20 de setembro de 2017

Alleyway

Capa da versão americana.
Desenvolvido por: Nintendo R&D1, Intelligent Systems
Publicado por: Nintendo
Designer: Gunpei Yokoi
Produtor: Shigeru Miyamoto
Compositor: Kenji Yamamoto
Plataforma(s): Nintendo Game Boy, Virtual Console
Lançamento: 21-04-1989 (JP), 11-08-1989 (EUA), 28-09-1990 (EU), 06-06-2011 (VC)
Género: Breakout clone
Modos de jogo: Modo arcade para um jogador
Media: Não se aplica
Funcionalidades: Nenhuma
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Joguei-o várias vezes mas nunca me dediquei a chegar ao final.

(Pelo menos o tempo continua bom!)

Yep, that's a-me... Mario!
Hoje para variar um bocado vamos entrar em modo Jogalhões Flash, que para quem não sabe, são análises rápidas e curtas mas sempre concisas de jogos que já tivesse analisado noutras plataformas, jogos com muito pouco conteúdo ou somente aqueles que pouco joguei mas deu para ficar com uma boa impressão dos mesmos. Assim sendo, este exemplar digital chegou à colecção algures entre Julho e Agosto de 2015, tendo sido fruto da troca de pontos do antigo Club Nintendo antes deste ter dado lugar ao My Nintendo tal como o conhecemos.


Um Koopa dum nível de bónus.
Alleyway é um dos vários jogos de lançamento do Game Boy original, que remonta mesmo ao final dos anos 80 e assume-se como um clone do famoso Breakout, um jogo viciante onde o objectivo é rebentar todos os blocos com a nossa pequena nave, apelidada de paddle. Se não conhecem isto, das duas uma, ou são demasiado novos ou então eu é que já estou bastante velho para estar a escrever acerca do mesmo. De qualquer forma podemos sempre compará-lo ao não muito mais recente Arkanoid, que introduziu algumas novidades na fórmula e decerto deste já ouviram falar ou talvez mesmo o tenham jogado.

Alguns blocos são indestrutíveis.
Sendo um jogo simples, Alleyway não é nenhum panteão no que respeita a visuais. O grafismo é minimalista e bastante básico sem grandes pormenores a não ser o facto de termos o Mario a pilotar a nossa paddle, algo que pode ser vislumbrado logo ao início e alguns padrões inspirados em sprites de Super Mario Bros. O som é também bastante básico, sendo que a música existe apenas no ecrã de título, ecrã de game over e níveis de bónus. Durante o resto do jogo apenas ouvimos os efeitos sonoros que apesar de não nos fazerem sangrar dos ouvidos, rapidamente se tornam monótonos. E nesta época já existiam jogos bem mais complexos no Game Boy (Super Mario Land, por exemplo).

Até as lulas apareceram...
Em termos de jogabilidade, o controlo da nossa paddle é feito apenas em duas direcções: esquerda e direita. Nada mais simples do que isto. A direcção da bola pode assumir três ângulos: 15º, 30º ou 45º. O objectivo do jogo é simples: rebentar todos os blocos em cada nível, sendo que existe um total de 24 e a cada 3 jogamos um de bónus onde temos de rebentar blocos em forma de sprites, como já referi acima, tais como um Koopa Troopa e o próprio Mario, entre outros. A partir dos níveis mais elevados, a dificuldade sobe um pouco e o jogo ganha scrolling horizontal e vertical em níveis específicos. A cada 1000 pontos ganhamos uma paddle adicional até um total de 9. Infelizmente, não existem continues, passwords e muito menos uma função de gravação para o progresso/highscore pelo que só dá para terminar de uma assentada.

Alleyway pode não ser perfeito, longe disso mas dá para entreter em curtos espaços de tempo. Só peca mesmo por não podermos gravar o progresso o que o torna muito pouco user friendly nos dias que correm. Mas mesmo assim é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: uma aventura epicamente medieval, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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