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Capa simples mas eficaz. |
Desenvolvido por: Acquire
Publicado por: SCEE (EU), Spike Co, Ltd. (JP)
Director: Koshi Nakanishi
Produtor: Yoshinori Terasawa
Compositor(es): Hideki Sakamoto, Keisuke Itoh
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 26-10-2006 (JP), 09-02-2007 (EU)
Género(s): Stealth action, hack 'n slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo ad-hoc multiplayer para até 4 jogadores
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (96KB minímo), Download via USB de missões da PS2
Outros nomes: Shinobido: Homura (忍道 焔) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal e fiz algumas missões em Hard.
(Ainda não é desta que o Verão chega.)
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Línguas estranhas. |
Ninjas. A melhor coisa a seguir aos
zombies. Ou será ao contrário? Seja como for, são duas coisas que funcionam sozinhas ou em conjunto mas no caso do jogo de hoje, temos apenas ninjas na primeira portátil da
Sony. Assim em jeito de
Jogalhões Flash, apresento-vos
Shinobido: Tales of the Ninja, cujo exemplar foi adquirido em Agosto de 2013, no Jumbo do Almada Fórum por cerca de 10 euros.
Como o nome sugere, Shinobido: Tales of the Ninja é uma espécie de sequela mal amanhada do razoável Shinobido: Way of the Ninja de PS2 e já vão perceber o porquê desta frase. Para começar, esta versão é um port de Shinobido: Imashime da PS2 para a PSP, baseado no mesmo motor de jogo e compreende cerca de 80 missões feitas pelos programadores através do Mission Editor do original. Assim, Tales of the Ninja apresenta as limitações desta ferramenta bem como outros problemas. A história, a qual nem sequer me cativou gira à volta do protagonista Goh e demais personagens secundárias, tentando seguir os eventos do primeiro jogo. Por alguma razão, a qual desconheço, este jogo não foi lançado nos Estados Unidos.
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Manual e UMD. |
Visualmente,
Tales of the Ninja não aproveita nem 1/3 do potencial da
PSP chegando a demonstrar um grafismo bastante pobre e com pouco detalhe, onde o
design de algumas missões é atroz, no mínimo, mas que noutras até se assemelha minimamente ao original ou até ao seu congénere,
Tenchu. A animação também não é a melhor, com uma performance muito duvidosa e um motor de física bastante deficiente. O grande defeito é mesmo nem sequer ter efeitos visuais como por exemplo chuva e acima de tudo usar o mesmo
tileset para o céu em todas as missões. Ou seja, é sempre de noite.
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Um inlay interessante. |
Outro campo que não abona em seu favor é o sonoro. A música, a pouca que se faz ouvir não é memorável ou tão pouco agradável por longos períodos de tempo, algo que pela natureza do jogo não incomoda muito. As vozes são bastante reduzidas em comparação com o jogo de
PS2 e não existe opção para as ouvir na língua nativa, neste caso, em japonês. Uma oportunidade desperdiçada de marcar alguns pontos.
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Já foste! |
Como seria de esperar, a jogabilidade sofreu um bocado devido ao
layout da
PSP e à falta de um
joystick e dois
shoulder buttons. O controlo é fácil mas um tanto atabalhoado e a câmara pode revelar-se um pesadelo controlar. Temos à nossa disposição 80 missões variadas, que vão desde assassinar uma personagem, carregar mercadorias, roubar objectos, escoltar pessoas, entre outras, que conferem alguma variedade e desafio. Ao completarmos certas missões, com certos objectivos desbloqueamos mais personagens jogáveis que diferem de
Goh e dos
ninjas tradicionais. Estas missões podem ser feitas em
Easy,
Normal ou
Hard, mas restringem-nos apenas a quatro itens e não existe inventário
in-game. Por outro lado, a mecânica
stealth está bem implementada, lembrando a saga
Tenchu e o jogo encoraja-nos a não darmos nas vistas, presenteando-nos com os
Chimatsuri-sappo, ou se preferirem,
stealth kills. Existe ainda um modo
multiplayer ad-hoc, com o qual podemos jogar competitivamente contra mais três jogadores, algo que não experimentei por razões óbvias. Curiosamente podemos ligar este jogo via
USB a uma
PS2 com o
Way of the Ninja e fazer
download de missões geradas no editor.
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Coisas de gajas... |
Não sendo brilhante em nenhum campo,
Shinobido: Tales of the Ninja é daqueles jogos meramente para os fãs desta saga ou que por acaso gostem de
ninjas e tenham uma curiosidade mórbida no que toca a estes títulos mais obscuros. Todavia já se sabe que é um
JOGALHÃO DE FORÇA por estar na colecção!
Brevemente, pancadaria clássica com os irmãos Lee, no Game Boy.
MURRALHÕES DE FORÇA:
Meu Jogo dés de muito tempo favorito
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