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Aí está o badass de serviço! |
Publicado por: Sega
Compositor(es): Norihiko Hibino, Yoshitaka Suzuki, Takahiro
Izutani, Hiroshi Kawaguchi
Plataforma: Nintendo 3DS
Lançamento: 11-11-2011 (EU), 15-11-2011 (EUA), 17-11-2011 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador, outros modos extra para um jogador.
Media: Cartão de jogo com 4GB
Funcionalidades: Compatível com StreetPass para troca de Challenge Maps.
Lançamento: 11-11-2011 (EU), 15-11-2011 (EUA), 17-11-2011 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador, outros modos extra para um jogador.
Media: Cartão de jogo com 4GB
Funcionalidades: Compatível com StreetPass para troca de Challenge Maps.
Outros nomes: Shinobi 3D (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Normal. Ainda jogo ocasionalmente em Free Play os níveis que mais gosto.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Normal. Ainda jogo ocasionalmente em Free Play os níveis que mais gosto.
(Olha o Verão a chegar ao fim... T_T)
Quem é visitante aqui do meu espaço, já sabe que há duas
coisas que adoro em videojogos: zombies e ninjas. Quando não escrevo acerca de
um, escrevo acerca de outro e por aí adiante. E se as duas coisas aparecessem
misturadas? Irá acontecer num futuro próximo... (Yaiba!) Bom, enquanto isso não
acontece, vamos lá pegar em mais um jogo que aqui tenho, há já uns valentes
meses e esmiuçá-lo um pouco. Tem ninjas, montes deles mas o nosso é o melhor de
todos. Zombies não tem mas não faz mal, pois tem ninjas. Comprei-o numa loja
online, algures este ano e custou-me à volta dos 10 euros, mais coisa menos
coisa.
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Atrás, aos saltos. |
Shinobi na 3DS não é um remake. Muitos pensavam que assim
fosse mas enganaram-se redondamente. É mais uma espécie de reinvenção da saga,
mantendo o espírito que sempre a caracterizou, dificuldade incluída, com
algumas nuances e coisas dos jogos anteriores. Não jogamos com o famoso Joe
Musashi mas sim com Jiro Musashi, seu pai que no fundo faz o mesmo efeito
quando se trata de limpar mauzões. A trama começa em 1256, em pleno Japão
feudal onde Jiro trata de defender a sua aldeia em chamas dos lacaios do clã
Zeed. No decorrer destes eventos, Jiro há-de ser sugado por um portal no tempo
que o transporta a um futuro longínquo, mais concretamente 2056, onde a Zeed já
tratou de impor o seu poder. O resto é espadada com eles...
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Manual, papelito e cartão de jogo. |
Quem já teve oportunidade de ver uma 3DS a funcionar,
certamente reparou no poderio da pequena máquina em termos de performance
visual. Se a viram com o Resident Evil - Revelations a correr, ficaram de boca
aberta. Pois, Shinobi nesse campo não está no mesmo patamar. Os visuais
apresentam-se em 2.5D e apesar de funcionais e interessantes, não têm aquele factor
"wow" (não confundir com WoW :P) traduzindo a experiência visual em
algo um pouco redundante. Ainda assim não são feios, apenas um bocado rudes e
com aspecto de PlayStation Portable, quando se esperava um bocadinho mais.
Contudo, são bastante variados em termos de cenários e as animações são
muitíssimo boas. A história é-nos contada através de cutscenes estilo anime,
embora se pareçam mais com uma BD digital. O efeito 3D é decente, dando uma
certa profundidade em alguns cenários mas não é algo que se destaque com tanta
evidência. Aliás, nos poucos cenários concebidos para tirar mais partido do
efeito, esta funcionalidade pode atrapalhar um pouco a acção.
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Cavalinho, cavalinho! |
A música foi algo que realmente gostei. É catchy, combina
com a acção e é predominante ao longo de todo o jogo, com temas dedicados aos
encontros com os bosses e mini-bosses. Já li por essas internetes fora, que não
rivaliza com os temas compostos pelo mestre Yuzo Koshiro, mas a verdade é que
está à altura. Para grande infelicidade minha não existe voice-acting de
espécie alguma, nem durante o jogo nem nas cutscenes, algo que até poderia ter
existido mas dada a natureza do mesmo, creio que nem se ponderou isso. O som no
geral é bastante bom, com os habituais gritos e grunhidos, risos maquiavélicos
dos bosses, engrenagens de tudo quanto é mecânico e claro, o som do metal
contra metal ou contra outra coisa qualquer onde vai fazer mossa.
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Como se um boss não chegasse... |
O que torna Shinobi tão apetecível é mesmo a jogabilidade, fluída, viciante e sem grandes complicações. O jogo está bastante inspirado em
Shinobi III, sobretudo pelo uso da katana em detrimento das kunai, que são arma
de recurso. Jiro pode fazer combos com a katana, utilizando também o joystick
para variar um bocado os mesmos, aumentando assim o nosso bonus multiplier. Se
vos interessa pontuar muito, isto é importante. As kunai também servem para a
limpeza e ao gastarmos todas, temos de esperar um bocado para recarregarem. O
bonus multiplier não serve apenas para os pontos mas também aumenta a
velocidade (corrida e salto) e o poder de Jiro pelo que as suas espadadas dão
mais dano (sendo a katana a arder um indicador disso), bem como as kunai. Uma
das novidades é o Parry. Em Shinobi III tínhamos um botão de defesa, neste
temos um para deflectir ataques e projécteis inimigos, que requer um timing
perfeito para termos sucesso. Esta acção permite-nos também desferir um golpe
mortal caso a tenhamos executado em condições. Inicialmente pode parecer
difícil mas vai-se tornando algo bastante intrínseco com o decorrer do jogo. Tal
como antigamente, também temos à disposição magia, que se divide em Fire,
Earth, Lightining e Water, cada uma com a sua função, mas a sua utilização
reduz-nos a pontuação final. E como bom ninja que é, Jiro utiliza também o
double jump de Revenge of Shinobi, desliza, usa os inimigos como trampolim e em
certas instâncias assassina inimigos desprevenidos, num pequeno QTE (Quick Time
Event). Estes também se encontram presentes em todas as lutas com bosses,
quando se trata de desferir um golpe especial.
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Jiro a magicar. |
E por referir bosses, este jogo não estaria completo sem
eles e os seus inferiores, que aparecem ao longo de todo o jogo. As batalhas
com estes são meros jogos de paciência e de decorar padrões. Aqui o Parry é
algo fundamental para os passarmos sem grandes frustrações e rapidamente pois
Shinobi não é jogo para meninos. E isso vão ficar logo a perceber no primeiro
nível. Os níveis são um misto de muito bom e mediano. Alguns são enormes, com
áreas secretas e vários mini-bosses pelo meio, levando cerca de 15 a 30 minutos
a completar, dependendo da dificuldade em que jogamos. Outros acabam-se em
menos de 10 e são demasiado lineares. Todos eles têm itens, como power-ups,
pontuação, vidas extra, bonus coins e mastery coins, que no final do nível
contam não só para a pontuação mas também para jogarmos um mini-jogo chamado
Kunai Blitz onde matamos ninjas com kunais, na primeira pessoa. É mais para
ganharmos assim 2 milhões de pontos sem muito esforço.
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Helicópteros e ninjas combinam sempre bem. |
Sendo moda agora, Shinobi tem também achievements in-game,
pela nossa performance nos níveis, como por exemplo só usar a katana, ou só
usar kunai, derrotar um boss sem levar dano e em menos de 2 minutos, entre
outros. Estes não são mandatórios mas aumentam exponencialmente a longevidade
do jogo pois desbloqueiam extras como novas vestimentas, armas e afins. A
dificuldade também tem a sua influência nisto. Em Beginner por exemplo temos
continues e vidas infinitos, checkpoints com frequência e auto-save. Em Very
Hard temos uma vida, três continues, checkpoints muito raramente e nenhum
auto-save. Ou seja, é um jogo que tenta chegar a todos os jogadores. Nos extras
podemos ainda contar com concept art, ver as cutscenes, ouvir a música do jogo
e claro, saber um pouco sobre a história da saga, bem como usar o Replay
Theater para vermos a nossa performance nos níveis que completámos. Contamos
ainda com um modo Free Play onde podemos tentar obter a pontuação máxima no
nível que bem entendermos ou usar cheats que não nos deixam, obviamente,
pontuar mas tornam a coisa mais fácil. O modo StreetPass ajuda-nos a obter novos Challenge Maps, que consistem numa panóplia de níveis estilo VR,
onde a regra é one hit kill. Escusado será dizer, que só tentei uma vez.
Também as podemos desbloquear com as moedas que amealhamos de andar a passear
com a 3DS em stand-by.
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Uma das cutscenes. |
A Griptonite fez um excelente trabalho com este Shinobi a
ponto de eu querer um segundo jogo. Poderá ter as suas falhas mas essas são tão
pequenas que tudo o resto as ofusca e a meu ver é um dos melhores jogos
actualmente na 3DS. Não é pelo grafismo certamente mas sim pela excelente
jogabilidade e o vício que proporciona mesmo depois de já o termos acabado,
tivesse isso custado muito ou pouco. Daí que pouco resta senão dizer que é um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Ide jogar, em breve trago zombies na PS3. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZ-BYvOSw-mggxgDIuEJ39Rg8mERhpcB9voCku5F1kTiEVFJkSz4v9BoFGOqy-qHNiBtARheliUAgyjXf4rzZaviVf-uXQ9mtVVmU90GN1J0QXHSRY_YMGcDp1G_oQpV6OVC5Pfn2Kv1Q/s1600/punch+%0A%2528silver%2529.png)
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Um boss contra um helicóptero? É um regresso às origens haha.
ResponderEliminarUm dia que tenha uma 3DS quererei esse Shinobi certamente.
De resto um reparo, o Revenge of the Shinobi para a Mega Drive, e percursor de Shinobi 3, também usava a Katana, como arma de close range. O duplo salto com mortal e espalhar as shurikens/kunai em todas as direcções também surgiu aí ;)
Eu sei desses pormenores, mas a katana no Revenge era arma de recurso daí não ter sido tão explicito. :)
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