Posição sugestiva... |
Publicado por: Sega
Director: Hideki
Kamiya
Produtor: Yusuke
Hashimoto
Designer(s):
Hiroshi Shibata, Masaaki Yamada
Artista: Mari
Shimazaki (char design)
Compositor(es): Hiroshi Yamaguchi, Masami Ueda, Erina Niwa, Takayasu Sodeoka, Naoto Tanaka, Rei Kondoh, Norihiko Hibino, Takahiro Izutani, Yoshitaka Suzuki, Hiroshi Kawaguchi, Mitsuharu Fukuyama
Motor Gráfico: Platinum Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 29-10-2009 (JP), 05-01-2010 (EUA), 08-01-2010 (EU)
Compositor(es): Hiroshi Yamaguchi, Masami Ueda, Erina Niwa, Takayasu Sodeoka, Naoto Tanaka, Rei Kondoh, Norihiko Hibino, Takahiro Izutani, Yoshitaka Suzuki, Hiroshi Kawaguchi, Mitsuharu Fukuyama
Motor Gráfico: Platinum Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 29-10-2009 (JP), 05-01-2010 (EUA), 08-01-2010 (EU)
Género: Acção, Hack 'n Slash, Beat 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (561KB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, Compatível com Função de Vibração, Leaderboards online
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal, segunda ronda em Hard em progresso a longo prazo.
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (561KB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, Compatível com Função de Vibração, Leaderboards online
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal, segunda ronda em Hard em progresso a longo prazo.
(Estou farto deste tempo...)
Autocolantes... blergh! |
Ports ou conversões, se assim preferirem, é algo muito comum
neste mundo dos videojogos desde sempre. Ainda era miúdo e esta coisa já
existia trazendo até casa os jogos que faziam furor nas arcadas ou até mesmo
outros que só existiam em determinadas plataformas como por exemplo os PC's.
Hoje em dia continua-se a apostar nesta prática, por vezes com bons resultados
mas também com alguns mauzinhos. Actualmente a prática não é converter jogos de
arcada mas sim jogos de outros sistemas o que por vezes acarreta complicações
devido à arquitectura dos mesmos. O jogo que trago hoje até aqui ao meu humilde
espaço é um bom exemplo disto que acabei de referir. Este exemplar foi
adquirido no Jumbo do Almada Fórum, algures em 2012 por €9.90, um preço bem
simpático e amigo da carteira.
Manual, papelada e disco. |
Bayonetta é um daqueles jogos que sempre me suscitou algum
cepticismo relativamente ao seu género. Inicialmente comecei por vê-lo como um
clone de Devil May Cry, na tentativa desesperada de o igualar em termos de
qualidade. Mau julgamento, admito. Mais tarde, depois de ter experimentado a
demonstração, não fiquei mais impressionado por isso mas confesso que a
impressão inicial alterou-se para melhor. Após inúmeras críticas bastante
positivas e de ouvir a opinião de outros jogadores, também eles fãs de DMC,
decidi que estava na altura de deixar de ser fanboy de uma vez por todas e
considerar analisar o jogo como devia ser, ou seja, jogá-lo. Foi sem dúvida a
melhor coisa que fiz.
Levar com um salto alto deve doer... |
Bom, em termos de plot, trama, história, o que vocês
quiserem, Bayonetta começa com uma personagem a sofrer de amnésia, que partilha
o mesmo nome que o jogo e se traduz numa bruxa sexy, com um sotaque no mínimo
delicioso e que não deixará ninguém indiferente não só pelo seu visual
sugestivo mas também pelo reportório de movimentos e manhas que traz consigo. Encontrando-se
num mundo que tem tanto de conhecido como de novo, Bayonetta começa aos poucos
a lembrar-se dos eventos que a levaram ao seu sono de 500 anos e algumas
personagens vão levá-la a descobrir um pouco mais sobre o seu passado e porque
razão tem tanto poder.
Bicho grande e feio! |
Passando a coisas mais técnicas, Bayonetta apresenta-se com
uns visuais cuidados, onde os cenários saltam à vista não deixando de lembrar
um pouco os jogos da saga Devil May Cry. Afinal de contas foi produzido por
alguns elementos que o fizeram. Estes cenários são também eles bastante
variados, não se ficando apenas pela cidade de Vigrid mas levando-nos até
outras bandas para nosso deleite visual, pois o detalhe é fabuloso. Detalhadas
são também as personagens, não me referindo unicamente à nossa bela bruxa mas
também aos seus ajudantes e inimigos, todos eles dotados de excelentes
animações e fluídas q.b., algo que é uma constante no jogo, sobretudo nas
cutscenes que são brutais. Mas sendo um port da versão de Xbox360, o grande mal
que surge é um corte na frame rate que nesta versão de PS3 anda quase sempre
pelos 30 frames, coisa que na 360 se vai mantendo nos 60 frames e lhe confere
uma vantagem superior em termos de acção e performance. Por outro lado notei
que as sombras na PS3 são inferiores, culpa do hardware mas nada que afecte o
decorrer da acção, a meu ver.
Esta pequena é um mistério. |
A banda sonora deste Bayonetta é excelente. É-me difícil
descrever o estilo musical pois abraça vários e é isto que gosto de ver num
jogo deste género, várias musicas, todas elas cativantes. Sem dúvida que o tema
das batalhas é o que mais me ficou na memória até pela letra da música mas
outras como o "Fly me to the moon", conhecidíssimo por esse mundo fora, neste
jogo tem direito a uma versão especial. O voice acting é também muito bom, desde
a performance dos actores, especialmente da Bayonetta que tem aquela voz
hipnótica, com diálogos muito bons entre as diversas personagens e as habituais
tiradas cómicas. O som, no geral, é impecável sem falhas de espécie alguma que
possa assinalar.
Eu sempre disse que ela era uma gata. |
O que distingue este Bayonetta do mencionado Devil May Cry é
sem dúvida a jogabilidade e a mecânica construída para este jogo. Embora se
utilize o mesmo tipo de armamento, em Bayonetta as armas de fogo são algo muito
secundário focando-se a acção no corpo-a-corpo e nas armas brancas e afins. A
nossa bruxa tem à sua disposição inicialmente os seus punhos e saltos altos mas
a dada altura poderá fazer uso de uma katana e até de um chicote que lhe dá um
ar completamente S&M mas que faz as delícias de qualquer jogador masculino.
E a quantidade de combos é imensa ao ponto de não os fazermos todos. Por outro
lado, Bayonetta conta ainda com o seu próprio poder, que a permite invocar
certos demónios em certas alturas ou em certos eventos, como por exemplo com
bosses. O curioso é que isto tudo vem do seu longo cabelo, visto este tomar
estas formas todas nas devidas alturas, deixando a nossa menina quase nua. Sim,
o fato dela é o próprio cabelo. E sim, também ela se pode transformar em certos
animais.
Com beijinhos resolve-se tudo. |
Bom, mas falando de coisas sérias, o combate é frenético e
mantém-nos sempre em constante movimento pois não existe botão de defesa pelo
que temos de recorrer ao dodge e ao Witch Time, uma pequena nuance que é
activada quando evitamos um ataque inimigo mesmo naquele milésimo de segundo
antes de nos atingir. Isto faz com que o tempo abrande para os inimigos e assim
podemos infligir o máximo de dano antes que eles tenham tempo de retaliar. Por
outro lado, contamos ainda com diversos movimentos especiais que se traduzem em
execuções, com pequenos QTE's e que têm efeitos devastadores. Como é habitual
neste género, podemos ir fazendo upgrades ao arsenal, aos movimentos e claro, à
nossa personagem, bem como comprar artefactos que nos conferem habilidades
especiais. Um deles permite-nos fazer parry aos ataques dos inimigos para logo
a seguir contra atacar em força, um pouco como o sistema do recente Metal Gear
Rising - Revengeance (que irei trazer até aqui a médio prazo). Isto confere uma
diversidade enorme à acção pois não precisamos de estar sempre a fazer dodge
para entrar em Witch Time, bastando-nos para tal fazer parry aos ataques. Tudo
isto é muito bonito e tal, fácil de aprender mas é difícil de dominar. Muito
difícil mesmo e requer jeito, treino e paciência para se tirar partido das
potencialidades da personagem. Daí que não vos recomendo jogar logo em Hard
pois o Normal já é desafio que chegue para o início.
Mortes na estrada, um drama real. |
Não pretendo esticar-me mais nesta exposição pois já deu
para terem uma ideia do quão bom este jogo é. E não só bom é também suficientemente longo,
levando ainda umas boas horinhas a passar todos os níveis, derrotar todos os
bosses e claro, dominar a coisa. O seu replay value é alto pois adquirir todos
os upgrades não se consegue de uma só assentada e os mais persistentes irão ter
aqui um desafio. Portanto, estão à espera do quê? Se o acharem baratinho não
hesitem, peguem nele, paguem e vão jogar este JOGALHÃO DE FORÇA! Merece cada
segundo do vosso tempo.
Em breve trago mais "zombies" portáteis! :)
Em breve trago mais "zombies" portáteis! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Mal possas joga! É excelente e vale todas as horas gastas! :)
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