6 de outubro de 2015

Killer Is Dead [Limited Edition]

Zappa, Mondo Zappa.
Desenvolvido por: Grasshopper Manufacture
Publicado por: Kadokawa Shoten (JP), XSEED Games (EUA), Deep Silver (EU)
Director: Hideyuki Shin
Produtor(es): Yoshimi Yasuda, Shuji Ishikawa
Designer(s): Goichi Suda, Keisuke Makino, Yudai Yamaguchi, Hideyuki Shin
Compositor(es): Mitsumi Akaishi, Takaaki Asakawa, Kengo Osada
Motor gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 01-08-2013 (JP), 27-08-2013 (EUA), 30-08-2013 (EU)

Género(s): Acção, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (4091MB mínimo), Compatível com função de vibração, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o três vezes nas diferentes dificuldades.

(O JDF chegou às 100 mil visualizações! Um grande bem haja a todos os que contribuíram para o efeito, directa ou indirectamente!)

Autocolantes... nhec!
Suda Goichi, ou como é mais conhecido, Suda51 é sem dúvida um dos nomes mais sonantes no que toca a videojogos oriundos do país do sol nascente. A sua excentricidade tem proporcionado ao longo destes anos alguns dos jogos mais tresloucados e nonsense de sempre, que nem sempre têm o merecido lugar de destaque por não serem suficientemente bons aos olhos da crítica. Mas os fãs, esses que se alimentam desta cultura, têm dado o feedback necessário para que de vez em quando lá apareça mais uma dose de loucura ao bom jeito de Suda51. O jogo que vos apresento hoje é um claro exemplo disso, indo buscar referências a outros jogos da sua autoria mas também a filmes e afins. O exemplar em questão foi adquirido numa loja online nacional algures em Setembro de 2013 por cerca de 20 euros.


Manual, papelada e disco.
Killer Is Dead é mais uma daquelas trips de Suda51 onde a história é completamente alucinada e os seus intervenientes ainda mais. A nossa personagem, Mondo Zappa, é o típico mulherengo cheio de charme cujo trabalho implica matar os alvos que lhe são atribuídos pela organização para a qual exerce funções, a Bryan Execution Firm. E estamos a falar de um mundo onde os vilões têm implantes cibernéticos, os inimigos são monstros saídos do sonho de um pintor naif e o turismo lunar é uma realidade. Sim, havemos de chegar à Lua, literalmente. Mas Mondo é um homem perturbado e o desenrolar dos eventos vai provar isso mesmo, fazendo-nos compreender melhor o seu ponto de vista.

Puf! Desapareceu!
Adorei os visuais deste Killer Is Dead. Fazendo uso do já velhinho UE3, conseguiram transformar o grafismo deste jogo em algo cheio de estilo muito fruto do cel shading aplicado, algo que torna o jogo bem mais apelativo dada a sua natureza caótica. Os cenários não são muito variados mas são sem dúvida originais q.b. mantendo cada nível com a sua beleza característica destacando-os assim uns dos outros. Por outro lado, as personagens são todas elas bastante agradáveis, visualmente, sobretudo as senhoras às quais é dado particular ênfase sobretudo em dadas alturas do jogo. A fluidez da acção é também constante e frenética ainda que exista algum screen tearing em certas partes mas nada de terrivelmente assustador.

Pew! Pew! Pew!
A lista de compositores deste jogo é bastante extensa, ainda que não tenha incluído todos algo que se comprova pela banda sonora sempre presente ao longo do jogo. Ao contrário de muitos jogos actuais, em Killer Is Dead há sempre música a tocar, seja ela mais discreta estilo elevador ou algo mais mexido nas cenas de acção. E há algumas bem épicas por sinal. O voice-acting é excelente, com imensos diálogos entre as personagens, alguns bem cómicos e clichés mas sempre divertidos. E existe a possibilidade de optar pelas vozes em inglês ou em japonês, apelando assim a todos.

That's a huge B... oss!
Para quem jogou No More Heroes, a jogabilidade deste Killer Is Dead é bastante semelhante em alguns aspectos. Usamos uma espada para destruir as hordas de inimigos que povoam os níveis bem como aplicar algum juízo aos bosses mas também temos outros recursos que incluem um braço biónico multiusos que incluí, por exemplo, uma broca. Não obstante, podemos ainda usá-lo como metralhadora e tudo pode ser convenientemente evoluído ao longo do jogo. O nível de espadeirada chega a ser frenético em certas instâncias, ainda mais quando usamos o nosso ataque especial desfazendo tudo pelo caminho. Mas o que faz realmente este jogo ser algo de brutalmente épico são os bosses. Desde o mais pequeno até a um gigante, temos de tudo, até uma perseguição de mota atrás de um tigre até um comboio vivo. Sim, vamos lutar contra um comboio possuído. O jogo apresenta ainda o Gigolo Mode, onde Mondo pode exercer os seus poderes de sedução sob as indefesas senhoras, ao bom estilo de Yakuza, ganhando assim a sua afecção e algo mais. E são várias as senhoras às quais podemos "bater couro"...

Aplica-te!
Em suma, Killer Is Dead é um jogo bastante divertido ainda que um pouco pequeno na minha opinião, quando comparado a outros mais antigos. Mas sempre podemos jogar várias vezes, aumentado a dificuldade ou simplesmente até termos desbloqueado tudo só pelo proveito. Se gostam de jogos deste género, sem grandes complicações, recomendo-vos este sem hesitar, até porque é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um pequeno Hylian dá à costa no Game Boy Color.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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