Capa custom made by me. |
Publicado por: Gearbox Software (20th Anniversary World Tour)
Produtor(es): Greg Malone, George Broussard
Designer(s): Allen H. Blum III, Richard Gray
Artista(s): Stephen Hornback, Dirk Jones, James Storey
Compositor(es): Lee Jackson, Robert Prince
Plataforma(s): PlayStation 4, Xbox One, PC (20th Anniversary World Tour)
Lançamento: 11-10-2016 (Lançamento Mundial)
Lançamento: 11-10-2016 (Lançamento Mundial)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer Online (2-8 jogadores)
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer Online (2-8 jogadores)
Media: Digital (EU), Blu-Ray (US)
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (1.3GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com função de vibração do DualShock4, HD 720p, 1080i, 1080p, Suporte Remote Play com PSVita
Estado: Não se aplicaFuncionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (1.3GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com função de vibração do DualShock4, HD 720p, 1080i, 1080p, Suporte Remote Play com PSVita
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez com platina alcançada mas hei-de voltar à carga novamente.
Traseira da capa americana. |
Os anos 90 foram sem dúvida um ponto de viragem bastante importante no que concerne aos videojogos, não só nas consolas e arcadas mas também em PC, onde o salto foi notoriamente maior. Lembro-me de jogar um sem fim de jogos em PC e sempre os achar demasiado básicos quando comparados com os "equivalentes" em consola, onde as coisas corriam muito mais suavemente e com títulos mais apelativos. Mas a dada altura, já quase a meio da década, passamos de jogos como Prince of Persia e Rick Dangerous II só para referir alguns, para coisa como Rise of the Triad, DooM e o não menos famoso Duke Nukem 3D. Este último foi uma clara evolução dos outros dois, com imensas coisas que não eram possíveis de fazer como olhar para cima e para baixo, mergulhar na água e afins. Mas popularizou-se por outros motivos mais conhecidos do público em geral como o palavreado da própria personagem e clara referências a sexo e violência. E com alguma controvérsia à mistura, a sua popularidade cresceu e o jogo foi lançado N vezes em diferentes plataformas, com diferentes versões sendo que a última e mais recente é esta que aqui apresento hoje. Apesar de existir em formato físico, este nunca foi lançado fora dos Estados Unidos (uma estupidez sem explicação) e tive de adquirir a versão digital que aproveitei estar a 2.99€ na PSN para o fazer, algures em Fevereiro de 2020.
Eles não gostam mesmo do Duke... |
Duke Nukem 3D: 20th Anniversary World Tour marca assim o regresso de Duke às consolas (e PC) fazendo assim uma espécie de estreia nas consolas actuais. Mas esta nova versão inclui algumas novidades que tornam a experiência bem melhor que qualquer uma das anteriores. A história de Duke Nukem 3D por esta altura já e mais que conhecida mas para quem não sabe ou simplesmente é a primeira vez que o joga, a coisa resume-se a Duke chegar à Terra de mais uma aventura e deparar-se com uma invasão alienigena que resultou em morte e devastação por todo o lado sendo que ele é a única esperança da raça humana. Mais coisa, menos coisa pois num FPS a história é tão importante como num filme porno.
A tua cara não me é estranha. |
As novidades começam logo pelo grafismo que apesar de ser igual ao mesmo dos anos 90 contém alguns elementos novos com melhores texturas em certos locais, nova iluminação e efeitos bem como a opção de podermos alternar (em tempo real ao pressionar um botão durante a acção) entre grafismo à antiga (Build Engine), com as suas limitações e perspectiva estranha visto não ser completamente 3D, ou visuais ligeiramente melhorados fazendo uso de um motor 3D que torna a experiência muito mais agradável e moderna com o mesmo gostinho à antiga. A variedade visual é vasta com imensos locais por onde vamos passar a rebentar tudo o que mexe e com muito por descobrir, desde cidades, estações espaciais, grutas e montanhas, e outros locais de interesse lá mais para a frente. A acção é bastante fluída correndo a 1080/60fps sem solavancos ou outros problemas. Foram feitas algumas alterações ao HUD e interface em geral para acomodar estas novas mudanças, com uma fonte mais legível.
Nope, o Trump não está ali (sadly). |
Na parte audível as coisas também foram alvo de um makeup geral com novas linhas de diálogo proferidas pelo lendário Jon St. John, bem como todas as outras a serem regravadas para manterem consistência. Houve quem torcesse o nariz relativamente a isto mas existe a opção de ouvir o áudio original (legacy) portanto não me parece que seja um ponto negativo. Por outro lado a banda sonora mantém-se na mesma, com as faixas habituais a serem tocadas ao longo dos níveis mas com uma selecção de outras tantas novas devido ao novo episódio que foi incluído com esta versão do jogo.
Cambalacho, cambalacho everywhere... |
No que diz respeito à jogabilidade, para quem jogou qualquer versão anterior de Duke Nukem 3D sabe o que esperar, com acção a rodos, imensos inimigos para despachar, uma boa variedade de armas e controlo sólido, perfeitamente adaptado ao comando da PS4 sem entrave de espécie alguma. O jogo divide-se à mesma em episódios, desta vez cinco sendo um completamente novo e original exclusivo desta versão. Este novo episódio intitulado Alien World Order foi desenhado pelos autores dos originais e decorre em torno do globo em cidades como Paris e Holanda, onde uma nova invasão faz com que Duke volte novamente à carga. Agora temos ainda novos inimigos (e um "novo" boss) bem como uma nova arma para provocar o caos pelas hostes.
Hora do churrasco! |
O jogo permite ainda a vertente multiplayer, algo que não experimentei mas a julgar pelo conteúdo a experiência deve ser tal e qual como nas versões antigas de PC, o que por si só é bastante bom pois joguei imenso estas. Algo que ficou de fora desta versão foi o conteúdo extra presente nas edições Megaton Edition e Kill-a-Ton 2015 Collection que incluíam as expansões oficiais Duke It Out In D.C., Duke Caribbean: Life's a Beach e Duke: Nuclear Winter produzidas por outros estúdios que não a 3D Realms, o que é uma pena pois se tivesse incluído tudo seria possivelmente a edição definitiva deste clássico.
Bom, já deu para terem uma ideia do que esperar desta versão do jogo e se realmente não têm nenhuma na colecção outra esta é algo a considerar. Mesmo que tenham alguma, este Duke Nukem 3D: 20th Anniversary World Tour vale a pena ter nas consolas actuais pois é um verdadeiro JOGALHÃO DE FORÇA!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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