O iluminado de serviço! |
Publicado por: Nippon Ichi
Compositor(es): Tenpei Sato
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 20-11-2008 (JP), 17-02-2009 (EUA), 26-06-2009 (EU)
Género(s): Plataformas, hack 'n slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (128KB minímo), Níveis DLC via PSN
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal e chega. Este jogo é de doidos!
(Hoje não tenho nada de jeito para escrever aqui!)
Selo mais feioso... |
Toda a gente gosta de pinguins. Pelo menos eu não conheço ninguém que não simpatize com eles pois, a meu ver, é impossível. São bichos simpáticos, sempre bem aprumadinhos parecendo envergar o seu smoking todos os dias sem perder a postura. E depois têm aquele andar à circo que não deixa de me fazer rir. Agora perguntam vocês: mas que raio de conversa é esta? Ao qual eu respondo: uma pequena introdução ao jogo de hoje que tem... exacto, pinguins! Montes e resmas de pinguins. É um daqueles jogos semi-obscuros produzidos no Japão, lançados no Ocidente, sabe-se lá porquê e que são spin-offs de séries maiores e conhecidas por fãs de RPG's. Este exemplar chegou até aqui, em Outubro de 2013 por 5 euros certinhos, tendo sido adquirido na Fnac do Almada Fórum.
Manuais e UMD. |
PRINNY: Can I Really Be the Hero? é um spin-off da série Disgaea onde a história se centra nestes pinguins desgraçados que estão condenados a uma eternidade de sofrimento. Neste caso, os nossos amigos têm a tarefa de reunir os ingredientes para fazer a Ultra Dessert, uma sobremesa do outro mundo que a sua mestre Etna quer comer a todo o custo sob a ameaça de explodir todos os Prinnies. Sim, estes pinguins, com asinhas de morcego, pernas de madeira à pirata têm uma certa tendência para explodirem se sofrerem um impacto grande. E isto acontece porque são as regras do Netherworld, onde os Prinnies não são mais do que todos os humanos que levaram más vidas, roubaram, mataram ou simplesmente cometeram outro tipo de pecados. O nosso Prinny em questão, no entanto, tem um cachecol vermelho dado por Etna que o protege até certo ponto de morrer prematuramente. E assim começa este episódio de Masterch... erm, Prinny!
Está-se bem lá na aldeia. |
Tal como muitos jogos deste género, PRINNY - Can I Really Be the Hero? apresenta um grafismo simples mas bonito, com cenários 3D e sprites, sendo que a acção decorre toda neste plano. Os cenários são bastante variados e vão mudando consoante a altura do dia em que se jogue, dentro do jogo claro. Os sprites são também bastante variados, com excelentes animações e algumas bastante hilariantes, sobretudo no que toca às expressões dos pobres Prinnies. Em termos de execução, a frame rate do jogo costuma ser sólida ainda que possa haver algum slowdown em certas partes com muitos objectos ao mesmo tempo. Ainda assim, isto consegue ajudar em certas batalhas mais difíceis.
Um dos bosses gulosos. |
A parte sonora é um misto na minha opinião. A música é catchy e preenche bem o seu espaço em cada nível mas não é algo que fique permanentemente na memória. Já o voice-acting fica e de que maneira! Quase todos os Prinnies falam e as vozes deles são extremamente irritantes. Mas isto é propositado e no final até resulta bem. Todos eles aparentam um nervosismo extremo e passam o tempo todo a lamentarem-se do que lhes poderá acontecer se não conseguirem satisfazer o desejo da sua mestre. Mas o pior no meio disto tudo é passarem todo o santo tempo a dizerem "DOOD", sejam no inicio, meio ou fim das frases. Se acham que o Naruto é irritante por acabar as frases em "Dattebayo", os Prinnies ganham a taça e a internet nesse campo.
Prinny ataca que nem um doido. |
Em termos jogáveis, PRINNY: Can I Really Be the Hero? é bastante simples de jogar com o nosso pequeno pinguim a usar espadas para os ataques, que resultam em combos, a usar o seu salto de cu para atordoar inimigos e pressionar botões e ainda com um botão para rodopiar e evitar alguns projécteis ou simplesmente para ganhar balanço num salto mais comprido. Existe ainda um ataque em que o nosso Prinny simplesmente se suicida. O porquê disto, não faço a menor ideia, deve ser mesmo pelo gozo. E de gozo está este jogo cheio, a começar pela dificuldade, que escala em menos de nada, do razoavelmente fácil para o estupidamente difícil, tudo isto porque à medida que anoitece no jogo, os níveis vão ficando mais complicados, com mais armadilhas, inimigos mais fortes e por aí fora. Até os bosses mudam! O bom, é que podemos começar pelo nível que bem entendermos mas da primeira vez, é um tiro no escuro. É por isso que temos 1000 vidas. Sim, leram bem, 1000 vidas! E acreditem, vão perder muitas e muitas pelo caminho, mesmo em Normal, que podemos levar 3 toques antes de morrermos. Isto é especialmente irritante nas batalhas com os bosses pois temos de recomeçar a mesma do início.
As conversas com Etna são sempre assim. |
O jogo conta ainda com vários collectibles para se irem apanhando, sendo que alguns deles permitem desbloquear o Asagi Mode, também este facilmente desbloqueável por código, onde jogamos com Asagi, outra personagem criada pela Nippon Ichi. Esta aventura é ainda mais difícil do que a de Prinny e o objectivo é mesmo combater os Prinnies com o objectivo de ver quem merece ser a personagem principal. Como disse acima, este jogo é só gozo. Outro exemplo disso, é um dos inimigos se chamar Metal Gear YAY...
Doooooooooooood! |
E com isto penso que já vos transmiti uma boa ideia da insanidade que este PRINNY: Can I Really Be the Hero? é. Mais tarde saiu uma sequela intitulada Prinny 2: Dawn of Operation Panties, Dood! que, feliz ou infelizmente, não saiu na Europa (mas saiu no Estados Unidos). Seja como for, este é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: skates, mauzões e afins no Game Boy.
MURRALHÕES DE FORÇA:
Já não passava aqui à algum tempo. Para além da falta de Dragon Quests também acho muito estranho a falta de sidescrollers 2D na PSP. Já experimentei o Prinny mas não sou grande fã do estilo "preso" de saltos estilo Castlevania 1 ou Ghosts n Goblins. Acho que fico limitado a procurar por joias em 2D para a PS1 e jogando-as no emulador na PSP.
ResponderEliminar...Mas mesmo assim tenho que voltar ao jogo. Não existem muitos jogos por ai com a piada e diálogos dos jogos da Nis.
Os saltos neste jogo são um bocadinho frustrantes em certas ocasiões. Comprei o jogo mais por estar barato do que outra coisa, até porque prefiro os 2D à antiga nas 8 e 16-bits embora goste de alguns dos que se fazem actualmente.
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