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A capa promete. |
Desenvolvido por: Criterion Games
Publicado por: Electronic Arts
Motor Gráfico: RenderWare
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox
Lançamento: 24-02-2006 (EU), 28-06-2006 (EUA)
Genéro: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo campanha para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Memory Card 8MB (59KB mínimo), Compatível com Dualshock e apenas Joysticks Analógicos
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o 4 vezes, uma em cada dificuldade. A última é um bocado bater no ceguinho, tem-se munição infinita, apesar dos inimigos serem mais resistentes que metal.
(O final do ano aproxima-se mas o Jogalhões está longe de estar completo. Isto porque ainda faltam N jogos para serem mostrados às internetes aqui pelo je. Muita escrita e fotografia pela frente...)
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Entra a matar! É uma ordem! |
First Person Shooters, ou
FPS, nem sempre tiveram esta designação. No tempo do avôzinho de todos os
FPS,
Wolfenstein 3D, estes eram conhecidos por
"In Your Face" porque basicamente tudo o que acontecia no jogo era literalmente na nossa cara, ou em último caso, batia-nos na cara quando chegava demasiado perto. Isto lembra-me todas as horas perdidas no "filho" do velhinho
Wolf3D, famoso em todo o mundo e que dá pelo nome de
DooM. E a verdade é que foram bons momentos de acção frenética e que fundam a base do meu gosto por este tipo de jogos que hoje em dia tendem a ser cada vez mais realistas, ou pelo menos, esforçam-se para o ser.
Black, é um dos vários
FPS que tenho para
PlayStation 2 e foi-me oferecido numa época festiva, creio que num Natal, pela minha irmã mais nova.
Good girl, good girl!
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Manual, disco e catálogo da EA. |
Black é um jogo que se destaca dos outros do seu género por diversos motivos. Primeiro porque foi desenvolvido pela
Criterion, conhecida pelo excelente trabalho na saga
Burnout e sem experiência neste campo. Curiosamente conseguiram fazer pelos
FPS o que fizeram pelos jogos de corridas, destruir tudo! No bom sentido claro. Chego assim ao segundo ponto, destruição. O cenário é altamente interactivo e podemos rebentar com quase tudo, desde a torre da igreja, ao depósito de combustível, passando pelos reclames luminosos dos edifícios e acabando nas janelas. Tudo explode, tudo se fura, tudo se parte, ou quase tudo. E claro, não querendo minimizar o seu valor, destaca-se também pelo seu grafismo pouco convencional numa
PS2, devido ao seu realismo, suavidade e tons naturais que lhe conferem um ambiente e credibilidade fora do comum.
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Voa sacana, voa! |
Não querendo perder tempo com a "história", que se resume a um membro de um grupo de
Black Ops da
CIA, a ser interrogado devido às suas acções contra o terrorismo na
Tchechénia (acções essas que são o jogo em si), parto logo para o grafismo. Como já referi,
Black prima pelo grafismo, a meu ver, do melhor que esta consola já teve o prazer de experimentar e que certamente puxou pelo
Emotion Engine como poucos. Dá gosto apreciar os cenários, quando não há inimigos por perto e claro, quando rebentamos alguma coisa resultando em explosões colossais e poeira por todo o lado. Atrevo-me a dizer, que faz sombra a muita porcaria que se vê hoje nas consolas
HD, feita às três pancadas. As armas estão fielmente recriadas e facilmente as reconhecemos, mesmo não sendo
gun nuts , facilmente identificamos uma
Uzi de uma
MP5, ou até mesmo uma
SPAS12 de uma
Remington 870 (eu não sou
gun nut :P).
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Big sniper for sniping! |
No campo audível,
Black é surpreendentemente bom. Apesar de não ter uma banda sonora memorável, até porque durante os níveis ouviram 90% do tempo o som ambiente, este está muitíssimo bem concebido. Desde o som das balas, das armas, até ao som de vidros a partir, de pedra a saltar com o impacto do metal, tudo é real ao ponto de darmos por nós a tentarmos esconder-nos do fogo inimigo, especialmente se estivermos a jogar com
headphones. Neste tipo de jogos, a meu ver, é importante que esta parte esteja bem desenvolvida pois, a título de exemplo, o som de passos ou dos inimigos a falar, pode determinar uma batalha a evitar ou o desperdício de preciosa munição e consequentemente de uma vida.
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Um bonito dia no asilo. |
Passando à jogabilidade,
Black desempenha bem o seu papel. Porta-se à altura de qualquer
FPS da época, tem pormenores interessantes como o desfocar da imagem quando fazemos
reload, uma vez que estamos a olhar para a arma que temos na mão, ainda que isso se possa tornar incómodo numa intensa troca de tiros, podem contornar essa situação com um pequeno
exploit que envolve o botão de
reload. Temos de vez em quando uma equipa a "ajudar" em certas missões. Eu disse "ajudar" porque pouco ou nada fazem, são invencíveis e limitam-se a fazer tudo o que fazemos, até colocar um silenciador se fizermos o mesmo. A
IA dos inimigos não é a melhor, muitos deles vêm a correr para cima de nós, especialmente os que têm
body armor,
riot shield e
magnums (
sidearm, não gelados). Quando não o fazem ficam a acampar em pontos estratégicos à espera que avancemos e sejamos furados que nem
fdp's. É irritante, acreditem, especialmente no último nível é a táctica recorrente de quase todos os sacanas que estão no
bunker. Mas com paciência, faz-se bem e sem grandes percalços. O único senão é que como
Black ainda faz parte da geração de
FPS com barras de vida, nas dificuldades mais elevadas, não há
medipaks extra para levar no inventário e é raro apanhar os instantâneos no campo de batalha. Portanto, cuidadinho...
Com isto já ficam com uma ideia de Black. É um bom FPS, que teve críticas inconstantes, desde muito bom a mediano, sem grande inovação e demasiado curto. Aclamado pelo grafismo, ambientes destrutíveis e pelo campo sonoro que arrecadou prémios em 2006, Black espera pelo seu sucessor espiritual, Bodycount, a cargo de grande parte da equipa original, agora integrando a Codemasters. Joguem-no, é relativamente fácil de achar no Jumbo, Worten e Vobis por cerca de 9 euros. E a este preço, é um verdadeiro JOGALHÃO DE FORÇA!
Volto assim já, já.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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