Sion em destaque na capa. |
Publicado por: Squaresoft (JP), Square EA (EUA), SCEE
(EU)
Director(es): Takashi Tokita, Seiichi Ishii
Produtor: Shinji Hashimoto
Artista: Tetsuya Nomura
Director(es): Takashi Tokita, Seiichi Ishii
Produtor: Shinji Hashimoto
Artista: Tetsuya Nomura
Argumentista(s): Seiichi Ishii, Kiyoko Ishii
Compositor(es): Noriko Matsueda, Takahito Eguchi
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 23-12-2000 (JP), 06-03-2001 (EUA), 22-06-2001 (EU)
Género: Cinematic Beat 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 4 jogadores
Compositor(es): Noriko Matsueda, Takahito Eguchi
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 23-12-2000 (JP), 06-03-2001 (EUA), 22-06-2001 (EU)
Género: Cinematic Beat 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 4 jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (75KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Multitap (1- jogadores)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas três ou quatro vezes.
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (75KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Multitap (1- jogadores)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas três ou quatro vezes.
(E continua a estar frio.)
Em francês mas sem autocolantes. |
Corria o saudoso ano de 2000 quando a Sony nos presenteou
com uma das consolas mais populares que já existiram. É claro que me refiro à
PlayStation 2, uma belíssima máquina que tantas horas de divertimento e até
frustração proporcionou a milhões de jogadores por esse planeta fora. E como
seria de esperar, a consola causou sensação logo desde o início pois foi um
salto considerável da primeira para esta e isso foi algo que se viu logo em
todos os campos. Os primeiros jogos que nos foram apresentados tinham muito de
eyecandy mas era um pouco dúbios a nível de conteúdo sendo que alguns deles, na
minha mais sincera opinião, serviram como uma espécie de tech demo para
mostrarem o potencial do hardware. Como exemplo, trago até aqui hoje The
Bouncer, um dos primeiros jogos da Square para a PS2, desenvolvido em parceria
com a DreamFactory, conhecida por títulos da PS1 como Tobal Nº1 e Ehrgeiz. Este
exemplar chegou até ao JDF alguns anos mais tarde, mais concretamente treze anos, tendo sido adquirido usado no eBay por um valor entre os 8/12 euros
não sabendo precisar ao certo.
Manual, panfleto e disco. |
The Bouncer não prima pela narrativa. Começamos a nossa
aventura num bar, assumindo o papel de um de três guarda-costas, Sion Barzahd,
Volt Krueger e Kou Leifoh, cujo objectivo é salvar a nossa amiga Dominique
Cross das garras de uma mega corporação que dá pelo nome de Mikado. E é isto,
sem tirar nem pôr. Sendo um dos primeiros títulos de PS2, como referi
anteriormente, The Bouncer começa por impressionar com os seus visuais
cuidados, detalhados e acima de tudo vistosos mas um pouco esborratados. As personagens parecem todas
elas rejeitados saídos de um casting para um Final Fantasy, desde as principais
aos inimigos contando com uma fluidez de jogo boa e dotados de boas animações
mas com uma mecânica um pouco perra, coisa que já vou abordar. Os cenários não
são fabulosos mas são coloridos q.b., com pouca variedade no entanto pois é
tudo muito futurista e com poucos exteriores que permitam ter alguma sensação
de profundidade e imensidão. O CG, esse, é muitíssimo bom tal como a Square nos
tem vindo a habituar ao longo dos anos.
A sonoridade de The Bouncer não é algo que fique na memória
mas uma ou outra música é capaz de ficar visto ser alvo de repetição
incessante. Felizmente no campo do voice
acting, podemos utilizar as vozes originais japonesas com as respectivas
legendas em vez de levarmos com o áudio em inglês que é notoriamente pior, algo
comum na era PS2 (uma indirecta ao FFX, se me permitem).
Aposto que vai à Lúcia Piloto... |
Apesar de se afirmar com um Playable Action Movie, The
Bouncer não é mais do que um beat 'em up com montes de cutscenes metidas no
meio para encher aquilo que podia ser tempo de jogo. É verdade, o jogo é
pequeníssimo. Após a primeira ronda, vão dar por vocês a carregar no botão para
passar todas as cutscenes à frente e ver que realmente aquilo está ali mais
para encher chouriços do que outra coisa. A jogabilidade também não é famosa,
tendo alguns problemas de mecânica, nomeadamente as personagens serem bastantes
perras de movimentos, dando a sensação que parecem mais robots do que seres
humanos. Isto talvez seja por tirar partido da funcionalidade de pressão dos
botões do Dualshock 2, onde os ataques (altos, médios e baixos) variam
consoante a força aplicada. Inicialmente também não têm muitas habilidades pelo
que não são particularmente eficazes em combate, coisa que se pode ir evoluindo
à medida que vamos deixando os inimigos por terra a troco de Bouncer Points. Ou
seja, pontos de experiência. Assim, vamos conseguir habilidades melhores e
subir o nível da nossa personagem até S que é o máximo. Após isto, o jogo
torna-se ridículo pois podemos spammar constantemente o ataque que consideremos
mais eficaz e derrotarmos qualquer inimigo, mesmo os bosses mais chatinhos.
Bofa neles! |
O modo história, como referi acima, é relativamente curto e
podemos escolher a personagem que bem entendermos antes de embarcarmos em cada
segmento. A AI dos nossos companheiros não prima pela inteligência mas sempre
ajuda a não sermos alvo de gangbangs constantes e de vez em quando permite-nos
usar um ataque de nome Trinity Rush que atinge todos os inimigos no ecrã.
Existe ainda um Survival Mode onde a energia não regenera enquanto temos de
tratar da saúde a 50 inimigos ao longo de 10 níveis. O jogo vai ficando mais
difícil neste modo. Por fim, o multiplayer coloca-nos num Battle Royal que
suporta até quatro jogadores mas para tal vão necessitar de um multitap e três
comandos adicionais. Curiosamente, pode ser jogado sozinho contra oponentes
controlados pela IA.
O Volt não gosta de Cactuars. |
Embora não seja brilhante ou algo que recomende a qualquer
jogador, The Bouncer tem o seu encanto por ter sido um dos primeiros jogos de
PS2 que joguei. Pode ter os seus problemas mas também mostrou que a PS2 iria
ter um futuro bem risonho, como se viu ao longo destes anos todos e através de inúmeros
títulos. Como tal, não sai daqui sem levar com o visto de JOGALHÃO DE FORÇA!
Brevemente no JDF, heroes in a half-shell! :)
Brevemente no JDF, heroes in a half-shell! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Que memórias este foi o primeiro jogo PS2 que joguei, em casa de um amigo e lembro-me de na altura achar o máximo pois fazia-me lembrar de certa forma o Streets of Rage, agora vendo não era um grande jogo mas na época em que joguei achei muito bom lol coisas de gamer.
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