Klonoa

Capa colorida...

Desenvolvido por: Paon
Publicado por: Namco Bandai Games
Designer(s): Hideo Yoshizawa, Tsuyoshi Kobayashi
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 04-12-2008 (JP), 05-05-2009 (EUA), 22-05-2009 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modos extra desbloqueáveis.
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da consola, Compatível com Classic Controller, Compatível com GameCube Controller
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo concluído praticamente tudo.

(Parece que está na altura de dizer adeus ao Verão...)

E o colorido continua.

Remakes. De remakes está o mundo dos videojogos cheio e parece que cada vez mais. Alguns são bons, outros nem por isso mas há sempre os que se destacam mais devido à notoriedade do nome. O jogo que trago até aqui hoje é bom, muito bom mesmo mas não é dos que mais se destaca no meio de tanto outros tendo passado ao lado de muito boa gente e as vendas no geral não terem sido as esperadas por parte de quem publica. Este meu exemplar chegou até à colecção algures em 2014, sendo que se trata de um jogo usado mas em excelente estado de conservação, fruto de um negócio no Collector's Corner com o membro RyoHazuki, que ficou em 20 euros, o qual agradeço imenso pois era jogo que sempre quis ter e jogar.

Manual e disco.

Klonoa trata-se então do remake de um clássico obscuro da PlayStation conhecido por Klonoa - Door to Phantomile, jogo que tive oportunidade de jogar um pouco naquela época mas que nunca cheguei a adquirir. É um jogo de plataformas 2.5D na sua forma mais pura, extremamente bem conseguido e sobretudo viciante onde a trama envolve o nosso protagonista Klonoa, uma espécie de gato e o seu amigo Huepow, um espírito que vive num anel. Ambos têm por missão salvar o mundo de Phantomile, que é alimentado pelos sonhos que as pessoas têm à noite, de um mal terrível. Ou seja de um vilão que fez das suas.

My preciousssss!

Como bom remake que é, Klonoa apresenta-se com uns visuais de luxo que a meu ver estão tão bons ou melhores ainda que muitos jogos HD que vimos na geração passada. As cores são vibrantes, a acção é extremamente fluída, as animações das personagens e inimigos impecáveis e cada local tem a sua própria identidade, o seu próprio encanto. Já na velhinha PlayStation era um jogo bonito mas nesta versão Wii é muito mas muito melhor. É difícil de crer que estes gráficos não são HD quando na verdade têm qualidade para tal.

Não, não é o Mushroom Kingdom...

Se há coisa da qual me lembro bem é da música deste jogo, em especial a do primeiro nível visto ter jogado a demo na PlayStation vezes sem conta. Nesta versão Wii a sonoridade mantém-se praticamente na mesma, com os devidos arranjos à banda sonora tornando-a ainda mais catchy do que a original mas mantendo aquele charme. Já na parte do voice-acting, podemos agora alternar entre o diálogo original naquele dialecto estranho de Phantomile ou em Inglês corrente, sendo mesmo uma questão de preferência. Eu optei pelo som em Inglês até porque assim evita-se estar a ler o texto que aparece on-screen quando as personagens estão em amena cavaqueira. Obviamente os mais puristas ficarão satisfeitos de poderem contar com o "Phantomilês".

Um boss grande mas fácil.

A transição para a Wii em nada afectou a jogabilidade, antes pelo contrário. O jogo é já por si intuitivo, fluído e sólido o suficiente para qualquer tipo de jogador se adaptar e facilmente ir avançado sem controlos complicados. Depois oferece a possibilidade de se jogar com o Wii Remote e nunchuk, conferindo assim alguma novidade à jogabilidade. Mas que prefere o tradicional comando pode optar pelo Classic Controller ou até mesmo pelo controlo da GameCube e viver ou reviver a experiência à antiga. O jogo continua fiel ao original, com os mesmos níveis (ou Visions se preferirem), bosses e afins. Obviamente existem alguns modos de jogo novos para ajudarem na sua longevidade até porque não é um jogo tremendamente longo ou difícil. Daí que existe um modo, depois de terminado, onde o jogo é todo espelhado aumentando assim o desafio original. E sempre podem tentar apanhar tudo em todos os níveis se for caso disso pois é uma tarefa que confere também algum desafio extra.

Este é bem rechonchudo!

Klonoa na Wii é um jogo muito bom e penso que depois de lerem isto já têm uma ideia clara do que esperar caso decidam investir nele. Não é um jogo fácil de encontrar nos dias que correm, menos ainda se quiserem a versão original de PlayStation, nem tão pouco é um jogo barato. Mas quem sabe se não têm a sorte de o encontrar perdido numa loja de usados ao preço da chuva. E como tudo isto, é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: a versão japonesa de um spin-off de uma saga da Capcom, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA: