A mesma capa. |
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Motor gráfico: Blue Engine
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 22-09-2011 (JP), 27-09-2011 (EUA), 28-09-2011 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Puzzler, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (5578KB Mínimo) Compatível com função de vibração, HD 720p, 1080p, Compatível com 3D
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez. Mas é para voltar a jogar.
(Este tempo está uma treta e não gosto nada!)
O mesmo texto... |
No seguimento da análise anterior, creio que não há mesmo necessidade de voltar a contar a história de como este exemplar veio cá ter nem em que circunstâncias. Isso vocês já sabem caso tenham lido a dita análise. Não leram?! Então façam o favor de o fazer antes de prosseguir. Não querem?! Bom, então não posso sugerir mais nada a não ser verem vídeos no YouTube mas aí não há análises minhas, só ranting, gameplays e aquisições. Mas é melhor do que nada e passemos ao que interessa.
A mesma tralha. |
Shadow of the Colossus é aquele grande jogo que surgiu depois de ICO, concebido pela mesma equipa mas com uma abordagem completamente diferente do seu antecessor. Se este era minimalista e até um pouco claustrofóbico visto passar-se dentro de uma fortaleza o que nos restringia um pouco a nossa liberdade de exploração, SOTC decorre num imenso mundo aberto onde podemos cavalgar a nosso bel-prazer, em vez de levar a cabo a nossa missão. Esta é simples, derrotar 16 colossos enormérrimos com o intuito de reviver a nossa mais que tudo Mono, uma rapariga que aparentemente se encontra num estado vegetativo. Para tal, o nosso herói Wander conta com a ajuda do seu cavalo Agro para percorrer esta sequela espiritual de ICO que é na verdade uma prequela no mesmo universo. Confusos? Não há razões para tal.
E o mesmo inlay bonito. |
Tendo sido alvo do mesmo tratamento, SOTC mostra-se agora com uns visuais bem mais bonitos que aqueles que vimos na PS2 (que já eram bonitos), correndo a 30 frames constantes e sem quebras aparentes, mesmo nas batalhas contra os gigantes inimigos, tudo isto a 1080p. No original havia sempre um ou outro colosso que se tornava mais difícil de passar devido ao slowdown que se fazia sentir mas nesta versão isso não acontece e quando as coisas são lentas, é mesmo porque é assim que têm de ser e não por falha técnica. Visualmente é um jogo bastante atractivo, com paisagens lindíssimas mas a meu ver sofre do mesmo mal de ICO (embora isso seja apenas a minha opinião) e as cores parecem-me um bocado esbatidas mas no geral cumprem a sua função. As animações são muito boas, especialmente as de Agro que se comporta como um cavalo real ao contrário de outros que já vimos noutros jogos. O jogo também faz uso do 3D mas, pela mesma razão do anterior, não pude desfrutar dessa funcionalidade.
Antes de Skyrim, era assim! |
Apesar de ter uma banda sonora orquestral, SOTC apenas faz uso da sua música durante as cutscenes, em pontos específicos do mapa ou nas batalhas contra os colossos. E é aqui que se faz sentir o poder musical das suas composições, trazendo adrenalina à acção. Durante o resto do jogo, o som ambiente impera, destacando o minimalismo e bucolidade das paisagens que podemos explorar e apreciar. O voice-acting, tal como em ICO é numa língua estranha mas é mais utilizado do que no jogo anterior e funciona bem dado o universo no qual estamos inseridos.
"Pequenote, estás perdido?" - indaga o colosso. |
Derrotar colossos é uma tarefa hercúlea, à primeira vista mas também é das coisas mais divertidas que fiz num jogo em toda minha vida. Cada colosso tem a sua manha, os seus devaneios diga-se assim, e nenhuma batalha é igual à anterior. Se ICO tinha puzzles, SOTC também tem puzzles e estes traduzem-se nesta batalhas. Para derrotar os colossos temos de os atingir em pontos específicos que podem ser mais do que um e para tal temos de usar a nossa espada para os descobrir. Só então podemos tentar derrubá-los, algo que implica primeiro escalar os bichos, através dos seus corpos maciços tentando não ser derrubado no processo. E as batalhas não se travam só na terra mas também nos céus e até debaixo de água. Para encontrar os colossos, Wander conta com a sua espada que emite um raio de luz na direcção dos ditos, bem como a ajuda de Agro não só para cavalgar até ao destino mas também para o ajudar em certas batalhas. Não obstante, Wander também tem um arco e flechas para o ajudar em certas instâncias. Obviamente, e com o decorrer da história, vamos ficando mais fortes e com mais vitalidade mas isto também pode ser obtido através de uns frutos que nos aumentam a vida e as caudas prateadas de uns lagartos que nos aumentam a stamina. Quanto mais stamina tivermos, maiores e mais poderosas serão as nossas estocadas com a espada, sendo mesmo possível derrotar um colosso em dois ou três golpes bem dados (até com um é possível).
Let there be light! |
Para esta versão em particular, Fumito Ueda, o criador de ambos os jogos considerou utilizar alguns colossos que não chegaram a entra na versão original de PS2 mas chegou à conclusão, juntamente com o resto da equipa, que isto não seria boa ideia nem sequer seria visto com bons olhos por parte do público alvo que iria considerar esta inclusão como algo feito um pouco em cima do joelho e pouco fiel ao material original. E até foi melhor assim.
Vais ter de ir ao chão... |
E assim se chega ao final desta dupla análise a esta colectânea fabulosa. Shadow of the Colossus é uma excelente sequela/prequela de ICO que todos vós devem jogar, seja na PS2 ou na PS3, dependendo muito do vosso purismo como fãs. Eu fiquei contente de ter jogado esta versão, não me importava de ter as originais mas não é algo que seja prioritário. Sem sobra de dúvida que este Shadow of the Colossus é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: uma breve análise a um port de um jogo bastante conhecido que saiu originalmente na GameCube.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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