Sempre é melhor que os "Essentials". |
Desenvolvido por: Square, Tose
Publicado por: Square Enix
Designer(s): Hironobu
Sakaguchi, Hiromichi Tanaka, Akitoshi Kawazu, Koichi Ishii
Artista(s):
Yoshitaka Amano
Argumentista(s): Kenji
Terada, Hironobu Sakaguchi
Compositor(es):
Nobuo Uematsu
Plataforma(s): PlayStation Portable e muitas outras
Lançamento: 19-04-2007 (JP), 26-06-2007 (EUA), 08-02-2008 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Plataforma(s): PlayStation Portable e muitas outras
Lançamento: 19-04-2007 (JP), 26-06-2007 (EUA), 08-02-2008 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, tendo feito quase tudo.
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, tendo feito quase tudo.
(Quero uma PS3 nova!)
Nada de grandes detalhes. |
Existem jogos que envelhecem mal, devido a diversos factores. Um dos mais recorrentes é sem dúvida a jogabilidade e a própria mecânica de jogo, que se tornou obsoleta devido às constantes actualizações da mesma. O jogo que aqui trago hoje é para muito um exemplo disso pois trata-se do primeiro de uma extensa saga com mais de vinte anos. Mas na minha opinião, creio que até envelheceu bem e consegue ser melhor do que muita coisa que se faz hoje em dia. Este
exemplar foi adquirido algures em 2011, numa loja online tendo custado cerca de
8 euros. Trata-se contudo da versão americana mas não há diferenças a
assinalar, excepto o packaging ser diferente.
Manual e UMD. |
Um bicho feio e chato. |
Uma vez que este título se trata de um remake alusivo ao
vigésimo aniversário da saga, esta versão de PSP teve direito a vários mimos,
nos diversos campos técnicos. A começar pelos visuais, completamente renovados,
quando comparados a outras versões como a de PlayStation e a de Game Boy
Advance, onde o grafismo continua a ser 2D mas com sprites de maior resolução,
a 16:9, efeitos visuais diversos e cutscenes em CG, mostrando os dotes dos
artistas da Square neste departamento. Ainda assim, continua a ser um jogo
visualmente simples mas altamente funcional e com boas animações. Na minha
opinião, prefiro este tipo de remakes a coisas em 3D.
Na parte audível, a banda sonora teve direito a ser
remixada, sem deixar de perder o que a tornou tão boa e acima de tudo sem
desvirtuar o próprio jogo pois a música continua a ser a mesma mas melhor,
deixando-nos no ouvido alguns temas por um longo tempo. Os efeitos sonoros são
competentes, sem serem nada de extraordinário ou de destaque, conferindo o seu
encanto a toda a acção. Não existe nenhuma espécie de voice-acting, nem mesmo
nas cutscenes.
Isso é o que vamos ver vampiro dum raio! |
Se há vinte e tal anos Final Fantasy era um jogo difícil,
hoje em dia diria que o caso é ligeiramente diferente. Naquela época a
dificuldade de alguns jogos prendia-se com o facto de não se ter um sistema de
gravação, fosse este de passwords ou pilha, algo que não acontece actualmente.
E esta é uma das diferenças e novidades nesta versão: podemos gravar onde quer
que queiramos, sem entraves, estejamos nós no mapa mundo ou dentro de uma
masmorra (com a excepção das masmorras secretas). Isto retira a certos itens (e
às INN's), o "poder" de gravar mas os outros efeitos continuam a ser
os mesmos. Por outro lado, a fluidez da acção e simplicidade do sistema de
combate, também ajudam bastante na jogabilidade, especialmente porque podemos,
por exemplo, ficar a pressionar no botão X e assim mandar todas as personagens
atacar o mesmo inimigo, se tivermos intenção disso. Outra melhoria notável deve-se
ao facto de não perdemos turnos caso o inimigo que estivéssemos a atacar
tivesse morrido entretanto. Na NES isto era uma das coisas que mais irritava e
obrigava o jogador a planear cada ataque ao pormenor. No que respeita às
classes, temos várias que podemos escolher quando começamos o jogo, podendo
tanto fazermos uma equipa diversificada (o mais indicado) como uma equipa
homogénea (White Mage party anyone?). Estas classes não podem ser trocadas após
isto mas sensivelmente a meio da história, somos
promovidos a algo melhor.
O nosso barquinho voador. |
Mas mesmo com estas melhorias, o "cerne da
questão" continua igual e com uma dificuldade progressiva que nos leva a
fazer um pouco de grinding e exploração do mapa mundo (a pé ou de transporte),
para nos sentirmos mais à vontadinha quando avançarmos na história. À
semelhança do original, não existem muitos sítios onde possamos fazer isto a
não ser lá mais para o final do jogo. Tal como a versão GBA, o jogo conta ainda
com masmorras secretas, onde só temos acesso depois de derrotarmos os bosses na
história que correspondem às estátuas que nos impedem de prosseguir. O único
senão, a meu ver, é que o layout das masmorras é completamente aleatório e os
bosses que por lá habitam são um verdadeiro desafio. Acrescenta-se ainda uma
nova masmorra exclusiva a esta versão, igualmente difícil e só para os mais
persistentes.
Pode ser grande mas não é grande coisa. |
Se gostam de RPG's, Final Fantasy é algo a ter em conta, não
só pela nostalgia mas também pelo valor histórico. Foi aqui que tudo começou
para esta saga e é preciso experimentar um pouco dos antigos para se ver o
quanto se perdeu nos títulos mais recentes como, por exemplo, em FFXIII. E tanto se arranja
facilmente esta versão como a de iOS que é praticamente idêntica. É mesmo uma
questão de escolherem. Com tudo isto já se sabe que é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Em breve, o segundo título da saga vai aparecer por aqui. Stick around! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Fico contente por ver que retiraram aquela coisa chata de perder turnos por o inimigo que mandamos a personagem x atacar já ter morrido.
ResponderEliminarDe qualquer das maneiras estes primeiros 3 Final Fantasy para mim pouco me dizem, a não ser o seu valor histórico. Já tive por várias vezes por comprar este ou o FFII para a PSP mas até agora tem ficado sempre para segundo plano...