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Nice artwork! |
Desenvolvido por: Techland
Publicado por: Deep Silver
Compositor(es): Pawel Blaszczak, Giles Lamb
Motor gráfico: Chrome Engine 5
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 06-10-2011 (EUA), 09-20-2011 (EU), 20-11-2011 (JP)
Género: Survival Horror, Open-world First Person Shooter, Role Playing Game, Sandbox
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online co-op
até 4 jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (5MB
mínimo), Suporte HD 720p, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, muitas horas de jogo.
(Por diversos motivos, nomeadamente spam e comentários sem nexo, decidi que só utilizadores registados ou com Open ID podem comentar.)
Hoje em dia existem imensos factores decisivos que nos
ajudam na hora de comprar um novo jogo para a nossa colecção. Um deles é sem
dúvida o
marketing em torno do mesmo, que quando é utilizado de forma
inteligente, resulta. Por outro lado existe o factor
eyecandy que também pode
surtir algum efeito na população em geral mantendo o grande bolo em segredo até
ao dia D. No caso do jogo que trago até aqui hoje, o factor
eyecandy começou
neste excelente vídeo que deixou meio mundo boquiaberto, sobretudo pela
qualidade visual e pela premissa em si, que neste caso também foi abordada de
uma forma brutal. O
marketing seguiu-se logo após. Poderá não ter convencido todos
mas a mim convenceu-me e nem foi pelo vídeo. Este exemplar foi adquirido numa
loja
online, como é hábito, por 20 e poucos euros.
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Zee back cover. |
Dead Island apresenta-se como um verdadeiro
Survival Horror,
onde o mais importante é mesmo tentar sobreviver na ilha de
Banoi, ao largo de
Papua Nova Guiné, que se encontra infestada de
zombies e outras aberrações,
algo que não sabemos muito bem como aconteceu. A história segue de perto quatro
personagens sendo elas
Xian Mei, uma empregada de hotel e também espia para o
governo Chinês;
Sam B, um
rapper americano;
Logan, ex-jogador de futebol
americano e
Purna, uma guarda-costas com um passado ligado às forças policiais.
Cabe-nos a nós escolher um destes quatro desgraçados e tentar sair da ilha,
descobrindo pelo caminho o que originou esta epidemia.
Depois daquele fabuloso vídeo, muitos esperavam que Dead
Island fosse um primor visual mas a verdade é que deixa um pouco a desejar.
Graficamente, já se viu melhor na PS3 e até nas outras plataformas mas ainda
assim os visuais são funcionais apesar de grosseiros em certas partes, com
texturas a tirar para o feio, ocasionais glitches gráficos, sobretudo nas
cutscenes que são feitas com o motor de jogo e outras maleitas. Nada que
estrague a acção nem o ambiente, que é excelente e consegue mesmo criar a sério
aquele clima de tensão e bastante desconforto através da utilização da luz, por
exemplo. Mas a experiência é no seu todo bastante agradável, com uma
diversidade de cenários enormes que vão desde o luxuoso resort onde começamos,
passando por uma cidade decadente, até chegarmos à selva onde os nossos passos
nos levarão eventualmente a uma prisão. Agradável (ou não) é também ver a
pormenorização da epidemia que se traduz não só nos zombies mas também na
violência gráfica espalhada por todo o lado, desde sangue, a corpos putrefactos
e claro, passando pelos eventuais desmembramentos. Não o recomendo aos mais
sensíveis.
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Manual e disco. |
O som tem um papel fulcral em
Dead Island pois afinal de
contas trata-se de um jogo onde temos de sobreviver e como tal, necessitamos
não só dos olhos mas também dos ouvidos para ter em conta tudo o que nos
rodeia. Em
Dead Island a sonoridade é algo que tanto nos deixa aliviados como
borrados de medo, se for caso disso, pois é utilizada de forma inteligente e
até mesmo um pouco cliché em certas ocasiões, trazendo à memória tanto filmes
como outros jogos do género. O restolhar de vegetação, tanto pode ser o vento
como um
zombie que por ali passava e nos cheirou. Melhor ainda é quando ouvimos
gritos, sinal de que é hora de nos pormos a milhas do sítio onde estamos pois
um
infected detectou-nos e vem a correr na nossa direcção, algo que nem sempre
nos apercebemos até ele estar em cima de nós. E isto, assusta, por incrível que
pareça! O
voice-acting das personagens não é nada do outro mundo mas conta com
vozes conhecidas como por exemplo
Phil LaMarr e
Kim Mai Guest, que emprestaram
o seu talento a personagens de
Metal Gear Solid (
Vamp e
Mei Ling,
respectivamente). Obviamente este título não vive só do som ambiente, que está
excelente mas também de uma banda sonora discreta que tem os seus momentos,
sobretudo quando estamos em confrontos acessos com inimigos ou simplesmente em
momentos-chave da história. Não é, no entanto, algo que nos fique vivo na
memória por muito tempo.
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A festa foi rija! |
Para quem jogou títulos como
Fallout e
Borderlands,
Dead
Island é muito semelhante no patamar da jogabilidade e mecânica. Cada uma das
personagens tem habilidades e dons específicos, que podemos evoluir ao nosso
gosto. Esta evolução é feita com pontos, que ganhamos sempre que subimos de
nível, algo que é conseguido por matarmos
zombies. Por exemplo,
Xian Mei é
óptima com armas brancas e fraca com armas de fogo. Já
Purna é o inverso.
Sam B
safa-se com
blunt weapons e força bruta, enquanto
Logan é uma personagem
all-around mas não chegando a ser exímio em nada. Sinceramente, a escolha é
irrelevante mas dado que não existem muitas armas de fogo espalhadas pelo jogo
e muito menos ao início, nada como escolher
Xian Mei.
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Remar na piscina não te leva longe... |
E por "falar" em armas, estas aparecem às
centenas, por todo o lado e sob todas as formas e feitios. Vão desde pequenas
facas de cozinha, cutelos, foices, até
katanas e caçadeiras, sem esquecer o
tradicional taco de
baseball, sempre útil contra
zombies. Mas a grande diversão
começa quando encontramos as
blueprints para fazermos armas especiais, onde
encontramos as coisas mais estapafúrdias que possamos imaginar mas que são a
nossa salvação no meio disto tudo. Tacos de
baseball com pregos, machetes que
electrificam inimigos, até metralhadoras que disparam balas incendiárias,
qualquer uma destas combinações é morte certa. Isto já para não referir outros
atributos extra que podem surgir como fazer os inimigos sangrarem mais ou
arderem por mais tempo, a título de exemplo. Contudo, precisamos de
"ingredientes" que vamos encontrar espalhados por toda a ilha, pelo
que o
looting é a palavra de ordem. Pilhem tudo, não deixem nada por revistar.
Claro que sempre podem encontrar algo à venda nos diversos
NPC's que se
encontram a sobreviver na ilha, bem como arranjá-las pois o seu uso faz com que
se estraguem.
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Com um amigo torna-se mais divertido. |
Sendo a ilha gigante, existem imensos
NPC's e várias zonas
de sobreviventes, com muitas
side quests para levarmos a cabo, algumas
recompensadoras, outras nem por isso mas que sempre complementam a
main quest.
Algumas destas
side quests chegam a ser bastante longas, estendendo-se por mais
do que um capítulo inteiro na
main quest. Tal como nos dois jogos que referi
acima, podemos utilizar a funcionalidade de
Fast Travel, caso já tenhamos
descoberto as localizações ou então explorar à pata, ainda que isto signifique
encontrar imensa resistência morta-viva. A outra opção é arranjar um veículo e
prego a fundo por cima deles todos pois também resulta e é divertido. Esta
resistência não se limita somente a
zombies lentos mas também aos
infected, que
parecem saídos de
28 Days Later; os
Floaters que são os gordos cuspidores cá do
sítio; os
Thugs, uma espécie de
zombie que anda no ginásio a levantar ferro; os
Suiciders, que fazem o que o nome sugere; os
Butchers, aberrações com braços
estilo lâmina mas em osso e os
Rams, outro tipo de aberração gigantesca que só
no quer dar encontrões. Curiosamente nada explica de onde estes últimos
surgiram.
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Condução perigosa. |
Com esta explicação toda ainda nem referi como é a
jogabilidade propriamente dita mas para grande surpresa vossa... é semelhante à
dos jogos citados acima. Atacamos, corremos, saltamos, a custo de gastarmos
stamina, podendo carregar um número limitado de armas e itens, que aumenta com
a evolução da personagem. O mais interessante é que temos dois tipos de
controlo: digital, onde usamos um dos botões superiores para atacar e outro
para bloquear, e analógico, onde o
joystick da direita controla o nosso braço
permitindo atacar em qualquer direcção, não se limitando apenas a desferir
golpes aleatoriamente. Isto é particularmente útil para desmembrar inimigos,
conseguir
critical hits e afins mas também é mais difícil de dominar, o que a
meu ver torna o jogo bem mais interessante. Se tivessem incluído suporte para o
Move não teria sido nada má ideia.
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Quem diria que Jason Vorhees estava vivo! |
O modo
multiplayer apenas funciona
online (infelizmente não
tem
splitscreen) dando-nos a possibilidade de enfrentar as hostilidades com
mais três parceiros, que estejam com o mesmo progresso de jogo. Isto
possibilita a troca de itens bem como de um aumento da dificuldade, visto os
inimigos evoluírem connosco algo que se sente mais no modo online, ainda que
possamos activar esta funcionalidade mesmo no
single player. Para o
co-op basta
estarmos online, a jogar e quem quiser juntar-se ao nosso jogo é livre de o
fazer desde que tenhamos
slots livres para o efeito, sessão seja pública e
estejam perto um do outro com o mesmo progresso. O jogo avisa sempre que há um
jogador por perto e só pára se formos nós a entrar na sessão. Se for ao
contrário, o nosso jogo decorre como se nada fosse e por vezes só damos conta
disso quando ouvimos alguém a berrar no
headset ou uma seta verde aos
ziguezagues no mapa.
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O logo europeu e o logo americano. |
Esta exposição já vai longa pelo que não pretendo alongar-me
mais mas não a termino sem referir que
Dead Island foi alvo de controvérsia,
como não poderia deixar de ser, não tendo sido lançado na Alemanha devido ao
alto teor de violência, ou até mesmo ter o seu logótipo censurado nos Estados
Unidos devido a sugerir um suicídio como se pode bem ver. Por outro lado teve
direito a
DLC extra sob a forma de um capítulo que antecede os eventos do jogo
e uma arena denominada
Bloodbath Arena (ainda não joguei isto porque não
tenho), uma adaptação a livro, uma prequela em
BD (que gostava de ler pois
adiciona mais uns pózitos à trama) e ainda a promessa escassa de uma sequela e
um filme. Espero que não se concretize este último.
E é isto, se gostam de zombies e horas a fio de exploração,
divertimento e matança, Dead Island é o jogo ideal a ter na consola. Se não
gostam, bom não há nada a fazer, ide jogar outra coisa qualquer! O facto é que
este é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Em breve regresso com aqueles monstros do espaço que têm
sangue ácido, na Nintendo DS. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
De facto parece ser um jogo muito porreiro, mas ultimamente a oferta zombie é tanta que um gajo nem se sabe para onde se virar.
ResponderEliminarVais falar do Aliens Colonial Marines: Infestation? Acabei esse jogo há umas semanas, por acaso não gostei muito.
É só Aliens Infestation. ^^ Sim, é esse. E curti do jogo, lembra-me uma espécie de Metroid com Contra 4, sem a dificuldade absurda. Não é perfeito mas tem qualquer coisa que me agrada.
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