22 de fevereiro de 2017

Metal Gear Solid: Snake Eater 3D

Boa artwork, como sempre.
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Japan, Kojima Productions, HexaDrive
Publicado por: Konami
Director: Hideo Kojima
Produtor: Hideo Kojima
Argumentista(s): Hideo Kojima, Tomokazu Fukushima, Shuyo Murata
Compositor(es): Harry Gregson-Williams, Norihiko Hibino
Plataforma(s): Nintendo 3DS, Nintendo eShop
Lançamento: 21-02-2012 (EUA), 08-03-2012 (EU/EUA) 
Género(s): Stealth, Acção
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Compatível com modo 3D, Compatível com Circle Pad Pro
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas hei-de revisitá-lo eventualmente.

(Quero calor, sol e praia...)

We got fun and games!
Solid Snake é provavelmente um dos nomes mais icónicos de sempre no que concerne a mundo dos videojogos. Automaticamente remete-nos para saudosas aventuras, espalhadas ao longo de várias décadas de jogos memoráveis e que ainda hoje se conseguem manter bastante actuais. E tendo em consideração que existem nas mais diversas plataformas, difícil é deixá-los passar ao lado a menos que não se goste mesmo do género (algo que pessoalmente acho impossível mas há pessoas com gostos muito estranhos). Bom, não vou falar de Solid Snake nem de nenhum jogo onde tenha entrado mas sim do seu progenitor, Naked Snake, protagonista num dos melhores jogos que esta saga tem para oferecer. Este exemplar chegou-me à colecção algures entre Maio e Junho de 2015 e foi fruto de um negócio com o meu amigo Francisco Lopes tendo a coisa ficado acertada por 10 euros.


Manual, papelada, inlay e cartão de jogo.
Metal Gear Solid: Snake Eater 3D não é nada mais nada menos do que um remake do jogo original, lançado uns anos antes na PS2. Embora não pareça, é mesmo isto pois existem diversas diferenças face ao original (a começar pelo título) e até mesmo à versão Subsistence na qual se baseia. Creio que a história e demais intervenientes dispensam apresentações mas se for caso disso podem ler a análise ao jogo original aqui no blog e ficarem a saber mais sobre o assunto. Ou então podem recorrer ao Google que é vosso amigo também.

Esta ponte é traiçoeira...
Visualmente, Snake Eater 3D revela ser um jogo bastante competente considerando o hardware em que corre. O grafismo no geral é superior à versão de PS2, com melhores modelos de personagens, texturas e afins, algo que se pode verificar desde a sequência inicial, fazendo também uso do modo 3D da consola, proporcionando uma excelente sensação de profundidade em determinadas zonas. Obviamente a performance sofre um pouco com estas modificações e a frame rate por vezes cai para valores pouco aceitáveis e bastante aquém daquilo que vimos na versão PS2. Mas por norma isto só ocorre em determinadas situações onde a acção é mais caótica pois de resto não tive problemas nenhuns.

Em termos sonoros, tudo foi preservado tal e qual pudemos ouvir no original, desde a excelente e intemporal banda sonora, ao soberbo voice-acting e demais efeitos sonoros. Neste campo o jogo é sem dúvida irrepreensível e não sofreu em nenhum aspecto. Alguns diálogos foram no entanto adaptados visto algumas coisas terem sido removidas ou modificadas de acordo com esta versão.

Vá... sem estrilho!
Na adaptação à portátil da Nintendo, um dos meus receios era a jogabilidade ser afectada no processo. De facto foi mas, felizmente, existem duas opções de controlo. Optar por jogar com o esquema de controlo que vem por defeito é algo que não recomendo pois requer algum tempo de habituação e pode levar a situações extremamente frustrantes. Digo isto mesmo por experiência própria. Mas se forem pacientes lá se ajeitam. A outra opção é usarem o Circle Pad Pro e o jogo torna-se um mimo pois temos botões extra para disparar e apontar, bem como um joystick para controlar a câmara, algo que neste jogo é imperativo para o sucesso. Ok, a versão original não permitia isto, algo que Subsistence veio a colmatar mas a meu ver, o jogo já não faz sentido sem termos controlo sob a câmara. Algo que gostei bastante foi o facto de terem introduzido o crouch walk, como em Peace Walker e a possibilidade de podermos apontar e disparar no modo over the shoulder, o que torna tudo bem mais acessível. E se for caso disso até podemos usar o giroscópio da 3DS mas é algo que não recomendo a ninguém.

Balança mas não cai.
Para além disto, o ecrã táctil permite-nos ainda ter acesso aos nossos itens e mapa, bem como fazer outro tipo de operações se for caso disso pois podemos realizar praticamente tudo com os botões que a consola e o Circle Pad Pro nos proporcionam. Algumas coisas foram no entanto modificadas ou adicionadas, como por exemplo só podermos capturar três animais e comportarmos dezanove tipos de comida, usarmos a câmara da 3DS para criarmos camuflagem a partir de qualquer coisa que queiramos,  a sequência do pesadelo ter sido removida (na versão HD fizeram o mesmo), os Kerotans terem sido removidos em detrimento dos Yoshi's que se encontram agora em locais diferentes e a dificuldade ter sido ligeiramente alterada, algo que se verifica nas várias dificuldades (em Normal há pelo menos um guarda a menos em cada zona mas em Extreme, a dificuldade equivale ao European Extreme da PS2).

Este gajo é do piorio, tenho-o dito!
Não querendo alongar mais esta análise, Metal Gear Solid: Snake Eater 3D é uma excelente versão portátil deste clássico e provavelmente uma das melhores a meu ver se ultrapassarmos alguns dos factos referidos acima. Para quem é fã, recomendo vivamente experimentarem esta versão pois podem levá-la para todo o lado mas quem quer começar a jogar esta saga pela primeira vez, recomendaria talvez a versão HD ou até mesmo a versão original de PS2 para depois poderem constatar as diferenças entre os jogos. Bom, e com tudo isto já se sabe que estamos perante mais um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um vilão que passou a herói improvável na sua demanda pela caça ao tesouro, no GBA.
 
MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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