Versão promocional. |
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director(es): Bruce Straley, Neil Druckmann
Designer: Jacob Minkoff
Programador(es): Travis Mcintosh, Jason Gregory
Artista(s): Erick Pangilinan, Nate Wells
Argumentista: Neil Druckmann
Compositor: Gustavo Santaolalla
Motor gráfico: Proprietário, Havok (física)
Plataforma: PlayStation 3, PlayStation 4
Lançamento: 14-06-2013 (Lançamento Mundial), 20-06-2013 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para até 8 jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola, Suporte HD 720p, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal mas tenciono jogar nas dificuldades acima a longo prazo.
(De volta!)
Interior e disco. |
Após alguns meses sem novidades, devido ao meu antigo computador ter-se finado, eis-me de volta para mais umas análises, algumas breves mas outras nem por isso. E como a colecção está sempre a aumentar, convém voltar à carga na escrita para que isto não comece a acumular. Para este regresso nada melhor que trazer até aqui um exclusivo da Sony (não digo da PS3 pois já não o é), exclusivo este que causou furor por todo esse mundo online e offline. Obviamente refiro-me a The Last of Us, uma das obras-primas da Naughty Dog e que se tornou num dos jogos de eleição da PS3, ficando certamente bem em qualquer colecção. Mas embora seja muito bom, a meu ver tem as suas falhas, coisa que irei abordar mais à frente. Este exemplar custou-me uma participação num passatempo da PlayStation Portugal, no Facebook a qual pedia uma frase alusiva ao jogo e ao que faríamos para sobreviver nesse mundo. Escrevi a coisa mais estapafúrdia de que me lembrei e lá me seleccionaram para receber esta versão promo, que suspeito ser mais rara que a retail. Mas ainda não perdi a esperança de ter uma das CE's.
Stealth é o melhor remédio. |
The Last of Us apresenta-se como um Survival Horror misturado com acção na terceira pessoa, onde seguimos a história de Joel e Ellie que tentam a todo o custo sobreviver num mundo devastado por uma epidemia que infectou os humanos com uma estirpe do fundo Cordyceps, transformando-os numa espécie de zombies. Poderá não ser a trama mais original de sempre mas é interessante no seu desenrolar até porque a seguimos desde o ínicio da epidemia até ao final onde apenas resta o que outrora foram cidades, pessoas e locais.
Joel chula a sua habilidade. |
Considero este jogo como um dos mais bonitos na PS3 no departamento visual pois a qualidade gráfica é tão boa ou melhor ainda que a da saga Uncharted. O jogo é enorme e oferece uma variedade cénica incrível com imensas localizações, desde cidades, florestas a interiores, onde a atenção ao pormenor não é nada deixada ao acaso. As personagens são igualmente apelativas visualmente, com excelentes animações e bons pormenores. Mas como seria de esperar, um jogo desta magnitude tem algumas imperfeições que se traduzem nomeadamente em texturas de baixa resolução em certas partes e um uso por vezes excessivo do efeito de blooming em algumas áreas. Até compreendo que seja para criar o ambiente desejado mas não era necessário recorrerem tanto a isso. Tudo quanto é cutscene é processado em tempo real com o motor de jogo e funciona na perfeição.
Apreciar a paisagem também faz parte. |
No campo sonoro, The Last of Us é um jogo que prima pela discrição pois a banda sonora é algo que só se faz sentir em determinadas partes, por norma em momentos-chave da história ou de mais tensão. Tudo o resto tira partido da excelente sonoridade ambiente proporcionada pelo local onde nos encontremos, algo que neste género é imperativo pois todos os barulhinhos são razão para alarme e isso é algo que vão perceber quando jogarem. O voice-acting é muito bom, algo a que a Naughty Dog já nos habituou com a saga Uncharted e aqui não é excepção. Há muita conversa para ouvir, entre Joel e Ellie mas também com inúmeros NPC's que vamos encontrando sendo que alguns destes nos acompanham por algum tempo.
Vamos lá ver o que há para o lanche. |
Em termos de jogabilidade, The Last of Us vai buscar muito a Uncharted mas não transmitindo a mesma sensação na íntegra. O controlo de Joel e Ellie não é tão fluído e solto, embora se comportem como deve ser na acção. Basicamente andamos, corremos, usamos objectos como cover, andamos à pancada e disparamos à boa velha maneira de um third person shooter mas com algumas nuances. Uma delas atenta no denominado Balance of Power, algo que se prende com a IA do jogo ao reconhecer as nossas fraquezas (por exemplo ficarmos sem balas ou estarmos num sítio com pouca capacidade para escaparmos) e tirar partido disso. Mas sinceramente, em Normal isto é coisa que pouco ou nada se nota. Outra particularidade é podermos usar o Listen Mode, que nos permite ouvir os inimigos e "ver" onde se encontram, algo que é especialmente útil contra os infectados. Por outro lado podemos ainda fazer os nossos próprios itens com materiais que vamos encontrando, algo que é feito em tempo real e sem pausas. E acreditem que vão precisar de os fazer, especialmente as Shiv (facas improvisadas) que são a única coisa que mata Clickers sem fazer barulho e permitem também abrir certas portas.
Shivs, o ouro deste jogo! |
O jogo encoraja-nos a usar stealth mas há alturas em que temos de recorrer à força, sobretudo contra humanos. É aqui que surgem as armas, que vão desde as de fogo até ao arco, não esquecendo algumas blunt weapons que podemos usar esporadicamente. Estas armas podem ser evoluídas nas workbenches tornando-as mais fiáveis. Ao contrário de Uncharted, que nos limitava o número de armas que podíamos carregar, em The Last of Us podemos literalmente andar com um arsenal às costas algo que pessoalmente não me agradou e que quebra o suposto realismo deste jogo. Outros upgrades podem ser feitos aos skills da nossa personagem que incluem ganhar proficiência com as armas, fazer menos barulho, entre outros.
Miss fotogenia faz a sua entrada. |
A mecânica de jogo também parece apostar na fórmula Uncharted, com áreas de calmaria e puzzle solving e depois áreas de combate e sobrevivência. Isto funciona em Uncharted mas em The Last of Us é uma oportunidade perdida para fazer algo melhor pois a fórmula é repetida até ao final do jogo. E se esperam hordas de zombies, esqueçam pois aparecem sempre em quantidades limitadas e só nos surpreendem uma mão cheia de vezes sem grandes sustos. Mas há partes de sobrevivência muito bem conseguidas, as quais não pretendo spoilar. O jogo comporta ainda um modo multiplayer, mas como devem calcular não lhe pus a mão em cima e nem sequer ainda usei o código para o activar.
Embora não seja perfeito ou até mesmo aquilo que esperava, The Last of Us é uma excelente experiência a qual recomendo vivamente que joguem. Em Survivor será certamente mais interessante até porque não podemos usar algumas habilidades mas mesmo em Normal creio que agradará á maioria. E agora com o lançamento da versão Remastered para a PS4, a versão de PS3 deverá baixar ainda mais de preço portanto é à escolha do freguês. Com tudo isto, resta relembrar que é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Regresso brevemente com ninjas na PSP. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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