equipa ou no inventário se tivermos o azar de premir o D-pad em alguma direcção.
Este gajo é um grande FDP! |
Ainda que isto tenha sido um dos pontos que mais gente deixou irada ou descontente, o facto é que de todos os jogos da série que joguei, este é o único onde isso acontece e talvez seja por esse motivo que o original da SNES tenha recebido uma versão chamada Easy Type, no Japão, até porque para além destes random encounters, certas batalhas são difíceis sobretudo alguns bosses. Isto em parte deve-se ao facto por ter sido o primeiro jogo da série onde cada personagem tem uma classe que não pode ser alterada, levando os jogadores a ter de pensar muito bem em quem devem ter na equipa a dada altura. Com a equipa certa e o equipamento adequado é possível tirar partido de muitas fraquezas dos inimigos sem recorrermos apenas as ataques normais como acontece noutros jogos da série.
Que vilanagem! |
Em suma, este Final Fantasy IV: The Complete Collection é um excelente item a terem numa colecção de Final Fantasy mas se não forem assim tão fãs disto, podem optar por uma das versões digitais, mais baratas e fáceis de obter, desfrutando assim da mesma experiência em termos de jogo. E claro, este é mais um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: o remake de um clássico da PSOne na Wii.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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