Boa cover art! :D |
Desenvolvido por: WayFoward, Gearbox Software
Publicado por: Sega
Director: Adam Tierney
Director: Adam Tierney
Produtor: Randall S. Pitchford II
Designer: Adam
Tierney
Artista: Chris Bachalo
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 30-09-2011 (EU), 11-10-2011 (EUA)
Género: Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Artista: Chris Bachalo
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 30-09-2011 (EU), 11-10-2011 (EUA)
Género: Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 256Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo (2 Slots)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes sem perder nenhum Marine.
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo (2 Slots)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes sem perder nenhum Marine.
(Hoje que devia estar bom para a praia, está vento.)
Game Over man! |
Agora que a data de estreia do Prometheus se aproxima,
começa a crescer a pica - conhecida hoje em dia pela expressão hype -
relativamente a tudo o que é relacionado com a saga Alien, que é para mim um
dos maiores clássicos de sempre no campo da ficção científica. E é certo que
existem diversas maneiras de atenuar esta pica até o filme estrear, sendo que a
mais comum é mesmo ver os filmes antigos. A outra remete-se para o patamar dos
videojogos onde existem N títulos alusivos à saga, uns bons, outros menos bons
e ainda spin-offs e afins. O jogo que trago aqui hoje é uma espécie de
continuação do segundo filme sem contudo ter nada a ver com o futuro Aliens: Colonial Marines, a verdadeira sequela. Este exemplar ficou-me por cerca de 8
euros e mais qualquer coisa, numa loja online, em Abril deste ano.
Manual, papelada e cartão de jogo. |
Aliens: Infestation remete-nos para aquele ambiente
característico do filme de James Cameron, onde um grupo de Marines se via
literalmente à rasca contra aqueles monstrinhos sádicos que têm ácido orgânico
em vez de sangue. Não sendo a verdadeira sequela do filme, age em continuidade
com os eventos do filme, levando-nos uma vez mais a bordo da U.S.S. Sulaco bem
como até LV-426 para apurar o que por lá aconteceu. Obviamente os nossos Marines
vão ter surpresas relativamente a isto tudo bem como descobrir os planos
sinistros da Weyland-Yutani, algo que já é um pouco previsível.
Burn bitches! |
A pequena portátil da Nintendo é bem conhecida por não ter
um poderio gráfico espantoso mas ainda assim consegue debitar uns visuais
espantosos de acordo com o hardware. No caso de Aliens: Infestation, o
grafismo é bestial usando e abusando do 2D onde os cenários são facilmente
reconhecíveis e altamente detalhados, dando aquele look 16-bit que ainda hoje
continuo a preferir face a muitos remakes e afins no pseudo 3D ao qual chamam
2.5D. E não só o grafismo é bom mas também as animações das personagens e
inimigos, bem como o character design utilizado, a cargo de Chris Bachalo, que
lhe confere um toque muito à BD americana, algo que a meu ver resulta
muitíssimo bem neste jogo.
Batalha épica! |
Sonoramente, Aliens: Infestation também se porta à altura,
com uma boa banda sonora que apesar de não ser muito variada é bastante
agradável e adequada à acção, com as suas ocasionais nuances onde por vezes o
som é apenas ambiente para criar aquele clima de tensão característico. É aqui
que a componente de efeitos sonoros marca pontos, especialmente se andarem com
o radar equipado só pelo gozo da coisa. Os efeitos das armas estão fielmente recriados
bem como os dos xenomorphs, ainda que infelizmente não exista qualquer espécie
de voice-acting nem para as personagens, nem para a narração. Mas o certo é que
não é nada que torne o jogo menos bom.
Um velho conhecido... |
Para quem jogou títulos como Contra e os Metroid de GBA,
facilmente vai encontrar semelhanças em Aliens: Infestation. Para começar,
quem o desenvolveu foi a WayFoward conhecida pelo seu trabalho em Contra 4 na
DS e por outro lado, a mecânica e design de cenários relembra Metroid em toda a
sua extensão. E as semelhanças não se ficam por aqui. A WayFoward fez questão
de fazer um jogo difícil, tal como Contra 4, ainda que não atinja níveis de
frustração épicos, pois a dificuldade reside sobretudo nos bosses que são
verdadeiras esponjas a absorver dano. O jogo em si não é difícil, pois basta
decorar onde os inimigos surgem, algo que faz com que o elemento surpresa se
perca depois do primeiro encontro. A exploração é também algo que faz parte
deste bolo, com algum backtracking, sobretudo para encontramos mais Marines,
itens chave, armas e upgrades.
Uh! We got a baddass over here! |
Os Marines desempenham um papel importantíssimo pois o jogo
não tem vidas, isto é, se um Marine morrer, morreu. Não volta à vida. Daí que a
nossa equipa é composta por quatro Marines, ou seja, na prática quatro vidas.
Se algum deles morrer, temos de encontrar outro para o substituir. Se
porventura morrerem todos, obviamente levamos com um ecrã de Game Over, algo
que pessoalmente nunca vi. Todos os Marines que encontramos só se juntam a nós
se tivermos espaço na equipa, caso contrário não arredam pé de onde estão. No
meio disto tudo, a jogabilidade é simples. Podemos andar, correr, saltar, sendo
que estas duas últimas acções consomem a barra de stamina, e claro, disparar
sobre tudo o que mexa, que vai desde os Aliens, com direito a uma nova espécie,
até aos humanóides sintéticos que se voltam contra nós.
É sempre a partir pedra! |
O nosso arsenal é composto por armas conhecidas como a M4A3
de 9mm, a M4A1 Pulse Rifle com noobtube, a brutal Smart Gun, uma caçadeira para
encontros imediatos e um lança-chamas. C4 e granadas comuns também fazem parte
das armas de recurso. Podemos ainda em certas partes dar uso a Power Loaders e
ainda dar uma voltinha no famoso APC que Ripley conduziu no segundo filme.
Embora isto tudo seja um mimo, o jogo tem alguns defeitos menores como por
exemplo as "esponjas" que já referi acima, bem como uma enorme
escassez de recompensas pela exploração das áreas, que na melhor das hipóteses
nos dão um upgrade para as armas (que só podem levar quatro no máximo). Embora
possamos marcar pontos de referência no mapa (nomeadamente para marcar Marines
e portas fechadas), usando flares para o efeito, estes tornam-se confusos, pois
são todos da mesma cor. Teria sido melhor um sistema de marcação como em
Phantom Hourglass, onde podemos escrever e desenhar no touchscreen. Os extras
também deixam um pouco a desejar, pois só nos oferecem uma lista dos Marines
que encontrámos, com a respectiva história de cada um e um mini-jogo chamado
Knife Trick que é uma reprodução do truquezinho do Bishop. Para mim o pior é
mesmo só existir um save slot, o que arruína por completo uma segunda ronda
pois ninguém quer apagar o progresso feito! Ah, e o jogo é curto...
Este Aliens: Infestation é daqueles jogos que não é para todos. Se são fãs de Alien,
sim é para vocês, mesmo que não gostem de jogos 2D. Se não são fãs de Alien e
gostam de jogos 2D, também é para vocês. Se são como eu e gostam das duas
coisas, perfeito, nem é preciso dizer mais nada. Seja como for, é um JOGALHÃO
DE FORÇA!
O próximo jogo vai ser a estreia da 3DS aqui no blog! Stick
around... :D
MURRALHÕES DE FORÇA:
Sim, o jogo peca por ser curto, se calhar esqueceste-te de referir que tens um número limitado de flares que podes usar, ultrapassando esse limite, ao colocar uns vais apagar outros. De resto concordo com tudo, os bosses foram realmente chatos, já o resto nem por isso.
ResponderEliminarEu não sou um grande jogador. Perder vidas (ou marines) é comigo :P
ResponderEliminarO conceito de juntar o Metroid com Alien (que é, ironicamente a sua inspiração) é excelente. Se bem me lembro, acho que o jogo também tinha a mania irritante de fazer constantemente spawn de inimigos assim que virava as costas a eles >_>
Enfim, é muito oldskool em alguns aspectos.
Nope, só faz respawn se entrares e saíres de uma sala. Se não saíres e matares tudo não aparecem. :)
EliminarÉ um pouco nostálgico de facto e para "velhotes" como eu nada melhor do que isto. :)
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